ALÉM DE CARNE PODRE AGORA COM CAROÇO
EUA suspendem importação de carne bovina
do Brasil por causa de vacina que causa "caroço"
Publicado em
22/06/2017 23:18 e atualizado em 23/06/2017 09:58
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Rejeição de 10% da carne inspecionada.
Veterinários brasileiros dizem que irregularidades apontadas por autoridades
americanas não representam risco sanitário (ESTADÃO/FOLHA/VEJA/REUTERS)
WASHINGTON - O secretário de
Agricultura dos Estados Unidos, Sonny Perdue, anunciou nesta quinta-feira,
22, a suspensão de todas as importações de carne bovina in natura do
Brasil, por causa de “preocupações recorrentes” com a segurança do produto
destinado ao mercado americano. A medida continuará em vigor até que o
Ministério da Agricultura do Brasil adote ações “corretivas” para atender as
exigências do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).
A decisão é um revés significativo para os
exportadores de carne brasileiros, que haviam conseguido abrir o mercado
americano para seus produtos em junho de 2015. O primeiro embarque, no entanto,
ocorreu apenas em setembro do ano passado. Embora o volume de exportação ainda
não seja relevante, o mercado americano, por ser um dos mais exigentes, serve
de referência para que outros países decidam comprar a carne brasileira.
Entre janeiro e maio deste ano, os
frigoríficos brasileiros embarcaram para o mercado americano 4,68 mil toneladas
de carne in natura, ou US$ 18,9 milhões. Já a China, o principal importador,
adquiriu no período 52,88 mil toneladas de carne bovina in natura, ou US$ 219,7
milhões de dólares, conforme a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras
de Carne (Abiec).
Blairo diz que irá aos EUA prestar esclarecimentos após suspensão de
compra de carne in natura do Brasil
(Reuters) - O ministro da Agricultura,
Blairo Maggi, afirmou que irá viajar aos Estados Unidos para prestar todos os
esclarecimentos necessários e tentar reverter a suspensão de compra de carne in
natura do Brasil imposta na quinta-feira pelo governo norte-americano.
Blairo disse, em mensagem publicada nas
redes sociais, que viajará acompanhado de uma equipe do ministério para
"fazer as discussões necessárias e restabelecer esse mercado tão
importante que o Brasil conquistou nos últimos anos".
Na
quinta-feira, o Departamento de Agricultura norte-americano (USDA) anunciou que
os Estados Unidos suspenderam todas as importações de carne bovina in natura do
Brasil devido a recorrentes preocupações sanitárias sobre os produtos.
A medida ocorre após o USDA ter aumentado
em março a realização de testes para a carne fresca e produtos prontos de carne
do Brasil, como precaução após a operação policial Carne Fraca, que revelou um
esquema ilegal de fornecimento de produtos alimentícios alterados ou
adulterados com a participação de empresários e fiscais do Ministério da
Agricultura.
A suspensão se deu após o Brasil, maior
exportador de carne bovina do mundo, ter conseguido apenas no segundo semestre
do ano passado acesso ao cobiçado mercado norte-americano de produto in natura.
Blairo disse que todas as medidas
corretivas para as exigências apresentadas pelos norte-americanos já estão
sendo tomadas. Segundo o ministro, o embargo temporário atinge 13 unidades
brasileiras, sendo que cinco já tinham sido suspensas preventivamente pelo
Brasil, embora estivessem habilitadas para exportar aos EUA.
(Por Pedro
Fonseca, no Rio de Janeiro)
Estadão: Vacina oleosa deixa caroços (abscessos), sem risco à saúde
humana ou aos bovinos
As irregularidades apontadas por
autoridades americanas na carne bovina brasileira, ligadas a reação à vacina
contra febre aftosa, referem-se a questões contratuais e não representam risco
sanitário, segundo apurou o Estadão com fontes ligadas ao
setor.
Em decorrência da queixa apresentada pelos
americanos, o Ministério da Agricultura anunciou anteontem a suspensão das
exportações da proteína animal de cinco frigoríficos brasileiros para os EUA. A
proibição continuará em vigor até que sejam adotadas “medidas corretivas”,
disseram técnicos do ministério.
Segundo o presidente da Associação
Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Antônio Jorge
Camardelli, os abscessos encontrados na carne estariam relacionados a
componentes da vacina, que teriam causado uma reação alérgica no local. Ele explicou
que as exportações – assim como qualquer tipo de operação de compra e venda –
estão sujeitas a regras e critérios previstos em contrato. “O importador abrir
um pedaço de carne e encontrar nela um abscesso é motivo para suspender as
compras, pois este problema não está em conformidade com a especificação
acordada anteriormente”, disse o executivo.
EUA suspendem importação de carne in natura do Brasil (na Reuters e
FOLHA)
Por MAURO ZAFALON,
coluna Vaivém das Commodities
O setor produtor de carne do Brasil sofreu
um novo baque nesta quinta-feira (22), depois que o governo americano anunciou
a suspensão de todas a compra da carne bovina "in natura" do país,
devido a preocupações relativas à sanidade do produto.
Segundo o Departamento da Agricultura dos
EUA, desde março deste ano, após a Operação Carne Fraca (envolvendo fiscais
sanitários), o país barrou 11% das carne bovina "in natura" exportada
pelo Brasil.
Uma das consequências da operação da PF é
que os EUA passaram a investigar 100% da carne brasileira que quer entrar no
país.
Essa taxa de
reprovação, ainda segundo o governo dos EUA, é muito maior do que a média
global: de 1%.
O mercado americano só
se abriu o produto brasileiro no ano passado e ainda é pouco
relevante para as exportações do país. Porém, mais importante que o tamanho
atual é o impacto futuro, já que os EUA não são apenas um grande consumidor de
carne como a imagem brasileira sofre novo abalo.
Esse tranco vem logo após o segmento
sofrer as consequências das operações da Polícia Federal, da delação premiada
dos donos da JBS e da volta da cobrança de Funrural e de ICMS no setor.
Na VEJA: EUA suspendem importação de carne ‘in natura’ do Brasil
Desde março, o serviço de inspeção de
alimentos do país informa que barrou 11% dos produtos de carne fresca
brasileira
Os Estados Unidos suspenderam
nesta quinta-feira todas as importações de carne bovina “in natura”
do Brasil devido a recorrentes preocupações com a segurança sanitária dos
produtos, informou em comunicado o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).
A suspensão deve
continuar até que o Ministério da Agricultura do Brasil tome “medidas
corretivas” que o departamento considere satisfatórias, informou o órgão.
“Embora o comércio internacional seja uma
parte importante do que o USDA faz, e o Brasil seja um dos nossos parceiros há
tempos, minha primeira prioridade é proteger os consumidores americanos”, disse
o secretário da Agricultura, Sonny Perdue.
“O produto que já está na água não vai
poder entrar”, afirmou o analista de pecuária dos EUA da Steiner Consulting
Group, referindo-se às cargas que já estão a caminho dos Estados Unidos.
O USDA informou
também que, desde março, quando foi deflagrada a operação Carne Fraca no
Brasil, o Serviço de Inspeção e Segurança de Alimentos dos Estados Unidos
(FSIS) recusou 11% dos produtos de carne fresca brasileira que tentaram
entrar no país. Com a operação, o FSIS passou a inspecionar toda a carne
nacional que chegava em solo americano.
“Esse valor é substancialmente superior à
taxa de rejeição de 1% das remessas do resto do mundo. Desde a implementação do
aumento da inspeção, o FSIS recusou a entrada para 106 lotes de produtos
bovinos brasileiros devido a problemas de saúde pública, condições sanitárias e
problemas de saúde animal”, afirmou o USDA.
Segundo o departamento, o governo
brasileiro se comprometeu a resolver essas questões, “inclusive pelo auto suspensão
de cinco instalações de transporte de carne para os Estados Unidos”.
Comentário:
Agora essa carne rejeitada pelos EUA vai
ser distribuída no mercado brasileiro para ser consumida pela população do
Brasil. O que não presta o consumidor brasileiro tem que comer. Estão fazendo
os brasileiros de urubus, hienas.... Até carne podre e vencida os brasileiros
já consumiram.
A carne brasileira não é confiável nem
para consumo interno e muito menos para exportação conforme a reportagem acima.
Os matadouros e frigoríficos oficiais
estão colocando carne no mercado em estado de decomposição, vencidas ou
maquiadas, o que se pode dizer dos matadouros e feiras livres onde há matança é
feita nos matos sem nenhuma higiene e estão até matando cavalos e jumentos e
vendendo como carne de gado, isso acontece porque o Brasil é um país sem
fiscalização e os fiscais vivem a sombra da corrupção recebendo propinas para
deixar passar essas irregularidades criminosas contra a saúde pública.
Essas carnes de consumo interno e de
exportação não fazem bem a saúde humana, porque os agropecuaristas injetam
muitos hormônios nesses animais e também aplicam muitas vacinas em excesso que
podem causar até câncer nos animais vivos e outros distúrbios sanguíneos. Os
nossos agropecuaristas ainda em sua maioria não tem a noção exata de como
vacinar o gado sem causar danos ao animal.
É uma vergonha para o Brasil a exportação
de bovinos serem rejeitados pelo serviço sanitário dos EUA. Dessa maneira vai perder
o mercado de exportação aos EUA.
Ernani Serra
Pensamento: Quem
não quer para si não dá para os outros.
Adágio Popular