contador ERNANI - CRONICAS E POESIAS E SONETOS

quinta-feira, 12 de maio de 2022

 



PRIVATIZAÇÃO É TRAIÇÃO E CRIME DE LESA A PÁTRIA

 

     Dilma Rousseff: "A privatização da Petrobras é uma traição ao Brasil e ao povo".

 

     Ato contra plano do governo de venda de estatais contou também com a presença de Lula e líderes de movimentos sociais.

 

     Em comemoração aos 67 anos da Petrobras e em defesa das empresas estatais e dos serviços públicos, foi realizado neste sábado (3), por meio de redes sociais, o ato “Em Defesa da Soberania Nacional e Pelo Povo Brasileiro”.

 

     Organizado pelo Comitê de Luta Contra as Privatizações, Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo, Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e Plataforma Operária e Camponesa da Água e da Energia, o ato contou com participação dos ex-presidentes Luís Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, de parlamentares, lideranças de movimentos sociais como João Pedro Stedile e Guilherme Boulos, além de representantes de centrais sindicais.

 

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     O impacto da agenda de privatizações do governo federal sobre o aumento do desemprego, o preço dos combustíveis e dos alimentos, além do aumento da degradação da meio ambiente e dos direitos sociais, foram os principais temas tratados pelos participantes no evento.

 

     O ato ocorreu dois dias depois da votação do Supremo Tribunal Federal (STF) que reafirmou a liberação da venda de refinarias da Petrobras por parte do governo sem aval do Congresso.

 

     Um dos primeiros a falar, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, destacou a importância da luta em defesa da Petrobras, maior empresa estatal do país, que já vendeu mais de 16,2% de suas ações, desde 2018.

    

     A Petrobras é símbolo da defesa da soberania porque é uma empresa que nasceu por responsabilidade do povo brasileiro que teve coragem de dizer que o Brasil tinha petróleo. E acabou se tornando uma empresa que tem capacidade e conhecimento tecnológico como nenhuma outra empresa no mundo”, afirmou Lula.

 

     A submissão do atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao governo norte americano, também foi ponto destacado por Lula. “Quando você tem um presidente da República lambendo as botas do governo americano, que é tão troglodita quanto a nossa, [vemos que] o país está correndo o risco”, afirmou o ex-presidente.

 

     :: Coluna | Privatizar refinarias da Petrobras: um atentado à razão::

 

     Lula também destacou que soberania diz respeito à possibilidade da construção de um país que cuida de sua população. “Soberania quer dizer defender nossas fronteiras, mas também cuidar das nossas florestas, nossa água, cuidar do índio, cuidar do negro. E o Estado deve assumir a responsabilidade pelo bem estar social de 110 milhões de brasileiros, e não permitir a interferência de nenhum outro país”, concluiu Lula.

 

     A relação entre o desmonte de empresas estatais e a soberania alimentar foi tema tratado pelo representante do Movimento Trabalhadores Sem Terra (MST), João Pedro Stedile. Segundo o dirigente, a alta do preço dos alimentos é exemplo explícito do impacto que as políticas privatistas do governo nas condições de vida do povo.

 

     A alta dos produtos alimentícios que estamos vendo hoje, não é por falta de produção, e não é porque os agricultores estão ganhando mais, mas sim porque não há nenhum controle estatal sobre eles. O governo não controla o estoque e com isso as empresas fazem especulação e colocam o preço que quiserem. E o governo do capitão genocida faz isso porque está se lixando para a fome e o preço dos alimentos, porque ele é representante do interesse dos bancos e das corporações", pontuou Stedile.

 

     ::Leia mais: Lucros altos, investimentos baixos: como o desmonte da Petrobras impacta na sua vida::

 

     Empresas públicas como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a Caixa Econômica, que também estão sob ameaça de privatização, têm influência na capacidade de produção do agricultor. Segundo Stedile, são empresas que fazem a “retaguarda de apoio aos agricultores, e mesmo na habitação popular.”

      A condição atual de importante empresa nacional, como os Correios, e a luta dos trabalhadores da estatal contra seu sucateamento foi fato lembrado  por Atnágoras Lopes, representante da CSP Conlutas.

 

     Acabamos de vivenciar a heroica greve dos Correios, de 35 dias, em que foram retirados mais de 50 direitos históricos dessa categoria, tudo com isso para responder a sanha desse governo privatista. Por isso é importante lembrar desse um dia para fortalecer a unidade dos trabalhadores, para enfrentar e inclusive botar para fora esse governo”; destacou Lopes.

 

     Liderança do Movimento Negro Unificado, Vania Vieira, enfatizou como o desmonte do estado em processo, defendido principalmente pelo ministro da economia Paulo Guedes, impacta a vida de todos os brasileiros, principalmente das mulheres negras e periféricas.

 

     Enquanto mulher negra que lutou a vida inteira pelos direitos das mulheres, da juventude e da população negra em geral, nós somos as que mais perdemos com a venda das riquezas e perda da soberania do país. Por isso chamamos todos a fazer parte dessa luta contra a venda das empresas nacionais”, defendeu Vieira.

 

     Finalizando o ato, a ex-presidenta Dilma Rousseff, denunciou as políticas neoliberais do governo Bolsonaro, alertando para o fato de que suas medidas desastrosas não são fruto somente de incompetência, mas representam um método e ação sistêmica.

 

     Essas políticas de privatização evidenciam que, subordinado ao liberalismo e subserviente aos interesses dos EUA, esse governo age deliberadamente para desnacionalizar nossas riquezas. Tudo isso é uma traição ao Brasil e ao nosso povo”, afirmou Rousseff.

 

     Concluindo sua fala, ela trouxe a importância de uma mobilização nacional constante contra o governo, que tenha como foco a defesa da Petrobras. “Os defensores da privatização devem ser enfrentados e combatidos energicamente onde quer que possamos lutar contra eles, pois diante de um governo que produz tanta devastação não há outro caminho senão lutar para tirá-lo do poder. O futuro do Brasil será tão mais desastroso quanto mais impunemente se Bolsonaro continuar agindo contra a Petrobras”, concluiu.

 

Edição: Lucas Weber

 

     Comentário:

 

     O ex-presidente Lula foi o primeiro a incentivar os ruralistas a fazerem as pastagens no Amazonas e a derrubarem a floresta, como um neoliberal a serviço do capitalismo internacional.

     A ex-presidenta Dilma disse que privatizar o Pré-sal era traição ao Brasil e ao seu povo, depois, foi a favor das privatizações dos ativos da Petrobras, como uma neoliberalista e entreguista.

     Ambos têm telhado de vidro e não podem jogar pedra no telhado do vizinho.

     Privatização é sinônimo de traição e de crimes de lesa a pátria, mas todos os criminosos estão impunes e no governo. A Justiça está cega e tem medo de represálias das Forças Armadas que estão no mesmo barco. Todos os políticos são neoliberais e entreguistas dos EUA. O povo está no mato sem cachorro.

     Sem o Pré-sal e a Petrobras o povo está entregue a sanha dos bandidos estrangeiros que vão esmagar esse povo com inflação e deflação, vão continuar com os aumentos dos combustíveis e nenhum presidente poderá fazer nada contra esses piratas internacionais que vão mandar e desmandar no Brasil.

     Contra a alta da inflação só tem um jeito é congelar os preços para parar com a escalada inflacionária.

 

Ernani Serra

 

https://vermelho.org.br/2020/10/04/dilma-afirma-que-privatizar-a-petrobras-e-trair-o-brasil-e-o-povo/

 

https://veja.abril.com.br/economia/depois-de-arrecadar-r-15-bi-dilma-afirma-que-libra-nao-foi-privatizacao/

 

https://www.youtube.com/watch?v=K7zEqqoSrDg

 

 

Pensamento:   Ainda que a traição agrade, o traidor é sempre odiado.

 

Miguel de Cervantes

 

 

 

 

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