contador ERNANI - CRONICAS E POESIAS E SONETOS

quinta-feira, 20 de março de 2025


ERA DA CORRUPÇÃO


     Senado adia votação de projeto que altera Lei da Ficha Limpa e reduz prazo de inelegibilidade de políticos.

Inelegibilidade continua sendo de oito anos, mas começa a ser contado a partir da condenação, e não mais após o cumprimento da pena.

     O Senado adiou, nesta terça-feira, a votação do projeto de lei que reduz o prazo de inelegibilidade para políticos condenados definido pela Lei da Ficha Limpa. Em agosto do ano passado, os parlamentares aprovaram um requerimento de urgência para acelerar a tramitação.    Nesta terça, porém, os parlamentares optaram por adiar a votação diante de divergências em relação ao texto.

     De acordo com a iniciativa, o período de inelegibilidade continua sendo de oito anos, mas começa a ser contado a partir da condenação, e não mais após o cumprimento da pena, o que diminuiria o período longe das urnas. Emendas

     O projeto foi aprovado pela Câmara em 2023 e, sem mudanças no texto chancelado pelos deputados, a iniciativa vai para sanção ou veto presidencial. No Senado, o relator Weverton Rocha manteve o texto aprovado pela Câmara e só fez ajustes de redação, sem alterar o mérito.

     "A legislação de vigência enseja, portanto, períodos diferentes de inelegibilidade, a depender do momento da perda do mandato. Pode ocorrer de um parlamentar cassado pela respectiva Casa Legislativa tornar-se por isso inelegível durante o prazo de 8 anos ou até mesmo por 15 anos, a depender do caso". Nesta terça, Weverton Rocha voltou a defender o texto, ao ler trecho do projeto.

     A principal mudança que o texto cria é unificar o prazo de inelegibilidade para oito anos. Vale lembrar que enquanto uma pessoa estiver com os direitos políticos cassados, seguirá sem poder se candidatar.

     As organizações: Não Aceito Corrupção, Transparência Internacional Brasil, Associação Fique Sabendo, Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, Transparência Partidária e Pacto pela Democracia divulgaram uma nota em que criticam o projeto e dizem ele não foi debatido de forma suficiente.

     "Em sentido diametralmente oposto à aprovação da Lei da Ficha Limpa, a sociedade civil foi absoluta e indevidamente alijada do processo de construção do PLP 191/23, não tendo havido debate público em relação a tema de tamanha relevância e que implica em enfraquecimento do projeto originalmente apresentado por iniciativa popular", diz a nota.

     O senador Eduardo Girão (NOVO-CE) criticou o texto aprovado.

     É uma armadilha para a democracia e desfigura a lei da ficha limpa. Este texto permite que políticos condenados voltem a disputar eleições, limitando a inelegibilidade a apenas 12 anos, mesmo com inúmeros processos de condenação. Além do mais, o texto deixa margem para interpretações dúbias quando fala em “comportamentos graves” de parlamentares. Isto é absurdo — afirmou.

     Veja os principais pontos:

     O projeto reduz a duração de inelegibilidade ao antecipar a contagem. Esse prazo continua sendo de oito anos, mas passaria a ser contado a partir do momento da condenação e não depois do cumprimento da pena.

     A iniciativa também estabelece um teto de 12 anos para o período de inelegibilidade.

     A iniciativa ainda determina que é preciso comprovar o dolo quando o político comete atos de improbidade.

     O texto também amplia de quatro para seis meses o período de desincompatibilização de candidatos que são integrantes do Ministério Público, da Defensoria Pública, militares e policiais.

     Como mostrou O GLOBO, as mudanças têm o potencial de beneficiar o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, que é pai da deputada Dani Cunha (União-RJ), autora do projeto. Também seriam afetados os ex-governadores Anthony Garotinho (RJ) e José Roberto Arruda (DF).

     Hoje, políticos enquadrados por crimes comuns ficam inelegíveis durante o cumprimento da pena e por mais oito anos seguintes. Além de determinar a antecipação da contagem desse prazo, o projeto limita a 12 anos o prazo máximo que a sanção pode ser aplicada, mesmo nos casos em que houver mais de uma condenação. A iniciativa também aumenta de quatro para seis meses antes das eleições o período de desincompatibilização, ou seja, o afastamento do cargo, para candidatos que sejam "membros do Ministério Público, da Defensoria Pública, das autoridades policiais, civis e militares e daqueles que tenham ocupado cargo ou função de direção, administração ou representação em entidades representativas de classe".

 

     Comentário:

     Para que mexer numa Lei da Ficha Limpa? Essa nova apresentação da lei em apreço, nada mais é do quê, uma articulação política para trazer o mais breve possível ao convívio dos congressistas, os corruptos que foram julgados e condenados pela Lei da Ficha Limpa por oito anos de inelegibilidade política. Essa condenação de oito anos já é muito suave para quem comete crimes graves contra a Ordem Democrática de Direito, se esses congressistas que julgam tais crimes se fossem honestos e decentes deveriam deixar esses criminosos políticos e corruptos fora da política por toda vida ou nas penitenciárias onde é o seu lugar de direito, infelizmente, o Congresso Nacional e o STF achou por bem soltar todos os criminosos, abrindo as gaiolas, e por abono deu a todos os gabirus o direito de serem inocentados dos seus crimes de Lesa Pátria. Agora vai continuar a Era da Corrupção onde os políticos, ricos e poderosos não vão ser mais presos e nem condenados, talvez sejam condecorados pelas suas ações corruptas e criminosas. Só vão presos os três “P”: Pretos, putas e pobres.

 

Ernani Serra

     

https://globoplay.globo.com/v/13442155/

 

https://averdadenainternet.blogspot.com/search?q=Lava+Jato

 

https://www.google.com/search?q=Jornal+Nacional+corrup%C3%A7%C3%A3o+na+penitenci%C3%A1ria+de+Itamarac%C3%A1+em+PE.&rlz=1C1VDKB_enBR1148BR1148&oq=Jornal+Nacional+corrup%C3%A7%C3%A3o+na+penitenci%C3%A1ria+de+Itamarac%C3%A1+em+PE.&gs_lcrp=EgZjaHJvbWUyBggAEEUYOdIBCjQ1Mjc2ajFqMTWoAgiwAgHxBfB6EnFkR619&sourceid=chrome&ie=UTF-8

 

 

FAZ DE CONTA QUE O POVO VAI SER BENEFICIADO

 

     O governo federal isentou o imposto de importação de café, azeite e outros alimentos, a partir de 14 de março de 2025. A medida foi anunciada pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço, Geraldo Alckmin.

     Objetivo Reduzir o custo dos alimentos, Controlar a inflação, Evitar desabastecimento.

Como foi a decisão?

     A decisão foi tomada de forma unânime, após reunião extraordinária do Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex).

     A medida não tem prazo definido para a retomada da tributação.

     Os estados são incentivados a reduzir o ICMS sobre a cesta básica.

     Outros alimentos isentos:

     Carne desossada congelada. Milho em grão, exceto para semeadura.

     Governo zera imposto de importação para café, carne e azeite.

há 7 dias — O governo federal anunciou, nesta quinta-feira (13), governo zera imposto do café, carne, azeite e outros produtos ...  a isenção do imposto de importação para alimentos como café, carne e...

     Veja lista de alimentos que terão impostos zerados pelo governo.

     Medida inclui café, carne e azeite; isenção entra em vigor a partir de sexta-feira (14).

     Alckmin: Impostos de importação zerados valem a partir de sexta-feira (14).

     O governo federal decidiu reduzir a zero as tarifas do imposto de importação de uma série de alimentos, incluindo café, carne e azeite.

     A decisão foi tomada de forma unânime, após reunião extraordinária do Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) nesta quinta-feira (13).

     A medida foi anunciada pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço, Geraldo Alckmin, e entra em vigor a partir de sexta-feira (14), sem prazo para a retomada dos tributos.

     Veja a lista completa de alimentos:

Carnes desossadas de bovinos, congeladas (passou de 10,8% a 0%)

Café torrado, não descafeinado (exceto café acondicionado em capsulas) (passou de 9% a 0%)

Café não torrado, não descafeinado, em grão (passou de 9% a 0%)

Milho em grão, exceto para semeadura (passou de 7,2% a 0%)

Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo (passou de 14,4% a 0%)

Bolachas e biscoitos (passou de 16,2% a 0%)

Azeite de oliva (oliveira) extravirgem (passou de 9% a 0%)

Óleo de girassol, em bruto (passou de 9% a 0%)

Outros açúcares de cana (passou de 14,4% a 0%)

Preparações e conservas de sardinhas, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados, de 32% para 0%.

     Também teve a ampliação das cotas de óleo de palma, saindo de 60 mil toneladas para 150 mil toneladas, pelo prazo de 12 meses.

     Em relação à sardinha, o Gecex estabeleceu zerar a alíquota dentro de uma quota estabelecida de 7,5 mil toneladas.

     Na avaliação do comitê, a redução tarifária poderá permitir a importação dos produtos selecionados a custos menores, aumentando a disponibilidade desses itens no mercado interno e facilitando a aquisição de produtos essenciais na cesta básica nacional.

     “Se fosse vigorar por um ano, [o impacto seria de] US$ 110 milhões, em torno de R$ 650 milhões. Como a gente espera que vai ser mais transitório, então será menor. Não terá impacto fiscal porque é regulatório”, afirmou Alckmin.

     Embora o governo tenha uma fatia na arrecadação dos impostos de importação, ele não tem caráter fiscal, mas sim regulatório. Assim, o Executivo não tem necessidade de compensar esses valores que serão perdidos.

     Comentário:

     Esses produtos zerados para aos importadores só vai beneficiar a essa classe empresarial não vai ter nenhuma baixa das mercadorias nas prateleiras dos mercados nacionais e muito menos para os consumidores. Para atingir os consumidores o governo federal deveria também ter zerado esses produtos acima mencionados para os varejistas e produtores que deveria repassar ao povo em forma de promoção e por um preço acessível conforme tenha comprado na fonte. O governo vive a emprenhar o povo pelos ouvidos. Até agora nenhum produto baixou nas prateleiras dos supermercados. É um governo do faz de conta.

 

Ernani Serra

 

https://www.significados.com.br/varejo/

 

Pensamento: A corrupção não é uma invenção brasileira, mas a impunidade é uma coisa muito nossa.

 

Jô Soares