contador ERNANI - CRONICAS E POESIAS E SONETOS

domingo, 30 de agosto de 2020


GOVERNO EXTERMINADOR E GENOCIDA

 

 

     Queimadas e desmatamento ameaçam povos indígenas isolados.

28 Agosto 2020

    

     O Informe Trinacional Queimadas e Desmatamento em Territórios com Registros de Povos Indígenas em Situação de Isolamento, divulgado ontem (26), faz um alerta sobre a ameaça que essas ações representam à sobrevivência dos povos isolados da Bolívia, do Brasil e do Paraguai, que habitam regiões da Amazônia, do Grande Chaco Americano e do Cerrado brasileiro.

     A reportagem é de Camila Boehm, publicada por Agência Brasil, 27-08-2020.

     “A perda territorial, causada pelo desmatamento e incêndios, causa deslocamento em busca de locais mais seguros, mas traz outros perigos: abordagem involuntária às populações vizinhas e possível contágio de doenças. A situação é ainda mais complicada pela presença da covid-19, uma pandemia cujo crescimento exponencial compromete seriamente a vida desses povos, a herança viva da América e da humanidade”, concluiu o documento.

     O informe resulta de iniciativa de mais de 20 organizações indígenas e da sociedade civil que integram o Grupo de Trabalho Internacional sobre os Povos Indígenas em Situação de Isolamento e Contato Inicial (GTI PIACI) e que representam essas três regiões, diante do aumento na incidência de incêndios florestais e na taxa de desmatamento no ano passado.

     Segundo o relatório, esse cenário começa a repetir-se em 2020, na medida em que as queimadas se estendem novamente pela Amazônia e pelo Grande Chaco Americano. A conclusão é que essa situação agrava a condição de extrema vulnerabilidade dos grupos isolados, porque os incêndios e o desmatamento destroem os territórios com os quais os povos têm dependência e são base de sua sobrevivência e de sua cultura.

Riscos

     Para o especialista regional em questões de Povos Indígenas em Isolamento, consultor da organização Land Is Life e autor principal do relatório, Antenor Vaz, há ações evidentes dos Estados-Nação em uma perspectiva de exterminar esses povos, diante do que chamou de falta de providência dos governos diante de alertas antecipados. Entre os problemas que avançam sobre os territórios dos povos isolados estão a ação do garimpo e de madeireiras ilegais, grilagem de terra, narcotráfico e construção de grandes empreendimentos.

     “Existe uma ausência não só de definição de políticas e implementação de políticas, mas também existe uma presença do estado por meio de um modelo de desenvolvimento, em que promovem a construção de hidrelétricas, o agronegócio, que avança sobre os territórios, queima e invade os territórios dos isolados. E existe uma ausência total do Estado para coibir as ações ilícitas”, declarou.

     Ele alerta para o risco de genocídio dos povos indígenas isolados. Segundo ele, o que caracteriza um genocídio é o extermínio deliberado, parcial ou total, de um grupo indígena, de uma etnia, de uma seção religiosa, seja ela qual for. “O que temos observado nos três países [do relatório] e podemos dizer, de maneira geral, dos sete países [da América do Sul] com povos indígenas isolados, é que esses povos dependem fundamentalmente do seu território. Se você impacta esse território, você está criando condições para que esses povos não sobrevivam”, advertiu.

     Outro resultado apresentado é que um elemento comum na origem do aumento das queimadas é a ação humana, impulsionada por situações como as práticas expansivas do agronegócio e da indústria extrativa – como a madeireira e a garimpeira. Essa situação, aliada à falta de marcos regulatórios efetivos para a proteção dos povos indígenas isolados, faz com que a situação deles seja cada vez mais precária, conforme avaliação no documento.

Dados

     Foram analisados 99 Territórios Indígenas (TI) com registros de povos indígenas em situação de isolamento (PIA, na sigla em inglês) nos três países, constatando-se em 2019 um aumento de focos de calor na ordem de 258% na Bolívia, 259% no Brasil e 185% no Paraguai, na comparação com 2018. Os focos de calor detectados nas 32 unidades de conservação (áreas protegidas) também com presença de PIA em 2019, subiram 744% na Bolívia, 347% no Brasil e 44.150% no Paraguai, na comparação com 2018.

     Para as análises, foram usados dados de fogo ativo – conhecidos também como focos de calor ou focos de queimada – de satélite do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Com base nesses dados, foram elaborados informes locais de incêndios pela Coordenação de Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) no Brasil, a Iniciativa Amotocodie (IA) no Paraguai, e a Central Indígena de Comunidades Tacana II do Rio Madre de Dios (CITRMD) na Bolívia.

     Com base nos dados da Fundação Nacional do Índio (Funai), foram identificados 114 registros de presença de povos indígenas em situação de isolamento (PIA), incluindo confirmados, em estudo ou em informação. Destes, 81 estão em áreas protegidas (em terras indígenas ou em unidades de conservação) e foram considerados para este informe. Um total de 33 registros não estão em áreas legalmente delimitadas e, por isso, não foram avaliados.

Recomendações

     O documento propõe recomendações para a implementação de medidas de proteção desses povos e de seus territórios. Para as Casas Legislativas dos três países, recomenda-se que legislem sobre uma proposta de Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo, que resulte em um plano de prevenção e combate aos desmatamentos na Amazônia, no Grande Chaco e no Cerrado.

     Para a sociedade civil e Estados-Nações, a sugestão é que apoiem as iniciativas de povos indígenas com histórico de contato e suas organizações, fortalecendo, por exemplo, a formação de brigadas indígenas de combate e prevenção a incêndios, além de apoiar a autoproteção dos territórios. Em relação aos organismos multilaterais, pede-se uma atuação mais incisiva em relação aos Estados em uma perspectiva de combate a incêndios e destruição de territórios indígenas e unidades de conservação.

     Questionada sobre o alerta de ameaça de genocídio contra os povos indígenas isolados constante no relatório, a Fundação Nacional do Índio (Funai) disse, em nota, desconhecer o teor do documento citado e informou que, em parceria como Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo-Ibama), atua na execução de atividades de Manejo Integrado do Fogo (MIF) em terras indígenas, adotando atividades de prevenção e de combate a incêndios florestais nessas áreas.

     A Agência Brasil pediu posicionamento dos Ministérios do Meio Ambiente e da Justiça, que destinaram a demanda à Funai e ao Conselho da Amazônia da Vice-Presidência. A reportagem aguarda resposta do conselho.

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     Comentário:

 

     Esse governo não tem nenhuma empatia com a floresta, nem com os animais e muito menos com os povos indígenas, é destituído de humanidade, está se portando como um bárbaro. Está destruindo a floresta Amazônica como foi destruída a floresta Atlântica, só que, os problemas vão se agravar não só nacional como internacional.

     Está querendo expulsar os índios isolados através do desmatamento e do fogo criminoso na floresta para que se tornem mendigos nos centros urbanos. Sem a floresta não haverá caças e nem água para a sobrevivência dos índios e nem dos brancos ribeirinhos.

     Esse governo vai ficar na estória da maldição como ficou Nero, Esse governo não tem sensibilidade e nem sentimento humanitário em favor das vidas que estão sendo ceifadas pelo fogo no Amazonas. Esse governo só se importa com o mercado de commodities, agronegócios, pecuárias, capitais estrangeiros, etc. O povo que se exploda.

     Esse é o tipo de governo Neoliberal que defende a liberdade absoluta do capitalismo e da intervenção mínima do Estado. É um antipatriota que prefere entregar tudo e todos nas mãos dos estrangeiros e se tornar escravo desse sistema egoísta e egocentrista que é o capitalismo neoliberal.

     Esse governo é responsável pelo extermínio da floresta Amazônica incluindo a fauna, a flora e as nações indígenas, Está cometendo um ato de genocídio indireto contra os povos indígenas e contra a fauna e a flora. Está sendo conivente com os atos de barbárie.

     O governo detonou a maior bomba nuclear (Bomba do Tzar) no Amazonas destruindo toda a floresta Amazônica.

 

Ernani Serra

 

https://www.politize.c https://outraspalavras.net/outrasmidias/como-o-governo-sabota-ibama-e-acao-contra-o-garimpo/?fbclid=IwAR1pybu2smR5ox8lX6eV-AmGSZlVTY_Iwn5X9IjkYFmkjkcxaWbGZyNP5xkom.br/genocidio-o-que-e/

https://outraspalavras.net/outrasmidias/como-o-governo-sabota-ibama-e-acao-contra-o-garimpo/?fbclid=IwAR1pybu2smR5ox8lX6eV-AmGSZlVTY_Iwn5X9IjkYFmkjkcxaWbGZyNP5xk

https://www.metropoles.com/brasil/meio-ambiente-brasil/governo-suspende-acoes-contra-desmate-e-queimadas-na-amazonia-e-no-pantanal?fbclid=IwAR2sjwIZB97R6hPpQnHx9BKVEC4bNl88HsYWEzTsz94F1CnfCxBAJXckGbc

http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/602306-queimadas-e-desmatamento-ameacam-povos-indigenas-isolados?fbclid=IwAR1c_gozOcjIrHmuTiOL4ku9JoxYw3KtM9eCjf6zYQ2jtzD12oM80qsy1q4

https://www.youtube.com/watch?v=zDv-XPNOz2s&feature=share&fbclid=IwAR1ulutIK4eP8_Tdi-knwspXS6ul5TJpWfiL5egLDyrPsfeZw7SOw_8w_wg

https://www.redebrasilatual.com.br/ambiente/2020/08/governo-bolsonaro-bloqueia-recursos-para-combate-ao-desmatamento-e-queimadas-na-amazonio-e-pantanal/?fbclid=IwAR3pLsC-rcIJXPthRETihdUH6r2yJPW6qYz8Yv95g33nK14StKtcIV7-RZc

Pensamento: Governos genocidas são aqueles que destroem as florestas para destruir as vidas.

Ernani Serra

 

sábado, 29 de agosto de 2020

 

              


IPTU – LEI INCONSTITUCIONAL


     Quem elaborou a Constituição Federal foram grupos políticos com a intenção de arrecadar fundos para os municípios de maneira indevida através de impostos (IPTU, ITU, ITR, etc.) que deixa o contribuinte inadimplente ou sem o direito a propriedade.

     Alguns dos contribuintes não veem problema em priorizar outras contas e não pagar o IPTU 2020, por conta disso esse tributo é um dos principais responsáveis pela dívida ativa dos cidadãos. Deixar de pagar o imposto pode resultar em perda do imóvel na Justiça. ... Caso o morador perca o processo, o imóvel pode ir à leilão.

     Está mais do que claro que, as prefeituras do Brasil são as verdadeiras proprietárias dos terrenos e dos imóveis dos pseudos proprietários civis (contribuintes). São pseudos porque não são os verdadeiros donos de suas propriedades e sim, as prefeituras; se os proprietários civis (contribuintes) fossem donos jamais alguém poderia penhorar ou leiloar os seus imóveis ou terrenos.

     Esses impostos só deveriam ser cobrados uma só vez, no ato da compra do imóvel ou terreno, estão cobrando todos os anos de maneira indevida como se todos os anos o proprietário estivesse comprando os imóveis ou terrenos. As prefeituras não podem penhorar e nem se apoderar indevidamente dos imóveis residenciais das famílias, pois esses imóveis são inalienáveis e impenhoráveis conforme o texto abaixo:

     O imóvel utilizado como residência da família, portanto, é considerado como bem de família independentemente de qualquer registro prévio segundo a lei n. 8.009/90, sendo, pois, impenhorável, não respondendo por qualquer dívida, salvo as hipóteses previstas na referida lei.

     O bem de família nada mais é do que o imóvel utilizado como residência da entidade familiar, decorrente de casamento, união estável, entidade monoparental, ou entidade de outra origem, e é protegido por previsões legais específicas, em lei especial e no Código Civil. A impenhorabilidade é o elemento fundamental do instituto do bem de família, sendo o bem, via de regra, resguardado contra execução por dívidas. Na realidade jurídica nacional faz-se interpretação extensiva da proteção da moradia para atingir o imóvel onde reside pessoa solteira, separada ou viúva (vide súmula 364 do STJ1).

     Essas leis governamentais só são elaboradas para prejudicar o poder aquisitivo do povo brasileiro e só são executadas quando beneficiam o governo. Sempre há brechas para prejudicar o contribuinte e favorecer os governantes.

 

Ernani Serra

 

https://www.google.com/search?q=o+que+%C3%A9+iptu+e+para+que+serve&rlz=1C1PRFC_enBR848BR848&oq=o+que+%C3%A9+IPTU+&aqs=chrome.3.69i57j0l7.2120398j1j15&sourceid=chrome&ie=UTF-8

 

https://www.migalhas.com.br/depeso/266579/impenhorabilidade-do-bem-de-familia-efeitos-praticos-de-seu-registro-nos-termos-do-codigo-civil#:~:text=O%20im%C3%B3vel%20utilizado%20como%20resid%C3%AAncia%20da%20fam%C3%ADlia%2C%20portanto%2C%20%C3%A9%20considerado,hip%C3%B3teses%20previstas%20na%20referida%20lei.

 

Pensamento: Impostos são grilhões governamentais que submetem a população do Brasil.

 

Ernani Serra

 

 

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

 

                                                                           


BOMBA DO TZAR

 

     A bomba atômica soviética poderosa demais para ser lançada duas vezes.

Stephen Dowling. Da BBC Future.

·         29 novembro 2017.

     Na manhã de 30 de outubro de 1961, um bombardeiro Tupolev-95 decolou da base de Olenya, na península de Kola, no norte da então União Soviética.

     A aeronave era uma versão modificada da que entrara em serviço alguns anos antes: um monstro de quatro motores, imbuído da missão de carregar as bombas nucleares russas.

     A década anterior tinha registrado um enorme salto no programa bélico russo. URSS e EUA tinham lutado lado a lado na Segunda Guerra Mundial, mas o relacionamento esfriou nos anos seguintes, dando lugar à Guerra Fria.

     E a rivalidade com uma potência nuclear fez com que os soviéticos tivessem apenas uma opção - correr atrás do tempo perdido. E rápido. Testes e mais testes.

     Em 29 de agosto de 1949, os soviéticos testaram seu primeiro artefato nuclear, conhecido como "Joe 1" no Ocidente, nas estepes remotas do que hoje é o Cazaquistão. Usaram inteligência obtida junto ao programa atômico americano. Nos anos seguintes, houve testes e mais testes - 80 ao todo.

Apenas em 1958, os soviéticos testaram 36 bombas.

     Mas nada se comparava à que carregava o Tupolev-95. Uma enorme bomba, grande demais para caber no compartimento de carga da aeronave.

     O artefato tinha 8 metros de comprimento e 2,6 metros de diâmetro, pesando mais de 27 toneladas. E um formato cilíndrico bem similar ao de "Little Boy" e "Fat Man", as bombas despejadas pelos EUA sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, em 1945.

     A bomba soviética era conhecida por uma miríade de designações técnicas - Projeto 27000, Produto Código 202 e RDS-220. Destruidora de cidades.

     Mas tinha ficado mais conhecida como "A Bomba do Czar".

Era mais do que uma simples bomba. Era o resultado de uma tentativa de cientistas soviéticos de criar a mais potente bomba nuclear do mundo, com o aval do então premiê, Nikita Kruschev.

     Era uma destruidora de cidades, uma arma de último recurso.

     O Tupolev, pintado de branco para mitigar os efeitos do clarão da bomba, chegou perto de seu alvo, Nova Zemlya, um arquipélago esparsamente habitado no Mar de Barents.

     O piloto, o major Andrei Durnotsev, conduziu a aeronave até a Baía de Mityushikha, um campo de testes soviético, a uma altura de 10 mil metros.     Uma aeronave menor, um Tupolev-16, voava ao lado, pronto para filmar a explosão e monitorar a radiação no ar.

     Para que os dois aviões tivessem chance de escapar da explosão - e o cálculo era de que havia apenas 50% de chance disso -, a "Bomba do Czar" foi liberada com o auxílio de um paraquedas.

     A bomba iria descer devagar até uma altura pré-determinada (cerca de 3,9 mil metros) e detonar.   Naquele momento, os dois aviões deveriam estar a pelo menos 50 quilômetros dali, o que deveria ser distante o suficiente para que sobrevivessem.

     A bomba explodiu às 11h32m (no horário de Moscou). Criou uma bola de fogo de cinco milhas de largura e que podia ser vista de uma distância de 1 mil quilômetros. A nuvem em formato de cogumelo atingiu uma altura de 64 quilômetros e uma largura que chegou a 100 quilômetros. De longe, deve ter sido uma visão impressionante.

     Em Novaya Zemlya, porém, os efeitos foram catastróficos. Em Severny, a 55 quilômetros do epicentro da explosão, todas as casas foram destruídas. Em locais a centenas de quilômetros da zona de detonação, houve todo o tipo de danos - de janelas explodindo a casas desabando.  Comunicações por rádio sofreram interferência por mais de uma hora.

     Durnotsev escapou por um milagre: a onda de choque da bomba fez com que o Tupolev-95 perdesse mais de 1 mil metros de altitude antes que o piloto recuperasse o controle.

     Um cinegrafista que testemunhou a detonação fez um relato.

     "As nuvens sob a aeronave e à distância foram iluminadas por um clarão poderoso. O mar de luz se espalhou e fez com que até as nuvens ficassem transparentes. Naquele momento, a aeronave emergiu de duas camadas de nuvens e, abaixo, uma imensa e brilhante bola laranja estava emergindo. Era poderosa como Júpiter. Devagar e silenciosamente, ela crescia e parecia sugar a Terra".

     A bomba liberou uma quantidade inacreditável de energia, estimada por especialistas em algo em torno de 57 megatons - ou 57 milhões de toneladas de TNT. Isso equivale a mais de 1.500 vezes o poder destrutivo das bombas de Hiroshima e Nagasaki combinadas e 10 vezes mais poderoso que todas as munições usadas na Segunda Guerra Mundial.

     Sensores detectaram que a onda de choque da bomba deu três voltas ao mundo.

     Uma explosão desse quilate não poderia permanecer secreta por muito tempo. Os EUA, por exemplo, tinham um avião espião a apenas alguns milhares de quilômetros da zona de testes, equipado com um instrumento para detectar explosões nucleares. Dados coletados por essa aeronave foram usados por uma comissão internacional para calcular o poder da bomba soviética.

     Protestos internacionais logo surgiram, não apenas de Washington e do Reino Unido, mas também de vizinhos dos russos, como a Suécia. O único aspecto positivo foi que a detonação aérea evitou o contato com o solo e deixou uma quantidade surpreendentemente baixa de radiação.

     Isso poderia ter sido bem diferente. Uma mudança no design evitou que a "Bomba do Czar" fosse duas vezes mais poderosa.

     Um dos arquitetos deste formidável artefato foi um fisico soviético chamado Andrei Sakharov, um homem que posteriormente ficaria mais famoso por suas tentativas de livrar o mundo das mesmas armas que ele tentou criar. Sakharov era um veterano do programa atômico soviético e fez parte da equipe que construiu as primeiras bombas da URSS.

     Sakharov começou a trabalhar em um artefato do tipo "fissão-fusão-fissão", uma bomba que geraria mais energia a partir dos processos em seu núcleo.

     Para isso, deutério (um átomo instável de hidrogênio) era envolvido em uma camada de urânio enriquecido. O urânio capturaria nêutrons do deutério em ignição e iniciaria sua própria reação. Sakharov batizou o processo de "bolo de camadas".

     E essa descoberta permitiu que a URSS construísse sua primeira bomba de hidrogênio, um artefato muito mais poderoso que as bombas atômicas anteriores.

     Sakharov cumpriu a missão dada por Kruschev: construir a bomba mais poderosa de todas.

     Os soviéticos precisavam mostrar que poderiam ultrapassar os EUA na corrida armamentista, de acordo com Philip Coyle, ex-coordenador do programa de testes nucleares americanos durante a administração de Bill Clinton (1993-2000), e que passou 30 anos projetando armamentos deste tipo.

     "Os EUA estavam bem à frente por causa do trabalho feito para preparar as bombas de Hiroshima e Nagasaki. E realizaram uma série de testes antes mesmo de os soviéticos realizarem um único. Os soviéticos estavam tentando algo que mostrasse ao mundo que deviam ser temidos. A "Bomba do Czar" foi criada justamente para isso".

     O design original - uma bomba de três camadas, com o urânio separando cada estágio, teria um poder de 100 megatons. Os soviéticos nunca tinham testado nada com esse poder. Alguns cientistas simplesmente acharam que era demais.

     Era tanta potência que não havia garantia de que bomba não envolveria o norte da URSS em uma nuvem radioativa. Isso preocupava especialmente Sakharov.

     "Ele estava apreensivo com a quantidade de radiação que seria criada e os efeitos genéticos em gerações futuras", diz Frank von Hippel, físico e diretor de Assuntos Públicos e Internacionais na Universidade de Princeton (EUA).

     "Foi o início da jornada que o levou de projetista de armamentos a dissidente".

      Antes de a bomba ser testada, camadas de urânio foram substituídas por chumbo, o que diminuiu a intensidade da reação nuclear. Os soviéticos tinham construído uma arma tão poderosa que temiam testá-la em sua capacidade completa. E isso era apenas um dos problemas.

     Os Tupolev-95 tinham sido construídos para carregar armas muito mais leves. A "Bomba do Czar" era grande demais para ser colocada em um míssil e pesada demais para que as aeronaves chegassem ao alvo com combustível suficiente. E, se a bomba fosse poderosa o suficiente, a missão teria apenas de ida de qualquer jeito.

     Coyle, que hoje trabalha no Centro de Controle de Armas e Não-Proliferação, um centro de estudos baseado em Nova York, explica que mesmo armas nucleares podem ser poderosas demais. "É difícil encontrar um uso para ela, a não ser que você queria demolir cidades bem grandes. (A bomba) era grande demais para ser usada".

     Von Hippel concorda. "Essas bombas foram projetadas para você destruir o alvo mesmo se errasse por uma milha. Mas as coisas seguiram de maneira diferente - uma direção do aumento da precisão de mísseis e o uso de ogivas múltiplas".

     Havia ainda outros efeitos da "Bomba do Czar".   O teste tinha potência equivalente a 20% de todos os testes atmosféricos realizados antes e, segundo von Hippel, pode ter determinado o fim deste tipo de procedimento, em 1963. Von Hippel explica que Sakharov estava particularmente preocupado com a quantidade de carbono 14 radioativo liberado na atmosfera.

     "Isso foi mitigado por todo o carbono emitido por combustíveis fósseis na atmosfera, o que diluiu (o carbono radioativo)".

     Sakharov temia que uma bomba maior que a testada causasse um inverno nuclear global, espalhando lixo tóxico ao redor do planeta.

     O físico tornou-se um militante entusiasmado de uma convenção que em 1963 baniu parcialmente os testes nucleares. E se posicionou arduamente contra a proliferação nuclear. Ele foi gradualmente alijado pelo estado soviético e em 1975 recebeu o Premio Nobel da Paz.

     A "Bomba do Czar", aparentemente, teve outro tipo de efeito que o originalmente imaginado.

 

     Comentário:

     A Bomba do Czar foi uma aberração da Ciência Nuclear porque foi detonada sem saber dos seus efeitos e danos ao planeta Terra. Se tivessem detonado com a capacidade de 100 megatons poderia até ter aberto a Terra ao meio pela força da explosão.

     A Era Nuclear foi uma época de insensatez dos cientistas de ambos os lados (Soviéticos e Norte-americanos) numa corrida armamentista ocasionada pelo medo de ambas as partes.

     Nessa corrida maluca os países do primeiro mundo construíram as bombas: de Nêutron; a de Hidrogênio; a bomba atômica etc. Começaram a fazer experiências no solo, no subsolo, e nos oceanos. Esses petardos nucleares causaram uma poluição radioativa no planeta e até deve ter conseguido aumentar o aquecimento global com a liberação desse calor na atmosfera, como também, acho que aumentou as rachaduras nas placas tectônicas e falhas geológicas da crosta terrestre. Foi a era da insanidade científica nuclear. O homem continua na corrida da sua autodestruição.

     O homem está transformando o planeta num planeta radioativo com os acúmulos de lixos atômicos sem saber como eliminar, pois esses lixos são o Calcanhar de Aquiles, é o problema máximo que é inextinguível e indestrutível, são conservados em contêiner e enterrados no solo e concretado para não escapar a radioatividade do lixo atômico na atmosfera ou no meio ambiente. Cada dia que passa o homem se enrola nas suas próprias teias e armadilhas.

 

Ernani Serra

 

https://www.google.com/search?q=explos%C3%B5es+at%C3%B4micas+youtube&rlz=1C1PRFC_enBR848BR848&oq=explos%C3%B5es+at%C3%B4micas+youtube&aqs=chrome..69i57.856934j1j15&sourceid=chrome&ie=UTF-8

 

Pensamento:  O pensamento destruidor do homem está levando a sua própria destruição.

 

Ernani Serra

quarta-feira, 26 de agosto de 2020



FORMIGUEIRO HUMANO


     Superpopulação e Suas Consequências para o Meio Ambiente.

Postado 8 anos atrás.

Por em Recursos Naturais.

     Superpopulação não é o enredo de uma história contada na visão de Hollywood é um problema real que pode resultar em grandes problemas num futuro mais próximo do que imaginamos, assim avaliam estudiosos.   Dois pontos são fundamentais para que o aumento de pessoas no mundo não se transforme em um grande “pesadelo”: transição adequada para um sistema econômico que favoreça o crescimento e que ele seja ligado principalmente, a preservação do meio ambiente.

     Era uma vez 8000 a.C e a população do planeta, calcula-se, era de 5 milhões de habitantes. E muito tempo se passou até que o planeta passou a abrigar cerca de 7,1 bilhões de pessoas. O que mudou? Vivenciamos o problema da superpopulação e quem está sofrendo diretamente com esse “aperto” é o ambiente.

     Você sabia que com a população atual, não levando em consideração as áreas com água do globo, se hipoteticamente resolvêssemos dividir o território, cada pessoa teria apena dois quarteirões de terra ? Não é um cálculo hipotético e sim aquilo que foi revelado durante o recente Rio+20. Obviamente, que alguns países, digamos, estão mais saturados que os outros, algumas cidades mais que as outras.

     Um dos principais problemas da superpopulação mundial é o que vem acontecendo com o meio ambiente. Quanto maior o número de pessoas, é necessário aumentar ainda mais o uso dos recursos naturais e segundo pesquisas, atualmente, podemos considerar que o uso indevido supera 50% da capacidade que tem a natureza  para reposição.

     Ou corremos para controlar esse desperdício de recursos naturais e poupamos a natureza ou as previsões para as gerações futuras não são nada boas.  Daqui há 18 anos, segundo estudiosos, no ritmo que estamos indo, será preciso “encontrar” um segundo planeta terra para dar conta das necessidades da população. Bem estilo filme de Hollywood em que a população luta para sobreviver sem os recursos naturais disponíveis, como se o fim do mundo tivesse chegado.

     Pode parecer tudo muito fantástico, previsões exageradas e situações muito longe de acontecer, mas se você pensar um pouquinho não é, 18 anos, passam muito mais rápido do que podemos imaginar.

     A verdade crua e nua é que o poder de economia mundial foi crescendo, a tecnologia evoluindo, o homem com maior poder aquisitivo, as pessoas consumindo e consumindo e a população crescendo. Todo esse processo aconteceu sem previsões e sem receio de que pagaríamos caro em algum momento por esse abuso devastador do ambiente.

     Superpopulação Brasileira.

     Esperamos que não seja tarde demais, que o mal possa ser remediado,  para isso existem encontros com representantes de governos de vários países, como o Rio+20, onde ideias são colocadas no papel depois de longas discussões. Apesar de que foi um momento onde foi falado do meio ambiente, mas não de superpopulação.

     Como em qualquer tema “delicado” existe uma corrente de pessoas que pensam de um modo e outras de outro modo. No momento, o grupo que coloca a população como a principal vilã dos problemas ambientais é aquele com maior número de adeptos. Porém, a quem nos defenda de sermos os responsáveis pelas desgraças mundiais. Quem está certo ou quem está errado? Não podemos afirmar, porém, sabemos que é um momento importante e que a população, essa grande população mundial, deve fazer a sua parte.

     A Superpopulação e Momento atual do Brasil em relação ao Tema

     O nosso país, segundo estudiosos, está vivendo um bom momento em relação a faixa etária da sua população. Seria um período especial, que só acontece em uma única vez para cada país. Esse momento é chamado de “bônus demográfico” e seria o primeiro passo para fazer parte do grupo de países ricos, alguns em crise agora. Esse período é caracterizado por aquele em que as pessoas na faixa etária adulta, que trabalham e geram renda, é maior do que aquele infantil e de idosos.

     O que significa que os “dependentes” são em número inferior aqueles que podem colaborar para o crescimento do país. A taxa brasileira hoje seria de 45 dependentes para 100 economicamente ativos. O maior número de brasileiros está concentrado na faixa etária entre 20 e 29 anos. O que na prática representaria um aumento significativo na economia do país.

     Porém, no Brasil ou em qualquer lugar do mundo não basta ter uma grande parte da população trabalhando e gerando renda para o país, é preciso que o governo trabalhe para aproveitar a mão de obra e crie mecanismos para crescer sem prejudica ainda mais o meio ambiente.

     A economia em crescimento do Brasil está atraindo os olhos do resto do mundo. O Brasil faz parte do grupo BRICS, junto com a Rússia, a Índia, a China e África do Sul, desses países o que tem a maior população é a China e é o que está aproveitando melhor esse momento de expansão. Porém, o que se observa ainda é que apesar de conseguir retirar uma boa parte da população da pobreza, os chineses estão imigrando para outros países criando praticamente uma China dentro de uma outra cidade.

     Uma outra observação que fazem os estudiosos é que os chineses estão crescendo sem se preocupar com os efeitos negativos que estão causando ao meio ambiente. Segundo pesquisas, dois terços dos rios e lagos da China são contaminado, e mais, na lista de cidades mais poluídas do mundo, de 20, 16 são na China. Milhares de chineses estão ficando doentes pelo uso indevido e sem controle de determinados produtos químicos na produção das fábricas. Como dá para observar é um tipo de crescimento que não interessa a nenhuma população consciente.

     Para crescer sem pagar caro depois é preciso fazer como fez a Coreia do Sul, por exemplo, uma das principais preocupações foi com a educação e a economia foi gerada por pessoas preparadas e conscientes da importância da preservação do meio ambiente.

     A conta infelizmente é simples, mas tem muita gente que prefere não fazê-la ou ignorá-la sem pensar que isso terá um preço num futuro mais próximo do que se imagina. A população cresceu e está crescendo demais, com isso a economia também, a produção para atender a esse aumento de pessoas está consumindo mais do meio ambiente do que ele pode suportar.

 

     Comentário:

     A humanidade está passando por uma situação catastrófica através da explosão demográfica que está virando uma implosão demográfica com tendências a exterminação de todos os seres vivos inclusive a Terra que vai ficar deserta.

     Faz-se necessário que todas as autoridades mundiais tomem cuidados e procurem os meios adequados para evitar essa catástrofe de todos os seres vivos e do meio ambiente.

     Procurem fazer o controle da natalidade mundial para chegar ao equilíbrio socioeconômico e financeiro de todos os países. Parem de incentivar com programas governamentais a explosão demográfica. Parem com as queimadas e incêndios criminosos e os desmatamentos nas florestas. Sem as florestas haverá um colapso no meio ambiente sem perspectivas de renovação; tudo vai abaixo como um castelo de areia, as terras ficam áridas e não produzem mais nada, as águas desaparecem e nada pode ser produzido sem esse precioso líquido. A cadeia alimentar desmorona e vai haver um desequilíbrio na natureza. A natureza vai se revoltar contra o homem e aumenta ainda mais os seus problemas nesse planeta Terra.

     Deus ou o Universo está procurando equilibrar o que o homem está desequilibrando e destruindo. A Pandemia veio para alertar e abrir os olhos do homem do perigo que estão passando e caminhando para autodestruição mundial. O homem que se achava todo poderoso se rendeu aos vírus invisíveis do Covid-19 e eles vieram para diminuir a população mundial, só que, ainda é muito pouco para chegarmos ao equilíbrio do meio ambiente e social.

     As autoridades precisam limpar os rios e oceanos da poluição e do envenenamento das águas pelos agrotóxicos e indústrias.

     O mundo precisa de um saneamento básico de verdade e não um saneamento de canos despejando os detritos nos rios e oceanos. Saneamento que limpe as águas poluídas (rios e oceanos) e as deixem cristalinas para o consumo humano. A poluição está destruindo o meio ambiente e as tecnologias não estão fazendo nada para beneficiar a natureza que por sua vez vai beneficiar o homem. O homem é inconsequente e só pensa em si mesmo e acha que o mundo gira em torno de si mesmo, é um egoísta e um egocêntrico nato.

     A corrupção e os corruptores vieram para agilizar a destruição da humanidade, parece que estamos fadados a uma autodestruição mundial. Se assim for, nada poderemos fazer para conter os desígnios de Deus, tudo que o homem vier a fazer será para estimular a sua morte na face da Terra.

     Espero que não estejamos num labirinto sem saída e que Deus tenha misericórdia desse homem tão desumano e cruel que está vivendo e convivendo nesse planeta tão lindo que Deus nos deu como uma dádiva dos Céus, um paraíso que o homem está transformando num inferno e na sua própria sentença de morte.

     A população mundial está um verdadeiro formigueiro desgovernado e sem estrutura para sobreviver as crises que virão. Têm mais gente nascendo do que morrendo, o ser humano está como uma máquina de produção industrial. Isso é o fim da humanidade.

Ernani Serra

https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=CWI8hLMcUGo&feature=emb_logo

https://www.youtube.com/watch?v=Yb5b3Dt4kdk

https://meioambiente.culturamix.com/category/recursos-naturais

 

Pensamento: O mundo está implodindo de gente.  

Ernani Serra