contador ERNANI - CRONICAS E POESIAS E SONETOS

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

 


BIG

    

     O supermercado BIG que é uma sucursal da rede de supermercados dos EUA está operando aqui no Brasil, mas, infelizmente, essa empresa multinacional não está sendo honesta com os seus consumidores, está superfaturando todas as suas mercadorias e contribuindo com o aumento da inflação econômica e política. Tem mercadorias no BIG que chegam a mais de 50% e outras a mais de 100% com relação aos outros supermercados nacionais, porque os mercados nacionais podem vender a preços justos e o BIG só exploram os consumidores! Será que nos EUA o BIG faz a mesma coisa? Ou é que os brasileiros inclusive os políticos têm caras de idiotas.

     Já não bastam as concordatas e falências no comércio, das empresas nacionais, por causa da inflação e o mínimo do poder aquisitivo do povo brasileiro, abrindo margens para o comércio chinês se estabelecer e venderem suas mercadorias superfaturadas. Cada dia mais os chineses estão tomando conta da economia do Brasil Bobão.

     Cada dia que passa o Brasil está se tornando um país multinacional com empresas estrangeiras que exploram o mercado e deixam os brasileiros mais pobres, miseráveis e inflacionados.

     O Brasil está se tornando o país das multinacionais.

 

https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/03/24/carrefour-brasil-anuncia-compra-da-rede-grupo-big.ghtml

 

 

Ernani Serra

 

Pensamento: O governo que vendem os seus ativos está entregando a sua soberania nacional.

 

Ernani Serra

domingo, 28 de novembro de 2021


ÔMICRON É UMA VARIANTE DA DELTA

 

     Esse vírus ÔMICRON é mais virulento do que a COVID-19 e sua variante DELTA, portanto, até o momento, o mais desconhecido; os cientistas estão apavorados para saber mais sobre o vírus Ômicron por ser um vírus novo que está contagiando a África do Sul e já está no Continente Europeu, e no Oriente Médio em Israel, pronta para se espalhar e causar uma pandemia, os cientistas estão preocupados se esse novo vírus é resistente as vacinas, se for, as vacinas não estão valendo de nada.

     Muitos outros virão em suas mutações congênitas para salvar o homem e todos os seres vivos da extinção, é cruel dizer isso, mais é a pura verdade, é a consciência do Universo querendo salvar a natureza, o homem e todos os seres vivos, porque essa consciência Cósmica está vendo que, se continuar do jeito que vai (explosão demográfica) com seus efeitos danosos a natureza e a vida em geral, ninguém vai escapar da extinção e o planeta vai se tornar estéril.

     Com essas ondas epidêmicas da Pandemia, estão causando pânico na sociedade que está apavorada com esses vírus se alastrando pelo mundo.

     Os políticos estão querendo que todos os cidadãos sejam vacinados com três doses porque pensam que, as três doses vão imunizar as pessoas desses vírus, puro engano, essas três doses não chegam a imunizar as pessoas em 100%, portanto, as pessoas vacinadas estão sujeitas a contaminação e agora que está chegando esse novo vírus batizado de Ômicron a coisa ficou preta. A Ciência está usando as pessoas como cobaias em campo experimental para ver se dá certo, porque estão correndo contra o tempo e contra os vírus que não esperam e estão se reproduzindo nos corpos humanos e a Ciência não está com tempo suficiente para fazer uma vacina que imunize a humanidade em 100%.

     Se esses vírus só atacassem a classe pobre e miserável da sociedade, talvez, os cientistas e políticos mundiais não se interessassem em fabricar as pressas e em tempo recorde as inúmeras vacinas, mas, como esse vírus chegou para contaminar a todos e a tudo, então houve esse interesse de obrigar as pessoas a tomarem as vacinas através do terror epidêmico. Temos uma epidemia de pessoas com:  

     A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e/ou sistemas. A doença é causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch.

     A lepra é uma infecção crônica causada pela bactéria Mycobacterium leprae ou Mycobacterium lepromatosis. Ela resulta em danos principalmente nos nervos periféricos (nervos localizados no exterior do cérebro e da medula espinhal), na pele, nos testículos, nos olhos e nas membranas mucosas do nariz e da garganta.

     Apesar da lepra e tuberculose ser quase uma pandemia que só afetam os pobres e miseráveis não está havendo interesse das autoridades para vacinarem em massa; se atingissem a todos na sociedade como a COVID-19 essas autoridades já teriam providenciado as vacinas para todas as classes. Apesar de haver as vacinas não estão aplicando em todas as pessoas e a BCG é uma vacina que imuniza os pulmões talvez houvesse um meio de amenizar a virulência do Ômicron.

     A humanidade tem medo da morte, mas, se tivessem medo de verdade de morrer e tivessem consciência da sua insanidade com relação à procriação não deixaria que a população mundial chegasse a explosão demográfica, agora tem que arcar com sua irresponsabilidade no julgamento final, quem comete crimes têm que ser punidos, e a proliferação desenfreada da humanidade se tornou um crime contra a natureza. O vírus veio para julgar a humanidade insana.

 

Ernani Serra

 

https://www.google.com.br/search?q=%C3%95micron&source=hp&ei=KY-jYaDFD4m65OUP3JWuiA4&iflsig=ALs-wAMAAAAAYaOdOb9Kv28vbG8EbBowSKDtt2_ib30N&ved=0ahUKEwjg_dy5n7v0AhUJHbkGHdyKC-EQ4dUDCAc&uact=5&oq=%C3%95micron&gs_lcp=Cgdnd3Mtd2l6EAMyBwgAEMQCEAo6CAgAEIAEELEDOgsILhCABBDHARDRAzoFCAAQgAQ6BQguEIAEOgQIABAeOggIABAFEAoQHjoCCCY6DQguELEDEMcBENEDEA06BAgAEA06BwgAELEDEA1QoF5Ym4MBYOivAWgBcAB4AIABxAOIAeYMkgEJMC40LjIuMC4xmAEAoAEBsAEA&sclient=gws-wiz

 

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-59437084

 

https://www.google.com.br/search?q=tuberculose&ei=cKGjYfT0N5nN1sQPoLWpyA8&oq=tuber&gs_lcp=Cgdnd3Mtd2l6EAEYADIHCAAQsQMQQzIHCAAQsQMQQzIICAAQgAQQsQMyCAgAEIAEELEDMgQIABBDMgUIABCABDIECAAQQzIICAAQgAQQsQMyCAgAEIAEELEDMgUIABCABDoHCAAQRxCwAzoUCAAQ6gIQtAIQigMQtwMQ1AMQ5QI6CwgAEIAEELEDEIMBOhEILhCABBCxAxCDARDHARDRAzoLCC4QgAQQxwEQrwE6CAguEIAEELEDSgUIPBIBMUoECEEYAFDpFlj5PWCeU2gCcAJ4AoABvAOIAbwMkgEJMC41LjEuMC4xmAEAoAEBsAECyAEGwAEB&sclient=gws-wiz

 

https://www.google.com.br/search?q=leprak&ei=16GjYcHZM_jV1sQP28q3uA4&ved=0ahUKEwiBoZ-isbv0AhX4qpUCHVvlDecQ4dUDCA4&uact=5&oq=leprak&gs_lcp=Cgdnd3Mtd2l6EAMyBwgAELEDEA0yBAgAEA0yBAgAEA0yBAgAEA0yBAgAEA0yBAgAEA0yBAgAEA0yBAgAEA0yBAgAEA0yBAgAEA06BwgAEEcQsAM6BwgAELADEEM6CAgAEIAEELEDOgcIABCxAxBDOgUIABCABDoECAAQQzoKCAAQ6gIQtAIQQzoLCC4QgAQQsQMQgwE6CwgAEIAEELEDEIMBOhEILhCABBCxAxCDARDHARCjAjoOCC4QgAQQsQMQxwEQowI6BggAEAoQQzoECC4QQzoKCAAQsQMQgwEQQ0oFCDwSATJKBAhBGABQ3xhYpWxgiXxoA3AAeASAAawDiAGVE5IBCTAuNi40LjAuMZgBAKABAbABCsgBCsABAQ&sclient=gws-wiz

 

 

 

 

 

 

Pensamento: Quem combate os vírus estão cometendo crimes contra a natureza. A população mundial tem que chegar a um equilíbrio sustentável e quando chegar esse dia, os vírus vão desaparecer, se autodestruir.

 

Ernani Serra

sábado, 27 de novembro de 2021

 


INVASÃO DE GARIMPEIROS NO RIO MADEIRA

 

     O que se sabe e o que falta esclarecer.

     Grupo instalou centenas de dragas e balsas na região, há pelo menos 15 dias, para exploração ilegal de ouro.  No local, foi formada uma espécie de “vila flutuante” para a atividade.

     25/11/2021 06h00  Atualizado há um dia.

     Dragas atracam no Rio Madeira, próximo ao município de Autazes.

     Garimpeiros invadiram o Rio Madeira, no interior do Amazonas, com centenas de dragas e balsas para exploração ilegal de ouro.

     Por que os garimpeiros ocuparam o local agora?

     Em qual trecho do rio eles realizam o garimpo ilegal?

     A exploração de ouro é permitida na região?

     O que os órgãos de controle estão fazendo para impedir a invasão?

     Por que a presença das dragas irregulares não foi impedida até agora?

     Além da exploração ilegal, há outros crimes praticados na área?

     Dezenas de balsas de garimpo ilegal atracam no Rio Madeira no AM

     Por que os garimpeiros ocuparam o local agora?

     A presença de garimpeiros com balsas atuando na extração de ouro ao longo do rio Madeira não é novidade. Porém, a grande quantidade de dragas e balsas atuando no mesmo trecho chamou atenção, e a imagem impressiona.

     Moradores da região relatam que garimpeiros começaram a compartilhar, nas últimas semanas, a informação de que haveria ouro naquele trecho específico, de forma informal. Eles começaram a chegar no local há cerca de 15 dias.

     GREENPEACE: “Operando naturalmente à luz do dia sem ser incomodada por ninguém”.

     Em qual trecho do rio eles montaram a "vila flutuante" para o garimpo ilegal?

     A situação ocorre próximo à comunidade de Rosário, no município de Autazes, distante 113 quilômetros de Manaus.

     O trecho ocupado é usado para deslocamento de moradores de Nova Olinda do Norte, Borba e Novo Aripuanã para chegar a Manaus em lanchas. O trajeto é mais curto do que utilizando a BR-319, que é conhecida por estar muito deteriorada.

     Balsas e dragas se instalam no rio Madeira para garimpo ilegal.

     A exploração de ouro é permitida na região?

     O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) informou, em nota, que atividades de exploração mineral naquela região não estão licenciadas, portanto, se existindo de fato, são irregulares.

     O Ministério Público Federal (MPF) também ratificou que a extração de ouro na região do rio Madeira não é amparada por licença ambiental expedida pela autoridade ambiental competente ou por título de lavra emitido pela Agência Nacional de Mineração, o que torna essa atividade ilegal.

     Presença de garimpeiros assustou moradores de comunidade no rio Madeira, no Amazonas. — FotoPresença de garimpeiros assustou moradores de comunidade no rio Madeira, no Amazonas.

 

     Por que a presença das dragas irregulares não foi impedida até agora?

     Essa é uma das questões que ainda não foram esclarecidas. O ativista do Greenpeace Danicley de Aguiar denunciou que a falta de fiscalização permitiu o avanço da atividade ilegal.

     "Nós estamos vendo aqui um conjunto de mais de 300 balsas colocadas numa ponta de rio, sem licença ambiental alguma, mas operando naturalmente à luz do dia sem ser incomodada por ninguém. São 300 balsas a menos de 30 minutos de voo da maior cidade da Amazônia e elas colocam aí em risco também toda a saúde pública da região”.

     O que os órgãos de controle estão fazendo para impedir a invasão?

     Até então, nenhuma ação concreta foi feita para retirar os garimpeiros do local. Questionados pelo g1, órgãos de controle informaram que estavam apurando a situação.

     O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) informou, nesta quarta-feira (24/11), que está buscando informações, com intuito de planejar e realizar as devidas ações no âmbito de sua competência, integrado aos demais órgãos estaduais e federais.

     O órgão também afirmou que comunicaria o fato ao comando da Segurança Pública do Amazonas (SSP), além de pedir apoio federal para apurar a ocorrência.

     O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou que teve ciência do caso e, nesta terça-feira (23/11), reuniu-se com o Ipaam para alinhar as informações, a fim de tomar as devidas providências e coordenar uma fiscalização de garimpo na região.

     A Polícia Federal informou que tomou conhecimento das atividades ilícitas que estão ocorrendo no Rio Madeira, e "juntamente com outras instituições, estabelecerá as melhores estratégias para o enfrentamento do problema e interrupção dos danos ambientais".

     Além da exploração ilegal, há outros crimes praticados na área?

     O Ipaam destacou que, além da mineração, pode haver outras possíveis ilegalidades que devem ser investigadas, tais como: mão de obra escrava, tráfico, contrabando e problemas com a capitania dos portos.

     Centenas de balsas de garimpo ilegal desafiam fiscalização e tomam conta de trecho do rio Madeira, na Amazônia.

     Comentário:

     Tanto os garimpos legais ou ilegais são considerados crimes ambientais, esses garimpeiros afrontaram as leis e as autoridades constituídas do Brasil. Estão contaminando todos os rios e a bacia hidrográfica do Amazonas. O ouro não compensa os riscos ambientais que são maiores do que o valor desse metal que não vai para os cofres e nem para o lastro ouro do Brasil, e sim, para os contrabandistas que negociam com outros países.

     O governo vem apoiando esses garimpeiros, tanto é que, se organizaram de maneira criminosa com aproximadamente umas 300 balsas para extrair o ouro do leito do rio Madeira, sem serem incomodados pela Polícia Federal, IBAMA, Marinha de Guerra do Brasil, Batalhão do Exército Brasileiro, e outros órgãos ambientais. Tudo a revelia das leis constitucionais do país, agindo de maneira irreverente contra a legalidade da ação perniciosa contra o meio ambiente, as pessoas, os animais, contaminação das águas, etc.

     Quando souberam que a Polícia Federal e a Marinha de Guerra do Brasil iam investigar e proibir a mineração, da noite para o dia, essas balsas desapareceram do rio Madeira, para despistar esses órgãos federais numa ação estratégica para não serem multados ou terem suas balsas destruídas.

     Se nós brasileiros tivéssemos um governo austero em favor do povo e do Brasil e contra esses crimes ambientais, o governo mandaria a Polícia Federal, o Batalhão de Fronteira do Exército Brasileiro, a Marinha do Brasil fazer uma varredura em todos os rios do Amazonas e destruir todas as balsas de mineração e prender os garimpeiros e não fornecer mais documentos a grupos privilegiados de legalidade aos crimes ambientais e também, não dar apoio as grandes mineradoras estrangeiras para extrair os minérios do solo e subsolo que são responsáveis pela destruição das florestas, genocídios indigenistas, poluição e envenenamento dos rios e de todas as vidas aquáticas, causando doenças graves e fatais aos seres humanos e animais silvestres.

     O atual governo está conivente com todas as ações de destruição da nação e do país. O governo só se importa com os banqueiros, ruralistas, empresários nacionais e internacionais e o povo que se exploda.

 

Ernani Serra

 

https://www.google.com.br/search?q=Coment%C3%A1rio+de+Mour%C3%A3o+sobre+os+garimpeiros&sxsrf=AOaemvINRvQPgRJRYlKAgvdZntV-Bwyu7Q%3A1637986391111&source=hp&ei=V7ChYaX_A5i75OUP2caU8A0&iflsig=ALs-wAMAAAAAYaG-Zxn2yMf84vqxpWwZpx6aKw9gtZny&ved=0ahUKEwjlhvLn1rf0AhWYHbkGHVkjBd4Q4dUDCAc&uact=5&oq=Coment%C3%A1rio+de+Mour%C3%A3o+sobre+os+garimpeiros&gs_lcp=Cgdnd3Mtd2l6EAM6BwgjEOoCECc6CwgAEIAEELEDEIMBOhEILhCABBCxAxCDARDHARCjAjoLCC4QgAQQxwEQowI6BQgAEIAEOgsILhCABBCxAxCDAToOCC4QgAQQsQMQxwEQ0QM6CAgAEIAEELEDOgUILhCABDoICC4QsQMQgwE6CAgAELEDEIMBOg4ILhCABBCxAxDHARCjAjoICAAQgAQQyQM6DgguELEDEIMBEMcBEKMCOgsILhCABBDHARCvAToICC4QgAQQsQM6BQgAELEDOgYIABAWEB46CAgAEBYQChAeOgQIABANOgcIIRAKEKABOggIIRAWEB0QHjoFCCEQoAFQ4HtYv_sBYI6OAmgBcAB4AIABgQOIAeZLkgEJMC4zMC4xNy4xmAEAoAEBsAEA&sclient=gws-wiz

 

https://www.google.com.br/search?q=Invas%C3%A3o+de+garimpeiros+no+amazonas&sxsrf=AOaemvLROfiXxRIMHbNCAiQtABbU-iJVTg%3A1637979430637&source=hp&ei=JpWhYf26JI2y5OUPz5yecA&iflsig=ALs-wAMAAAAAYaGjNsPy2saTVBQIq9Vn_GdwBiIhBIc1&ved=0ahUKEwj95fDwvLf0AhUNGbkGHU-OBw4Q4dUDCAc&uact=5&oq=Invas%C3%A3o+de+garimpeiros+no+amazonas&gs_lcp=Cgdnd3Mtd2l6EAMyBQgAEM0COgcIIxDqAhAnOgsIABCABBCxAxCDAToICAAQgAQQsQM6DgguEIAEELEDEMcBEKMCOgUILhCABDoRCC4QgAQQsQMQgwEQxwEQ0QM6CAguEIAEELEDOgUIABCABDoLCC4QgAQQsQMQgwE6CAgAELEDEIMBOgQIABADOgUIABDEAjoGCAAQFhAeOgUIIRCgAToHCCEQChCgAVC4uA5Yl6YPYPGvD2gDcAB4AYABzgOIAac1kgEKMC4zMS4xLjAuMpgBAKABAbABBg&sclient=gws-wiz

 

https://www.aeroin.net/raro-aviao-sovietico-irregular-e-flagrado-pousando-em-garimpo-brasileiro/?fbclid=IwAR2jN0BWUjmzj_kk3bA69240cj6Ns7mUQ9KWCgHXGxOSCjm9PSaiK4fVMPE

 

Pensamento: Tem governo que é igual a uma prostituta, só pensa em dinheiro.

 

Ernani Serra

quarta-feira, 24 de novembro de 2021


ASTEROIDE E EXPLOSÃO DEMOGRÁFICA

    

     CIÊNCIA E ESPAÇO

     DART: conheça a missão que vai desviar um asteroide para defender nosso planeta.

Por Rafael Arbulu, editado por André Lucena  22/11/2021 13h15, atualizada em 22/11/2021 13h56

     Nesta semana a agência espacial norte-americana (Nasa) vai lançar uma de suas mais importantes, e ambiciosas, missões até o momento. Batizada de Dart (Double Asteroid Redirect Test, Teste de Redirecionamento de Asteroide Duplo), ela vai enviar uma pequena espaçonave para colidir contra Dimorphos, “lua” do asteroide Didymos, numa tentativa de alterar sua rota.

     O teste vai avaliar a viabilidade de uma solução para uma pergunta que muitos – astrônomos ou não – já fizeram em algum momento: se um asteroide vier em nossa direção, podemos explodi-lo? Se não, podemos desviá-lo?

     Se na sua cabeça estão passando flashbacks do filme Armageddon, com Bruce Willis, em primeiro lugar, nos desculpe por colocar “aquela” canção do grupo Aerosmith em sua mente. Em segundo lugar, vamos com calma: a premissa do filme é a de explodir um asteroide que ameaça a vida na Terra. Na vida real as agências espaciais do mundo até consideraram esta possibilidade, mas atualmente todas concordam que desviá-lo para uma órbita mais segura seria o melhor curso de ação.

     Imagem do Vesta, para ilustrar matéria sobre como a Nasa pretende lançar uma nave para se chocar contra um asteroide.

     Dando um significado científico à expressão “um soco no queixo resolve”, a Nasa quer mandar uma espaçonave para bater com toda a força em um asteroide no espaço (Imagem: Nasa/Divulgação)

Isso porque, se explodirmos um asteroide, não temos certeza do que pode acontecer. Em vez de uma grande rocha, podemos acabar com centenas de rochas menores, mas ainda assim grandes o suficiente para destruir cidades. E em vez de um único impacto, digamos, no meio do Oceano Pacífico, que ameaçaria no máximo regiões costeiras, podemos acabar enfrentando a possibilidade de múltiplos impactos em várias cidades de um hemisfério, por exemplo.

     Conhecendo o alvo

     O alvo da DART é um sistema binário composto por dois asteroides: o maior, Didymos, tem cerca de 780 metros de extensão, enquanto sua “Lua”, Dimorphos, tem 160 metros. A missão DART vai mirar nessa rocha menor, esperando que o impacto direto contra ela seja suficiente para os satélites de observação da Terra analisarem possíveis mudanças em sua trajetória.

     “Isso vai mostrar para nós qual é a viabilidade de uma técnica chamada ‘impactador cinético’ para desviar a órbita de um asteroide e determinar se isso pode ser uma opção utilizável, pelo menos em asteroides menores, que estão entre os mais prováveis em risco de impacto [com a Terra]”, disse Lindley Johnson, Oficial de Defesa Planetária da Nasa, no começo deste ano ao Space.com.

     O que Johnson diz é verdade: quando pensamos em “impacto de asteroide”, a cultura pop nos condicionou a pensar no evento cataclísmico de uma rocha espacial com vários quilômetros de extensão, da qual um único choque varreria a humanidade da existência.

     Cientistas encontram no espaço objeto que é um asteroide, mas também é um cometa; entenda.

     Pesquisador brasileiro explica como ocultações estelares levam a descobertas astronômicas.

     Conheça Kleopatra, asteroide em formato de osso que tem duas luas.

     Não que isso seja impossível: o bólido que criou a Cratera de Chicxulub e causou a extinção dos dinossauros ao cair no que hoje é a Península de Yucatán, no México, não passava de 10 quilômetros, e veja o que ele fez. Mas hoje, objetos bem menores que isso já estão no nosso radar e estratégias de antecipação podem ser executadas rapidamente.

     Os asteroides menores, porém, podem ser um problema: nem toda a nossa tecnologia consegue identificá-los de longe, e ver um problema só quando ele chega perto… bem, não nos dá uma janela favorável de tempo para reação.

     Não há nenhum risco de choque de Didymos e de seu companheiro contra a Terra mas, se houvesse, ele não destruiria a humanidade. Ainda assim, seria capaz de um grande estrago: estimativas afirmam que um asteroide de 150 metros de extensão, mais ou menos o tamanho de Dimorphos, poderia destruir um estado dos EUA em caso de impacto direto não mitigado.

     Em outras palavras: se errarmos, nada muda com o asteroide, que não nos atingirá. Se acertarmos, então ele ficará ainda mais distante de nós, com a contrapartida de que teremos um meio de defesa comprovado contra impactos futuros.

     Testando tecnologias

     A DART também serve de plataforma de testes para novas tecnologias, duas das quais podem ter impacto significativo em missões de exploração futuras. São elas um propulsor iônico à base de Xenônio e um novo tipo de painel solar mais flexível (ROSA, Roll-Out Solar Array).

     Um propulsor iônico ioniza um gás neutro extraindo alguns elétrons de seus átomos, criando uma “nuvem” de íons positivos, que são acelerados por um campo elétrico e ejetados no espaço. Pela lei da ação e reação, isso gera um impulso de mesma intensidade e em sentido contrário na espaçonave.

     Este impulso é inicialmente imperceptível, mas como não há atrito no espaço a aceleração se acumula à medida que milhões de íons são ejetados, o que torna possível acelerar uma espaçonave a velocidades significativas usando uma fração do combustível que seria necessário em um propulsor químico tradicional. É o ditado “de grão em grão, a galinha enche o papo” aplicado ao espaço.

     Já os painéis solares são similares aos iROSA recentemente instalados na Estação Espacial Internacional ao longo de várias caminhadas espaciais.  Mas intercaladas com as células tradicionais estão novas células solares, desenvolvidas pelo Laboratório de Física Aplicada (APL, Applied Physics Laboratory) da Universidade John Hopkins, que produzem três vezes mais energia do que os painéis tradicionais.

     DART viajará por um ano antes do impacto

     A missão DART será lançada às 3h21 desta quarta-feira (24), horário de Brasília, partindo da Base Vandenberg da Força Espacial norte-americana, na Califórnia, a bordo de um foguete Falcon 9 da SpaceX. Após chegar ao espaço, começa a longa viagem até o alvo: a estimativa é que o impacto ocorra entre 26 de setembro e 1º de outubro de 2022, quando os asteroides estarão a uma distância de 11 milhões de km da Terra.

     Se tudo correr de acordo com o planejado, a DART deve colidir contra Dimorphos a uma velocidade de 24 mil km/h. A espaçonave será destruída no impacto, mas devido ao seu pequeno tamanho (um “cubo” de aproximadamente 130 cm de lado, sem contar antenas e painéis solares) e peso (550 kg no momento do impacto) para o asteroide a colisão será mais como um “peteleco” do que como um chute de Roberto Carlos.  Ainda assim, mesmo o menor empurrão é suficiente para, ao longo do tempo, influenciar significativamente a trajetória do asteroide.

     A DART não viajará sozinha: uma segunda nave, operada pela agência espacial italiana (ISA), chamada “Light Italian CubeSAT for Imaging Asteroids”, ou “LICIACube”, para os íntimos, estará nas imediações, no intuito de registrar imagens do resultado do impacto.

     Não estamos em perigo, por enquanto

     Agências espaciais monitoram ativamente os chamados PHAs (Potentially Hazardous Asteroid, ou Asteroides Potencialmente Perigosos). Pela definição da União Astronômica Internacional (IAU, International Astronomical Union), recebem essa classificação todos os objetos a uma distância de até 1,3 unidades astronômicas (uma unidade astronômica, ou UA equivale a mais ou menos 150 milhões de quilômetros) cuja órbita cruze a da Terra a uma distância de menos de 7,5 milhões de Km (0,05 UA) e que tenham potencial para causar danos regionais significativos em caso de impacto, o que ocorre com asteroides com mais de 140 metros.

     Mas podemos ficar tranquilos. Ao menos entre os asteroides conhecidos, nenhum apresenta risco de colisão com nosso planeta nos próximos 100 anos.

     Comentário:

     Os cientistas estão preocupados com asteroides que possam destruir o planeta Terra. Não sabem eles que, os asteroides já estão aqui na Terra destruindo o planeta. Estão jogando dinheiro no lixo. Esse dinheiro deveria estar sendo aplicado aqui na Terra e não no espaço. O planeta está com bilhões de asteroides destruindo a Terra. O maior asteroide do universo são os seres humanos que está acabando com tudo e com todos. Não temam as pedras cósmicas que estão à deriva, e sim, os seres humanos que nos rodeiam.

 

Ernani Serra

 

Pensamento: Quem não vê os perigos são os cegos.

 

Ernani Serra

domingo, 21 de novembro de 2021

 


FUNCIONALISMO PÚBLICO

 

Barnabé, o funcionário.

José Geraldo Vinci de Moraes é professor do Departamento de História da FFLCH-USP e pesquisador musical.

 

Post category:Artigos

https://jornal.usp.br/?p=81550

28/04/2017 - Publicado há 5 anos  Atualizado: 02/05/2017 as 16:53

 

     José Geraldo Vinci de Moraes – Foto: Reprodução/TV USP via Youtube

Certas questões e temas rondam a sociedade brasileira de maneira recorrente, sobretudo aqueles relativos à sua modernização. Provavelmente porque resistem em se instalar de maneira definitiva, estão sempre na ordem do dia. Os debates atuais em torno da reforma trabalhista e da previdência despertaram alguns deles, como o da dualidade de regime de trabalho existente no País.

     Criada durante o governo de Getúlio Vargas, ela estabeleceu diferenças entre o sistema regrado pela CLT e o do estatuto do funcionário público (1939). A força da diferenciação criou duas maneiras de encarar e exercer o mundo do trabalho, de tal maneira que, já na década de 1940, o “servidor” ganhou uma distinção oblíqua por meio de um apelido, aliás outra prática rotineira de nossa sociedade fundada nas relações afetivas e de pessoalidade.

 

     Chamado de Barnabé, rapidamente o título tornou-se sinônimo de funcionário público, principalmente daquele servidor mais humilde, de vida apertada, “que ganha só o necessário pro cigarro e pro café”. Curiosa foi a maneira para a criação e consagração do apelido: uma marchinha carnavalesca composta em 1948 por Haroldo Barbosa (1915-1979) e Antonio de Almeida (1911-1985).

 

     Na verdade, a canção foi criada um ano antes para um número musical para ser cantada por Grande Otelo em uma revista no Cassino da Urca. Tradicionalmente o Teatro de Revista, como sugere o nome, tratava das questões do dia a dia que ganhavam algum destaque. A motivação circunstancial neste caso foi a campanha dos servidores para a melhoria de seus salários, aparentemente já em declínio. O grande nó para os criativos compositores era como fazer verso com rima fácil combinando com a letra  É, classificada como o último estágio da escala da carreira funcional daspeana (da sigla DASP – Departamento Administrativo do Serviço Público)! Daí veio o inesperado nome Barnabé, que se transformou no alegre refrão:

 

Ai Ai Barnabé

 

Ai Ai funcionário letra É

 

Ai Ai Barnabé

 

     Com o sucesso na casa de espetáculos carioca, os compositores resolveram adaptar os versos para uma gravação feita por Emilinha Borba destinada ao carnaval de 1948. A repercussão foi imediata e ganhou a simpatia das ruas do Rio de Janeiro, capital do país tradicionalmente repleta de funcionários, que viviam tanto as regalias como as agruras do funcionalismo. Aliás, ganhar o sufixo ismo significava alcançar a lógica de um sistema fechado, com princípios, conceitos e, finalmente, um modo de vida próprio. A vida peculiar do Barnabé se estabeleceu e se tornou marca identitária e simbólica, permanecendo em nosso imaginário até hoje.

 

     No caso específico da marchinha, a letra tratava com bom humor as dificuldades e embaraços do pequeno funcionário público em contraste também com o operário. O Barnabé é aquele que mal começa o mês e já está endividado, tendo que recorrer à sorte no jogo do bicho ou aos empréstimos, descontados do salário. Para penetrar de fato no sentido da canção, a letra – logo a seguir – deve ser acompanhada pela escuta integral da canção (https://www.youtube.com/watch?v=HhswV1Ks9gE).  Deste modo se compreende melhor o humor e os deslocamentos presentes na composição. Este era um recurso criativo usual dos compositores de marchinhas: o disparate cômico de tratar com alegria temas ásperos e adversos.

 

 

 

Barnabé, o funcionário

 

 

 

Quadro extranumerário

Ganha só o necessário

Pro cigarro e pro café

Quando acaba seu dinheiro

Sempre apela pro bicheiro

Pega o grupo do carneiro

Já desfaz do jacaré

O dinheiro adiantado

Todo mês é descontado

Vive sempre pendurado

Não sai desse tereré

Todo mundo fala fala

Do salário do operário

Ninguém lembra o solitário

Funcionário Barnabé

Ai Ai Barnabé

Ai Ai funcionário letra É

Ai Ai Barnabé

Todo mundo anda de bonde

 

Só você é que anda a pé…

 

     Saindo das ruas e do período carnavalesco, o epíteto ganhou a imprensa carioca, que começou a utilizar o apelido para identificar o servidor público de “vida apertada”, consagrando-o definitivamente. Embora o modo de vida do Barnabé em todas suas dimensões ainda continue presente, o apelido caducou, assim como, infelizmente, o uso inteligente, criativo e bem-humorado das marchinhas. Bem provavelmente o tom nebuloso e exasperado dos debates e discussões dos últimos tempos tenha contribuído muito para isso. E talvez nosso cotidiano tenha ficado mais próximo da canção Tão, de Rita Lee! Quem sabe falamos dela futuramente. https://www.youtube.com/watch?v=ZneuCCHmFZU.

 

     ... Desde então, os governos federais vêm destacando o servidor público nas justificativas para a crise do Estado, muitas vezes criticando o alto custo e a ineficiência destes trabalhadores. Este fenômeno reforça o imaginário social do servidor público parasita, acomodado, oportunista, incompetente, faltoso, moroso, que presta atendimento de má qualidade e ineficiente, como já foi discutido no Capítulo 14. O peso da estrutura burocrática, a desvalorização e a pressão sobre os servidores públicos contribuem para acentuar problemas de saúde relacionados ao trabalho (CHANLAT, 2002;FRANÇA, 1993;TAVARES, 2003).

 

     ... A imagem do servidor público foi alvo de interesse nos estudos realizados por França (1993) e Ferri (2003. Ambos retratam um conjunto de estereótipos negativos historicamente associados à imagem do servidor público, em que este é caracterizado como trabalhador que não trabalha, ineficiente, incompetente, desestimulado, improdutivo, acomodado, relapso, faltoso, moroso, e que presta mau atendimento. ...

 

     Comentário:

     Os governantes transformaram o serviço público numa farra eleitoreira, abrindo vagas e mais vagas verdadeiro cabide de empregos aos afilhados dos políticos, sem falar nos concursos públicos, deixaram a burocracia pública num verdadeiro inchaço.

     Para os políticos era confortável aquela demanda de empregos públicos deixando o país sobrecarregado em despesas permanentes, mesmo com vencimentos mínimos, mas a quantidade estava superando a qualidade do serviço público, e com isso, veio a falta de estímulo do servidor por ganhar pouco, e esse pouco ganho estimulou os servidores a prática constante da propina, (toma lá, dá cá) para aumentar a sua renda mensal, mas tinha também os que ganhavam fortunas salariais e mantinha a mesma prática de receber propinas em troca de um serviço que deveria ser de graça, mas a ambição de ganhar mais ainda os estimulavam ao toma lá, dá cá. Foi por essas práticas imorais que os servidores públicos foram sendo taxados de preguiçosos, moroso e que, prestam mal atendimento ao público, porque o mal exemplo já vem de cima, dos seus chefes e hierárquicos, e agora se estenderam em todo sistema político legislativo, executivo e judiciário, a corrupção se generalizou e se tornou um serviço público normal.

     É preciso dar um vencimento digno aos servidores públicos do Brasil, porque é com uma renda alta que a nação prospera, o que está havendo é uma discriminação de classe dentro da própria classe, o presidente Temer chegou a dar aumento de vencimentos para uma classe de servidores que já ganhavam muito bem, enquanto desprezou a classe menos favorecida, deixando esses servidores a passarem necessidades ou até fome com suas famílias por ganharem um salário mínimo ou vencimentos análogos, quando deveriam dar vencimentos mais altos aos que ganham menos e menos aos que ganham bastante para não haver discrepância salarial. Quando o Temer deu esse aumento aos funcionários da elite ninguém da mídia contestou, agora que o presidente Jair Bolsonaro falou em aumentar o salário de todos os funcionários todo mundo contestou e protestou, o presidente deveria fazer o mesmo que o Temer fez, só que, ao contrário, deveria dar um aumento substancioso a todos os servidores que não foram contemplados pelo Temer, e os que receberam na época do Temer não deveriam receber nesse momento atual. Os vencimentos dos servidores estão defasados a muitos anos, menos, os que ganham fortunas nos órgãos públicos e já foram contemplados com as benesses de aumentos nos vencimentos privilegiados.

 

Ernani Serra

 

https://www.youtube.com/watch?v=HhswV1Ks9gE

 

https://averdadenainternet.blogspot.com/search?q=Emprego+p%C3%BAblico

 

https://averdadenainternet.blogspot.com/search?q=corrup%C3%A7%C3%A3o

 

 

Pensamento: A política é a única profissão que não é preciso nenhuma preparação. Quanto mais analfabeto e incompetente melhor.

 

Ernani Serra

 

quinta-feira, 18 de novembro de 2021

 



ACIDIFICAÇÃO DOS OCEANOS


     Processo de acidificação dos oceanos pode acabar com toda a vida marinha.

1. Danos causados pela acidificação dos oceanos

1.1. Branqueamento dos corais

2. Efeitos positivos

3. Mais prejuízos econômicos

4. Tecnologia de mitigação para a acidificação

     Quando pensamos nas emissões de dióxido de carbono (CO2), fatores como o efeito estufa e o aquecimento global já vêm à cabeça. Mas as mudanças climáticas não são os únicos problemas causados pelo excesso de CO2 na atmosfera. O processo de acidificação dos oceanos é extremamente perigoso e pode acabar com a vida marinha até o fim do século.

     A acidificação começou desde a primeira revolução industrial, em meados do século XVIII, quando a emissão de poluentes aumentou rápida e significativamente graças à instalação das indústrias por toda Europa. Como a escala de pH é logarítmica, uma leve diminuição neste valor pode representar, em porcentagem, variações de acidez de grandes dimensões. Dessa forma, é possível dizer que desde a primeira revolução industrial a acidez dos oceanos já aumentou em 30%.

     Mas como se dá esse processo? Estudos demonstram que, ao longo da história, 30% do CO2 emitido pela ação humana foi parar no oceano. Quando a água (H2O) e o gás se encontram, é formado o ácido carbônico (H2CO3), que se dissocia no mar, formando íons carbonato (CO32-) e hidrogênio (H+).

     O nível de acidez se dá por meio do aumento da quantidade de íons H+ presentes em uma solução – nesse caso, a água do mar. Quanto maiores as emissões, maior a quantidade de íons H+ que se formam e mais ácidos os oceanos ficam.

     Danos causados pela acidificação dos oceanos

     Qualquer tipo de mudança, por menor que seja, pode modificar drasticamente o meio ambiente. As mudanças de temperatura, do clima, do nível de chuva e até do número de animais podem causar desequilíbrio ambiental. O mesmo pode ser dito sobre a alteração do pH (índice que indica o nível de alcalinidade, neutralidade ou acidez de uma solução aquosa) dos oceanos.

     A acidificação dos oceanos afeta diretamente organismos calcificadores. Um estudo publicado na Communications Biology identificou que a acidificação desestabiliza o equilíbrio ecológico das algas e prejudica os recifes de corais, gerando consequências irreversíveis. Além dos corais, outros organismos podem ser afetados, como alguns tipos de mariscos, algas, plânctons e moluscos, dificultando sua capacidade de formar conchas e levando ao seu desaparecimento. Em quantidades normais de absorção de CO2 pelo oceano, as reações químicas favorecem a utilização do carbono na formação de carbonato de cálcio (CaCO3), utilizado por diversos organismos marinhos na calcificação.

     A diminuição das taxas de calcificação afeta, por exemplo, o estágio de vida inicial desses organismos, bem como sua fisiologia, reprodução, distribuição geográfica, morfologia, crescimento, desenvolvimento e tempo de vida. Além disso, afeta a tolerância a mudanças na temperatura das águas oceânicas, tornando os organismos marinhos mais sensíveis, interferindo na distribuição de espécies que já são mais vulneráveis. Ambientes que naturalmente apresentam altas concentrações de CO2, como regiões vulcânicas hidrotermais, são demonstrações dos ecossistemas marinhos futuros: eles apresentam baixa biodiversidade e elevado número de espécies invasoras.

     Branqueamento dos corais

     Além disso, um estudo mostrou que o aquecimento das águas causado pela acidificação faz com que os corais expulsem algas simbióticas que vivem dentro deles produzindo a maior parte dos nutrientes por meio da fotossíntese. O processo transforma os corais em um branco fantasmagórico, uma condição chamada de branqueamento dos corais. Os corais podem sobreviver por um tempo sem as algas – eles usam tentáculos para capturar comida do oceano – mas quando o branqueamento dura muito ou acontece com muita frequência, os corais eventualmente morrem.

     Outra consequência advinda da perda de biodiversidade de ecossistemas marinhos é a erosão de plataformas continentais, que não apresentarão mais corais para ajudar a fixar os sedimentos. Estima-se que até 2100 cerca de 70% dos corais de águas frias estarão expostos a águas corrosivas.

     Efeitos positivos  

     Por outro lado, outras pesquisas apontam para a direção oposta, afirmando que alguns micro-organismos se beneficiam com esse processo. Isto se deve ao fato de que a acidificação dos oceanos possui também uma consequência que é, para alguns micro-organismos marinhos, positiva. A diminuição do pH altera a solubilidade de alguns metais, como o Ferro III, que é um micronutriente essencial para o plâncton, tornando-o assim mais disponível, favorecendo um aumento da produção primária, o que gera uma maior transferência de CO2 para os oceanos.

     Além disso, o fitoplâncton produz um componente chamado dimetilssulfeto. Ao ser lançado na atmosfera, esse elemento contribui para a formação de nuvens, que refletem os raios solares, controlando o aquecimento global. Esse efeito, porém, só é positivo até que sejam reduzidas as absorções de CO2 pelo oceano (devido à saturação deste gás nas águas), situação sob a qual o fitoplâncton, pela menor oferta de Ferro III, produzirá menos dimetilssulfeto.

     Mais prejuízos econômicos

     Em suma, podemos dizer que o aumento da concentração de dióxido de carbono na atmosfera termina por aumentar a acidez e temperatura das águas oceânicas. Até certo ponto, como vimos, isso é positivo, pois aumenta a solubilidade do Ferro III que é absorvido pelo fitoplâncton para a produção de dimetilssulfeto, contribuindo para minimizar o aquecimento global.

     Ultrapassado esse ponto, a saturação de CO2 absorvido pelo ambiente marinho, somado ao aumento da temperatura das águas, altera o sentido das reações químicas, fazendo com que menores quantidades deste gás sejam absorvidas, prejudicando organismos calcificantes e aumentando a concentração do gás na atmosfera. Por sua vez, esse aumento contribuiria para intensificar os efeitos do aquecimento global. Dessa forma, é criado um ciclo vicioso entre a acidificação dos oceanos e o aquecimento global.

     Além de todos os impactos já descritos, com a diminuição do pH oceânico, haverá também o impacto econômico, já que comunidades que se mantém à base de eco-turismo (mergulhos) ou de atividades pesqueiras serão prejudicadas.

     A acidificação dos oceanos pode também afetar o mercado global de créditos de carbono. Os oceanos funcionam como um depósito natural de CO2, que se forma por conta da morte de organismos calcários.   Como a acidificação atinge a formação de conchas, isso afeta também o depósito marinho de CO2 formado pela morte desses organismos calcários. Assim, o carbono deixa de estar armazenado por longos períodos de tempo nos oceanos e passa a se concentrar em maior quantidade na atmosfera. Isso faz com que os países precisem arcar financeiramente com as consequências.

     Tecnologia de mitigação para a acidificação

     A geoengenharia desenvolveu algumas hipóteses para acabar com esse problema. Uma delas é usar o ferro para “fertilizar” os oceanos. Dessa forma, as partículas do metal estimulariam o crescimento dos plânctons, que são capazes de absorver o CO2. Ao morrer, os plânctons levariam o gás carbônico para o fundo do mar, criando um depósito de CO2.

     Outra alternativa proposta foi a adição de substâncias alcalinas nas águas dos oceanos para equilibrar o pH, como pedra calcária esmagada. Porém, segundo o Professor Jean-Pierre Gattuso, da Agência Nacional de Pesquisas da França, este processo poderia ser eficaz apenas em baías com troca limitada de água com o mar aberto, o que daria um alívio local, mas não é prático em escala global, já que consome muita energia, além de ser uma alternativa cara.

     Na realidade, as emissões de carbono deveriam ser o foco da discussão. O processo de acidificação oceânica não afeta apenas a vida marinha. Povoados, cidades e até mesmo países são totalmente dependentes da pesca e do turismo marítimo. Os problemas vão muito além dos mares.

     Atitudes incisivas se fazem cada vez mais necessárias. Por parte das autoridades, leis sobre níveis de emissão e fiscalizações cada vez mais rigorosas. Por parte dos indivíduos, diminuir a pegada de carbono com pequenas medidas, como utilizar mais transporte público, principalmente em veículos movidos a fontes de energia renováveis ou optar por alimentos orgânicos, que sejam provenientes da agricultura de baixo carbono. Mas escolhas como essa só serão plenamente possíveis caso a indústria altere suas formas de lidar com os recursos naturais e também priorize a produção de bens que utilizem matérias-primas sustentáveis.

    

     Comentário:

     Para salvar o planeta tem que haver uma regressão no tempo e no espaço. Tem que escolher um tempo “x” e um espaço “y” do passado que seja sustentável para o planeta e aplicar o sistema.

 

Ernani Serra

 

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https://www.youtube.com/watch?v=y4vU7w8t25A

 

https://www.youtube.com/watch?v=1TDKSgw9V8Q

 

https://cetesb.sp.gov.br/proclima/gases-do-efeito-estufa/

 

Pensamento: O homem é um animal mais perigoso do planeta que pode exterminar todas as vidas e a sua própria vida planetária.

 

Ernani Serra