contador ERNANI - CRONICAS E POESIAS E SONETOS

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018




PRIVATIZAÇÕES E CORRUPÇÕES


     O Brasil começou a ficar em crise no governo de Juscelino Kubitschek (JK) com os favorecimentos das indústrias automobilísticas estrangeiras invadindo o mercado nacional. Essas foram as suas metas:
     Manteve o regime democrático; - Elaborou o famoso Plano de Metas em 1956; - Permitiu a abertura da economia brasileira ao capital estrangeiro; - Iniciou a indústria automobilística; - Construiu nossa capital Federal (Brasília).
     Juscelino em sua campanha disse: "farei o Brasil crescer 50 anos em 5", e o sinônimo de crescimento naquela época eram industrias. O presidente favoreceu o capital estrangeiro e sua entrada no Brasil, contratou o renomado Oscar Niemeyer e o talentoso Lúcio Costa para construir a nova capital federal. Estreitou laços com países capitalistas, adotou medidas a favorecer macro-empreendedores e não se preocupou com as críticas.

     Foi com essas metas governamentais de JK que o Brasil pela primeira vez se deparou com a inflação galopante e uma dívida externa sem precedentes na história deste país. JK foi o presidente entreguista do capital estrangeiro e deixou o Brasil numa grande crise financeira e a mercê dos banqueiros internacionais. JK foi o primeiro presidente que afundou o país em nome de um progresso que só beneficiou o mercado internacional e os banqueiros que financiou toda essa fantasia e vaidade do presidente JK.
     Desde o governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC) que o nosso país vem sendo sucateada pelas privatizações e leilões criminosos de Lesa a Pátria. Apesar de todas as privatizações do FHC o Brasil continuou na mesma crise ou pior, porque as privatizações não foram aplicadas em benefício da crise brasileira e sim, dos banqueiros.
     Se houve uma conspiração para afundar o Brasil foi através das artimanhas dos banqueiros com a conivência da política corrupta da Dilma Rousseff.
     O governo da Dilma Rousseff foi um desastre, um tsunami, um iceberg que atingiu o Brasil e deixou a deriva no mar de lama da corrupção e dos corruptores. A Dilma Rousseff recebia dinheiro dos banqueiros e fazia que estava aplicando e deixava as obras pela metade, dinheiro jogado no lixo; e foi dessa maneira que o país faliu, e agora está com uma dívida incalculável para pagar aos banqueiros internacionais. Só de juros compostos por mês é uma fortuna que o Brasil não tem como pagar porque toda fortuna do país está em mãos estrangeiras e no final o povo é que paga o pato.
     Veio o Michel Temer para acabar de afundar o país e a nação brasileira. Esse presidente veio com vontade de entregar o Brasil ao capital estrangeiro e aos banqueiros com o mesmo propósito do governo da Dilma Rousseff. Veio para dar o golpe de misericórdia no Brasil, já que, a economia já estava comprometida só faltava falir a sociedade brasileira. Aí começou as PECs e leis austeras contra o povo brasileiro e a favor dos empresários internacionais e do poder econômico poderoso nacional.   Os responsáveis pelas dívidas do país nada sofreram e estão punindo um povo sofrido e inocente.
     Chegou a era Bolsonaro que está com as mesmas idéias da Dilma e do Temer com relação às privatizações, já criou uma secretaria de privatizações no seu ministério e já fizeram um cálculo para privatizar os ativos do governo com um lucro de um trilhão e seiscentos bilhões de reais, só que, esse dinheiro todo não vai resolver a crise do Brasil porque o Bolsonaro vai pagar os juros compostos da dívida externa aos banqueiros. Esses presidentes preferem sacrificar e matar o povo a passar um calote nesses magnatas dos bancos por vinte anos.
     O Brasil só vai sair da crise quando houver um governo nacionalista que tenha a coragem de passar um calote nos banqueiros e o capital que iria para os juros compostos ficariam para resolver os problemas internos do país.

Ernani Serra




Pensamento: “Devo não nego, mas só pago quando puder”, esse é o lema para sair da crise imediatamente.

Ernani Serra