Política
incendiária do governo ameaça futuro do país.
por
Greenpeace Brasil
Após
erguer estátua de “Bolsonero” em área devastada
no Pantanal, ativistas do Greenpeace escrevem mensagem “Pátria Queimada Brasil” para revelar o absoluto descaso do governo
federal com a proteção do patrimônio ambiental do país.
Ativistas do Greenpeace Brasil estiveram
em uma enorme área devastada pelas queimadas no Pantanal para protestar contra
uma das piores crises ambientais da história do país, resultado de uma mistura
explosiva de secas severas e absoluto descaso do poder público com a proteção
do patrimônio ambiental dos brasileiros. A mensagem, uma clara referência ao
slogan do governo federal, complementa a estátua de “Bolsonero”,
que “surgiu” no Pantanal e começou a circular
nas redes sociais um dia antes.
“Com essas ações não queremos chamar
atenção apenas para a destruição sem precedentes do patrimônio ambiental dos
brasileiros, mas apontar as causas e seus responsáveis. O Brasil está
literalmente em chamas graças à política incendiária do atual governo que, em
vez de apresentar ações coordenadas e efetivas de proteção ao meio ambiente e à
vida das pessoas, segue tocando a melodia desvairada do seu projeto de
destruição, ameaçando e queimando a biodiversidade brasileira e fragilizando a
já combalida economia do país”, afirma Tica Minami, diretora de programas do
Greenpeace Brasil.
“Ao desdenhar o meio ambiente, é como se o
governo Bolsonaro queimasse uma marca extremamente valiosa chamada Brasil – investidores, empresários, banqueiros, chefes de Estado e
entidades nacionais e estrangeiras já advertiram que devem retirar
investimentos do país por não quererem estar associados a prática de crimes
ambientais”.
Enquanto os incêndios avançam sobre os
biomas brasileiros, o país queima também sua imagem e prejudica a economia. ©
Christian Braga / Greenpeace
No Pantanal, maior planície interior
inundável do mundo, o fogo já atingiu 26% do bioma, uma área maior que o estado
de Alagoas, sendo que 2020 foi ano
em que o bioma mais queimou desde que os focos de calor começaram a ser
monitorados, em 1998. No Cerrado, a savana mais biodiversa do
mundo, até o momento já foram registrados mais de 54 mil focos de calor este
ano e, na Amazônia, bioma que forma os rios voadores, o mês de setembro registrou um aumento de 60,6% nos focos de
calor em comparação com o mesmo período do ano passado. Apesar
do negacionismo do governo, imagens de satélite comprovam que mais da metade
dos focos de incêndio na Amazônia ocorrem em terrenos de desmate recente ou
áreas de floresta, não em áreas que já eram usadas pela agropecuária.
A gravidade da situação é resultado,
sobretudo, do projeto de terra arrasada conduzido pelo governo Bolsonaro em 21
meses de mandato. Trata-se do desmonte
sistemático das estruturas e políticas públicas que promovem a proteção
ambiental, somada a ausência premeditada de plano, meta ou orçamento
capazes de proteger, de forma concreta, as riquezas naturais do Brasil –
conforme diversos levantamentos realizados por servidores, Ministério Público Federal e sociedade civil.
A proteção das Unidades de Conservação,
assim como investimentos em fiscalização e treinamento de brigadistas locais,
deveriam ser prioridade neste momento de crise. No entanto, o governo federal cortou 58% da verba direcionada
para a contratação de pessoal para prevenção e combate a incêndios florestais
em 2020. Esse orçamento caiu de R$ 23,78 milhões em 2019 para apenas R$ 9,99
milhões neste ano. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) só gastou 0,4% dos recursos para ações diretas e já prevê cortes no orçamento para 2021.
O bom funcionamento da economia depende da conservação da
natureza. Os ecossistemas naturais e sua biodiversidade prestam serviços
ambientais à sociedade que tornam diversas atividades econômicas viáveis, como
por exemplo a produção de alimentos, acesso à água e qualidade do ar.
Por outro lado,
o fogo e as mudanças climáticas alteram os ecossistemas de maneira que a
biodiversidade, muitas vezes, não consegue se adaptar. Em equilíbrio, a
biodiversidade mantém a natureza saudável e funciona como um escudo para evitar
a ocorrência de doenças e pandemias. Em vez disso, as fumaças das queimadas na
Amazônia e no Pantanal já chegaram a diversas cidades como Cuiabá, Manaus e Rio Branco, e podem aumentar ainda
mais o risco de doenças respiratórias em um momento em que o país ainda
enfrenta a pandemia da Covid-19.
Quem
ama o Brasil, cuida.
Como Presidente da República, Bolsonaro
pode e deve agir para combater as graves crises ambientais e de saúde que
assolam o país. © Greenpeace.
Como Presidente da República, Bolsonaro
pode e deve agir para combater as graves crises ambientais e de saúde que
assolam o país. Em vez de negar as evidências e ignorar sua responsabilidade, o
governo federal deve comandar e coordenar esforços de combate às queimadas e à
devastação ambiental, assim como deveria ter agido para proteger a população da
pandemia da Covid-19, mas não o fez. O governo federal precisa reconhecer a gravidade da crise ambiental e
climática em vez de fechar os olhos para os problemas e usar dados falsos para confundir a população.
O Poder Executivo deve reverter imediatamente o desmonte da
governança e das estruturas responsáveis pela proteção ambiental no país,
fortalecendo os órgãos de fiscalização e controle, fazendo bom uso do orçamento
para fiscalização em campo, valorizando a ciência e os dados produzidos pela
comunidade científica para informar políticas públicas que combatam o
desmatamento e os crimes ambientais, e protejam a sociedade.
“Quem ama o Brasil, cuida. É por amor ao
país que, indígenas ONGs, voluntários, banqueiros e
empresários estão se organizando para proteger o maior patrimônio dos
brasileiros: nossas riquezas naturais”, completa Tica.
Há 28 anos, o Greenpeace Brasil defende a
vida e o patrimônio ambiental dos brasileiros. Temos denunciado incansavelmente
a política antiambiental atual, cujos resultados políticos não respeitam
fronteiras e têm impacto direto na natureza. Na Amazônia, seguimos
investigando, expondo e denunciando os crimes contra a floresta, bem como seus
responsáveis. No Pantanal, estamos expondo os impactos no bioma e apoiando
pontualmente as populações locais afetadas com doação de materiais
anti-incêndio e cestas básicas, entre outras iniciativas.
Não podemos e não vamos assistir calados
ao nosso patrimônio natural virar cinzas.
Comentário:
Bolsonaro, Mourão, Paulo Guedes, Ricardo
Telles, têm que ser condenados esses quatro porque rezam na mesma cartilha, são
farinhas do mesmo saco, deveria estar sendo julgado pela Corte Internacional de
Haia pelos crimes de genocídio contra os índios que vão morrer de fome e sede
por causa dos rios envenenados pelo mercúrio e a floresta em cinzas e
desmatadas. Contra a contaminação generalizada do COVID-19 que foi
negligenciado pelo atual governo que queria que a população morresse em 70%.
Pelo desmonte dos órgãos do meio ambiente e demora em combater o fogo, uma
política de faz de conta. Pelo crime contra a fauna e a flora exterminando
vários biomas. Tudo para beneficiar os poderosos do poder econômico e
financeiro dos EUA.
Faz-se necessário um boicote em todas as
exportações mundiais do Brasil para punir o estrago que esse governo vem
fazendo com o apoio das Forças Armadas que concordam em número, gênero e grau com os desmandos e crimes contra o país.
Obrigar esse governo a reflorestar todas as áreas que foram queimadas e
alimentar os animais silvestres que estão a morrer de fome e sede; ou então,
uma penalidade que impeça por cem anos ou mais, do governo brasileiro de usar
as áreas queimadas e desmatadas para serem usadas em quaisquer benefícios civis
ou públicos de modo lucrativo como: agropecuária,
agronegócio, investimentos de mineração, grilagem, garimpos, construções civis
etc.
Agora vem uma ministra e o próprio Jair
Messias Bolsonaro falar de gado bombeiro tudo
para justificar os incêndios criminosos e garantir as áreas queimadas para o
uso da agropecuária, dizendo eles que: Onde há pecuária não existe incêndios,
claro que não vai haver mais incêndios naquelas áreas que já foram incineradas
pelo fogo, a vegetação vai ser rasteira e usada pelo gado. Nunca mais vamos ver
uma árvore centenária como foram derrubadas pelos madeireiros, talvez a
duzentos ou mil anos, isso é, se ainda existir florestas. Tudo que está acontecendo no meio ambiente de
ruim é por causa da ambição de adquirir divisas para os cofres do país e
também, para pagar a dívida externa com juros compostos ao FMI. Estamos
alimentando e matando a fome dos países estrangeiros na razão inversa das
necessidades dos brasileiros, aqui estão aumentando a fome e a miséria social.
Em vez, de exportarmos os excedentes para o exterior estamos exportando toda a
safra e de melhor qualidade para os gringos e chineses.
O presidente Jair Bolsonaro vai ficar na História
do Brasil como o presidente mais execrado de todos pelas suas más ações contra
o povo e contra o meio ambiente.
É preciso conter o avanço populacional (explosão demográfica) de maneira racional e usando os
meios científicos. Todas as crises e males que a população mundial vem sofrendo
são pela causa da explosão demográfica.
Ernani Serra
https://www.facebook.com/ernani.serra.50/videos/668115220756270
https://www.facebook.com/ernani.serra.50/videos/667502754150850
Pensamento: Têm duas maneiras
de pensar: Os inteligentes e os imbecis.
Ernani Serra