TRAGÉDIA NO AR
Aeronáutica
começa a investigar o acidente que matou Marília Mendonça.
As investigações tiveram início na manhã
deste sábado (06/11) pelos militares do CENIPA,
que estão em Piedade de Caratinga, recolhendo partes da aeronave.
Avião que levava Marília Mendonça no mesmo
local do acidente um dia depois da queda.
O avião continua no mesmo local onde caiu,
sob a vigilância de policiais civis e militares.
O Centro de Investigação e Prevenção de
Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) iniciou na manhã
deste sábado (6/11), em Piedade de Caratinga, as
investigações relacionadas ao acidente
aéreo que causou a morte da cantora Marília Mendonça e mais 4 pessoas na tarde
de sexta-feira (5/11).
As autoridades esclarecem que os procedimentos
preliminares estão sendo feitos para buscar evidências sobre o acidente. “Estamos
fazendo uma ação inicial para termos a maior amplitude possível. A pesquisa vai
ocorrer durante todo o dia. Não vamos fazer ou divulgar nenhuma análise no dia
de hoje”, diz o tenente-coronel Oziel Silveira, coordenador das
investigações.
Cemig lamenta acidente após confirmar que
avião de Marília atingiu a rede.
Veja o que se sabe sobre o acidente aéreo
que matou Marília Mendonça.
Há dois anos, Marília Mendonça revelou o
desejo de não viajar mais de avião.
Ele explica que as investigações seguem as
normas do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAER),
cujo objetivo é verificar tudo aquilo que pode contribuir para a identificação
dos fatores que contribuíram para o acidente.
“É importante
ressaltar que a investigação não busca identificar culpados ou responsabilizar
pessoas. Essa investigação busca resultados para evitar novos acidentes aéreos”,
afirma.
Os militares do CENIPA realizam as
investigações com o suporte do Corpo de Bombeiros, porque o local onde se
encontra o avião tem piso escorregadio, com o agravante de uma série de
obstáculos naturais, como pedras e declives acentuados. Os investigadores não
entraram no interior da aeronave, temendo o seu deslizamento.
Caixa-preta
O avião que transportava a cantora Marília
Mendonça e seus produtores pertencia a PEC Táxi Aéreo Ltda, fabricado em 1984
pela companhia estadunidense Beach Aircraft, com capacidade para transportar 6
passageiros.
Segundo o tenente-coronel Silveira, a
legislação não obriga que esse tipo de aeronave seja equipado com caixa-preta,
equipamento que serve para registrar mensagens enviadas e recebidas à torre de
comando dos aeroportos.
Mas o CENIPA já requisitou ao Centro
Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta
1) todas as mensagens trocadas entre os controladores de voo e o piloto
do avião que caiu na Serra da Piedade.
Os advogados de Marília Mendonça estiveram
no local do acidente e recolheram bagagens e outros pertences da cantora e seus
produtores. Eles levaram também um violão, uma agenda de Marília Mendonça e
aparelhos celulares, intactos e ligados, com mensagens recentes, enviadas por
familiares da cantora e de seus produtores.
Comentário:
O CENIPA, CINDACTA 1, e SIPAER
deve investigar principalmente o abastecimento que o avião fez antes de decolar
para ver se o combustível era suficiente para o avião chegar ao seu destino.
Como o combustível está muito caro é possível e provável que o proprietário
tenha feito um plano de voo com uma capacidade econômica para o destino.
Sendo o piloto muito competente deveria
estar ciente que a sua altura com relação às torres de eletricidade de alta
tensão era muito perigoso voar abaixo de cem metros, portanto, o avião deveria
estar a cem metros acima das torres, o piloto não iria cometer esse erro tão
grave de voar próximo das torres, tudo indica que esse avião já vinha perdendo altitude
por falta de combustível; e, bem próximo da pista de pouso não conseguiu chegar
ao seu destino.
O que mostra também que o avião não tinha
combustível suficiente foi numa queda vertical não pegou fogo e nem explodiu ao
cair sobre as pedras da cachoeira.
Quanto ao tempo nublado ou falta de
visibilidade o piloto iria optar pela altitude do avião por ser um local muito
montanhoso, e não voar muito baixo é provável que o piloto estivesse ciente
daquelas torres naquele trajeto porque era um piloto experiente e tinha muitos
anos de voo. O erro não foi humano, acredito sim, um erro no cálculo de
combustível. O avião era seguro e estava com todos os documentos em dia para
voar.
É lamentável a perda das cinco vítimas de
um destino trágico e cruel.
O mesmo aconteceu com o avião da La Mia
que o próprio piloto e proprietário do avião vinham operando sempre no limite
do combustível para economizar; o barato saiu caro.
Ernani Serra
https://www.youtube.com/watch?v=tydBs5oCrtw
https://www.youtube.com/watch?v=-zjZYLApKos
https://www.youtube.com/watch?v=7lb_l09RMmw
https://noticias.r7.com/brasilia/piloto-do-aviao-de-marilia-mendonca-morava-em-brasilia-05112021
Pensamento: A
economia tem limites e quando há tragédias e sinistros o preço é muito caro.
Ernani Serra