contador ERNANI - CRONICAS E POESIAS E SONETOS

segunda-feira, 8 de novembro de 2021

 



TRAGÉDIA NO AR

 

    Aeronáutica começa a investigar o acidente que matou Marília Mendonça.

     As investigações tiveram início na manhã deste sábado (06/11) pelos militares do CENIPA, que estão em Piedade de Caratinga, recolhendo partes da aeronave.

     Avião que levava Marília Mendonça no mesmo local do acidente um dia depois da queda.

     O avião continua no mesmo local onde caiu, sob a vigilância de policiais civis e militares.

     O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) iniciou na manhã deste sábado (6/11), em Piedade de Caratinga, as investigações relacionadas ao  acidente aéreo que causou a morte da cantora Marília Mendonça e mais 4 pessoas na tarde de sexta-feira (5/11).

     As autoridades esclarecem que os procedimentos preliminares estão sendo feitos para buscar evidências sobre  o acidente. “Estamos fazendo uma ação inicial para termos a maior amplitude possível. A pesquisa vai ocorrer durante todo o dia. Não vamos fazer ou divulgar nenhuma análise no dia de hoje”, diz o tenente-coronel Oziel Silveira, coordenador das investigações.

      Cemig lamenta acidente após confirmar que avião de Marília atingiu a rede.

     Veja o que se sabe sobre o acidente aéreo que matou Marília Mendonça.

     Há dois anos, Marília Mendonça revelou o desejo de não viajar mais de avião.

     Ele explica que as investigações seguem as normas do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes    Aeronáuticos (SIPAER), cujo objetivo é verificar tudo aquilo que pode contribuir para a identificação dos fatores que contribuíram para o acidente.

     É importante ressaltar que a investigação não busca identificar culpados ou responsabilizar pessoas. Essa investigação busca resultados para evitar novos acidentes aéreos”, afirma.

      Os militares do CENIPA realizam as investigações com o suporte do Corpo de Bombeiros, porque o local onde se encontra o avião tem piso escorregadio, com o agravante de uma série de obstáculos naturais, como pedras e declives acentuados. Os investigadores não entraram no interior da aeronave, temendo o seu deslizamento.

     Caixa-preta

     O avião que transportava a cantora Marília Mendonça e seus produtores pertencia a PEC Táxi Aéreo Ltda, fabricado em 1984 pela companhia estadunidense Beach Aircraft, com capacidade para transportar 6 passageiros.

      Segundo o tenente-coronel Silveira, a legislação não obriga que esse tipo de aeronave seja equipado com caixa-preta, equipamento que serve para registrar mensagens enviadas e recebidas à torre de comando dos aeroportos.

     Mas o CENIPA já requisitou ao Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta 1) todas as mensagens trocadas entre os controladores de voo e o piloto do avião que caiu na Serra da Piedade.

     Os advogados de Marília Mendonça estiveram no local do acidente e recolheram bagagens e outros pertences da cantora e seus produtores. Eles levaram também um violão, uma agenda de Marília Mendonça e aparelhos celulares, intactos e ligados, com mensagens recentes, enviadas por familiares da cantora e de seus produtores.

 

     Comentário:

     O CENIPA, CINDACTA 1, e SIPAER deve investigar principalmente o abastecimento que o avião fez antes de decolar para ver se o combustível era suficiente para o avião chegar ao seu destino. Como o combustível está muito caro é possível e provável que o proprietário tenha feito um plano de voo com uma capacidade econômica para o destino.

     Sendo o piloto muito competente deveria estar ciente que a sua altura com relação às torres de eletricidade de alta tensão era muito perigoso voar abaixo de cem metros, portanto, o avião deveria estar a cem metros acima das torres, o piloto não iria cometer esse erro tão grave de voar próximo das torres, tudo indica que esse avião já vinha perdendo altitude por falta de combustível; e, bem próximo da pista de pouso não conseguiu chegar ao seu destino.

     O que mostra também que o avião não tinha combustível suficiente foi numa queda vertical não pegou fogo e nem explodiu ao cair sobre as pedras da cachoeira.

     Quanto ao tempo nublado ou falta de visibilidade o piloto iria optar pela altitude do avião por ser um local muito montanhoso, e não voar muito baixo é provável que o piloto estivesse ciente daquelas torres naquele trajeto porque era um piloto experiente e tinha muitos anos de voo. O erro não foi humano, acredito sim, um erro no cálculo de combustível. O avião era seguro e estava com todos os documentos em dia para voar.

     É lamentável a perda das cinco vítimas de um destino trágico e cruel.

     O mesmo aconteceu com o avião da La Mia que o próprio piloto e proprietário do avião vinham operando sempre no limite do combustível para economizar; o barato saiu caro. 

 

Ernani Serra

 

https://www.youtube.com/watch?v=tydBs5oCrtw

 

https://www.youtube.com/watch?v=-zjZYLApKos

 

https://www.youtube.com/watch?v=7lb_l09RMmw

 

https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2021/11/06/marilia-mendonca-aparece-com-uniforme-de-piloto-de-aviao-em-ultimo-clipe-que-lancou.ghtml

 

https://noticias.r7.com/brasilia/piloto-do-aviao-de-marilia-mendonca-morava-em-brasilia-05112021

 

https://www.nsctotal.com.br/noticias/quem-sao-as-outras-quatro-vitimas-de-acidente-de-aviao-que-matou-marilia-mendonca

 

Pensamento: A economia tem limites e quando há tragédias e sinistros o preço é muito caro.

 

Ernani Serra