sexta-feira, 18 de junho de 2021
Buscas por serial killer no interior de
Goiás são reforçadas no 9º dia de operações.
Assassino que vem driblando as forças
policiais em Goiás e no Distrito Federal, fazendo reféns e ameaçando pessoas.
A caçada ao serial killer que matou quatro
pessoas fez reféns e baleou um policial chega ao nono dia nesta quinta-feira.
(17/06/2021). O objetivo, segundo o comando das polícias, é fechar ainda mais o
cerco contra o maníaco que cometeu crimes em pelo menos três estados.
A força-tarefa composta por policiais de
Goiás, do Distrito Federal e da Força Nacional vasculha os arredores de
chácaras no interior goiano. Lázaro Barbosa de Souza trocou tiros na tarde
desta quinta-feira (17) com policiais na zona
rural da cidade de Cocalzinho de Goiás.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis
Rocha, disse que espera que Lázaro seja pego e punido, mas que ele está fazendo
as polícias quase como de bobas.
As buscas se concentram na região de
Cocalzinho, em Goiás. Meses atrás, ele morava nesta mesma região, em Girassol.
O pai do criminoso ainda vive nela. Moradores disseram que ele já era conhecido
por matar um caseiro de uma chácara da região. Depois disso, a foto do Lázaro
começou a circular em redes sociais dos moradores da cidade. Eles só tiveram
informações do criminoso após o assassinato da família Vidal.
Acuados e com medo do maníaco invadir
fazendas e chácaras da região, os próprios fazendeiros ajudam a polícia nas
buscas. Há imagens em que ele aparece capinando lotes na região do entorno do
distrito federal.
Pai, mãe e dois filhos foram mortos na
semana passada. Antes da chacina, Lázaro Barbosa de Souza já acumulava
passagens por roubos, homicídio e estupro. A polícia investiga também se os
assassinatos teriam relação com uma seita satanista de que ele faria parte.
Crimes em série
Na semana passada, ele invadiu uma casa em
Ceilândia, área rural do Distrito Federal, matou um homem e os dois filhos e
fugiu levando a esposa da vítima, que foi encontrada morta três dias depois em
um córrego da região.
Cláudio Vidal de Oliveira, de 48 anos e os
filhos Gustavo Marques Vidal, de 21 e Carlos Eduardo Vidal, de 15, foram mortos
na madrugada do dia 9 de junho dentro da chácara. Ele ainda sequestrou e
assassinou a mãe dos jovens, Cleonice Marques, de 43 anos.
Depois de matar a família, Lázaro começou
a fugir da polícia, aterrorizando moradores da região. Ele invadiu outras
casas, cometeu roubos, fez reféns e baleou três homens.
Na tarde de domingo, Lázaro roubou um
carro em Cocalzinho e abandonou o veículo depois de avistar um ponto de
bloqueio montado pela polícia.
Em abril, ele invadiu uma casa fez a
família refém e estuprou uma mulher. Em maio, o maníaco entrou em outra chácara
e fez mais uma família refém. Cruel e sádico fez as vítimas a ficarem nuas e as
mulheres da casa foram obrigadas a servi-lo.
Estes são os crimes conhecidos, mas a
polícia ainda busca saber se outros crimes sem autoria cometidos na região
também possam ter ligação com Lázaro.
Comentário:
Se a polícia tivesse mapeado toda a área
rural e tivesse colocado em todas as casas (chácaras)
uns quatro militares bem armados não teriam acontecido esses crimes e o
criminoso já estava preso ou morto. Se todas as chácaras estivessem sob proteção
militar quando o bandido tentasse entrar em uma delas para se alimentar ou para
roubar armas e sequestrar famílias os militares o prenderiam de imediato, mas
não, colocaram um exército de policiais na área urbana para cercar o meliante
mais não tiveram êxito e puseram em risco as famílias que moravam nas chácaras
sem nenhuma proteção. Já faz dez dias numa busca ao bandido serial killer que
escapa com facilidade ao cerco dos militares e as famílias dos ruralistas que
ficam a mercê desse bandido que ataca, rouba, estupra e mata pessoas inocentes.
A justiça é responsável por favorecer esse bandido de alta periculosidade
quando estava preso deixando sair de acordo com a lei. Se for preso vai pegar
alguns anos e depois vai ser solto e voltar a cometer crimes em série.
Esse bandido está aterrorizando a
população pacata daquela cidade e todos querem a sua cabeça a prêmio.
Existem aqueles que matam em série pela
fome, pelo desemprego, pela doença, por salário de fome, por corrupção, por
traição, por leis austeras, por privatizações, e ninguém quer as suas cabeças,
ao contrário, têm até quem os elogiem, e dão oportunidades de continuarem a matar
a população de maneira sutil e indiretamente, são crimes coletivos que não são
computados nas leis. Quais as diferenças de uns ou do outro? Um é ativo e
outros são passivos mais os crimes são os mesmos ou piores porque se torna um
genocídio oculto, quase invisível, desumano e cruel.
Ernani Serra
Pensamento: Não se honra a
cultura comemorando o genocídio!
Martin Luther King Jr.