domingo, 31 de dezembro de 2017
HISTÓRIA DO RÉVEILLON – 2017/2018
31 de Dezembro — Réveillon
DATAS COMEMORATIVAS
O Réveillon transformou-se em uma das mais
importantes festividades e celebrações ao longo do calendário de muitos países,
apresentando raízes históricas e também culturais.
O Réveillon é
a comemoração da passagem de ano do dia 31 de dezembro para o dia 01 de janeiro do ano seguinte. A palavra veio do francês e significa “despertar” ou “retomar”, em
referência à nova etapa de uma vida que se inicia. Curiosamente, o termo
era anteriormente empregado para nomear a noite da ceia de Natal e só posteriormente passou a designar a virada do ano.
A festa de Ano Novo já é uma tradição no Brasil e em boa parte do mundo,
assumindo, em muitos casos, um caráter religioso cristão. No entanto, a origem
do Réveillon é muito anterior ao cristianismo, sendo geralmente atribuída
à Mesopotâmia, em 2000 a.C., em uma comemoração a algo
como o “Festival de Ano Novo”. Persas, fenícios, assírios e gregos, desde
tempos remotos, também realizavam as suas celebrações de passagem de ano.
Mas é claro que cada cultura e cada região
comemora a sua passagem à sua maneira e em datas específicas. Os chineses, por exemplo, marcam o seu
ano novo ao final de janeiro ou
no início de fevereiro,
enquanto os judeus comemoram
no que é, para nós, final de
setembro ou início de
outubro. Já para os muçulmanos a
passagem de ano é celebrada no mês
de maio.
No Brasil, assim como
na maior parte dos países de tradição ocidental, o Réveillon é comemorado no
dia 1º de janeiro. Isso resulta de uma decisão do calendário romano, por volta
de 743 a.C., que foi
mantida pelo calendário juliano e preservada quando a Igreja Católica adotou
oficialmente o calendário gregoriano já no século XVI.
Atualmente, o mais comum durante a
comemoração do Ano Novo é o show
de fogos de artifício, além das inúmeras tradições que variam de um país
para outro. No Brasil, por exemplo, existem várias tradições herdadas das
religiões de matriz africana e afro-brasileira, tais como o candomblé e, principalmente,
a umbanda.
O culto à Iemanjá com oferendas ao mar é praticado até mesmo
por pessoas que não fazem parte dessas religiões, tendo uma grande
receptividade junto ao público católico. Outro hábito herdado dessas religiões
é o ato de vestir-se de branco,
uma superstição pela promoção da paz e, na origem, um hábito para reverenciar
as cores do orixá Oxalá.
Uma das mais famosas festas
de fogos de artifício é a de Copacabana, no Rio de Janeiro *
Para muitos, o Réveillon é um momento de
renovação, de planejar ou de colocar em práticos planos antigos. Assim, são
várias as simpatias e superstições para que tudo ocorra
bem, como comer lentilhas, pular sete ondas (o número sete
também se relaciona a religiões e crenças), entre outros inúmeros hábitos. É
claro que isso tudo se trata de simbolismos, sendo, portanto, práticas de
manifestação cultural que revelam as relações de identidade das pessoas em
relação à sociedade e ao espaço. Do Site Brasil Escola.
Ernani Serra
Pensamento: A metamorfose
do Ano Velho para o Ano Novo está no tempo e no espaço e na mente do homem.
Ernani Serra
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