contador ERNANI - CRONICAS E POESIAS E SONETOS

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

 

             


Grande extinção em marcha. O declínio da vida selvagem

 

     Nos últimos 50 anos, o número de animais selvagens diminuiu de duas terças partes. Na América do Sul e Caribe a perda foi de 94%. Essa perda acelera a cada ano, com graves consequências para a biodiversidade. A causa é a excessiva exploração dos recursos naturais do planeta por parte do homem. Ainda haverá tempo para recuperar o que foi destruído?

23 de setembro de 2020, 10:38 h Atualizado em 23 de setembro de 2020, 12:13

Por: Equipe Oásis

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     Área desflorestada na Amazônia brasileira. As queimadas eliminam as árvores e os animais, tornando a terra livre para a agricultura intensiva e a pecuária.

     As populações globais de animais selvagens – mamíferos, pássaros, anfíbios e peixes – despencaram em mais de dois terços em menos de 50 anos devido à superexploração humana do planeta. É o que emerge do Índice Planeta Vivo (Living Planet Report 2020), publicado pela WWF em colaboração com a Zoological Society of London. De acordo com o estudo, as atividades humanas degradaram gravemente três quartos da terra e 40% dos oceanos, e essa rápida destruição da natureza pode ter consequências incalculáveis para a nossa saúde e os meios de subsistência.

     De acordo com o Índice Planeta Vivo, que mede o estado de saúde da biodiversidade global a partir das tendências demográficas de quase 5 mil espécies de vertebrados, o aumento do desmatamento e a expansão agrícola foram os principais fatores que causaram um declínio médio de 68% das populações de vertebrados entre 1970 e 2016. “Trata-se de uma diminuição acelerada”, afirma Marco Lambertini, diretor-geral do WWF Internacional, “que monitoramos há 30 anos e que continua a se desenvolver na direção errada. Em 2016, documentamos um declínio de 60% na biodiversidade, agora alcançamos um declínio de 70%. Tudo isso em um piscar de olhos, em comparação com os milhões de anos que muitas espécies viveram no planeta”.  E a cereja do bolo, a perda contínua de habitat natural – diz o relatório – aumenta o risco de futuras pandemias, à medida que as oportunidades de encontros entre humanos e animais selvagens portadores de patógenos completamente desconhecidos (como o coronavírus SARS) se multiplicam.

     As perdas de biodiversidade nos últimos 50 anos nas regiões do planeta, segundo o Living Planet Index:

América do Sul e Caribe: 94%

América do Norte: 33%

África: 65%

Ásia e Oceania: 45%

Europa: 24%

     Perdas irreparáveis

     Enquanto até 1970 a pegada ecológica da humanidade era menor do que a capacidade da Terra de regenerar recursos, agora, devido ao crescimento econômico sem precedentes dos últimos 50 anos, apoiado por uma explosão no consumo global de recursos naturais, calculou-se que a cada ano usamos uma vez e meia a capacidade do planeta. Uma proporção, portanto, completamente insustentável.

     São muitas as causas ligadas à perda de animais silvestres, a começar pela poluição e a intrusão de espécies invasoras (importadas mais ou menos inconscientemente ou migradas devido às alterações climáticas), mas o fator de perda mais importante é a mudança no uso e no manejo da terra: em muitos países do mundo, frequentemente os mais ricos em biodiversidade – e este é o caso do Brasil – tornou-se a norma para as indústrias agrícolas converter florestas e pastagens em fazendas agrícolas. Isso tem um grande impacto sobre as espécies selvagens, que perdem seus ambientes naturais. Além disso, a consequência direta desta expansão da agricultura é que três quartos da água doce disponível ao homem são usados para a produção de alimentos – muitos deles nem mesmo destinados diretamente ao consumo humano, mas reservados para o gado.

     Desastre nos oceanos

     O quadro é igualmente desastroso nos oceanos, onde os estoques de peixes são retirados para além de todos os limites. O relatório do WWF é acompanhado por um estudo, realizado por pesquisadores de mais de 40 ONGs e instituições acadêmicas e publicado na revista Nature ( Nature ), que delineia os elementos de uma estratégia integrada para tentar travar e talvez até reverter a corrida para a perda de biodiversidade.       Entre outras coisas, a pesquisa sugere a necessidade de reduzir o desperdício de alimentos e promover dietas mais ecológicas. Só assim, dizem os pesquisadores, a curva de degradação poderia ser mudada para melhor: junto com os esforços radicais de conservação, essas medidas dariam uma contribuição importante para o controle do problema. Mas, como David Leclère, o primeiro signatário do estudo, aponta, “temos que agir agora! As taxas de recuperação da biodiversidade são normalmente muito mais lentas do que as da perda recente de biodiversidade. Isso implica que qualquer atraso na ação levará a novas perdas de biodiversidade que podem levar décadas para se recuperar”.

 

     Comentário:

     É triste ver o homem trocar as vidas por coisas inanimadas como: riquezas minerais, dólares, terras, e outros valores criados pelo homem, enquanto as maiores riquezas dado por Deus do Universo estão sendo desvalorizadas pela humanidade. O homem se tornou num ser desprezível, monstruoso, que está destruindo as florestas pela ganância da sua autodestruição. Infelizmente, o homem caminha para o cadafalso e não está percebendo da sua sentença dada por Deus pelos seus crimes contra tudo e todos.

     Esses imbecis que estão no poder e não enxergam um palmo diante do seu próprio nariz e pensam que são os deuses e todo poderosos do planeta, não vêm que sem as florestas não haverá agropecuária, nem agronegócio, nem urbanização, nem mineração, nada, porque com os desmatamentos e incêndios vão desaparecer os biomas e as áreas devastadas pelo fogo vão se tornar desertos, porque com o uso da agropecuária nessas terras vão causar a esterilidade do solo e sem a proteção vegetal as nascentes e os rios vão secar de maneira perene. Nem as mineradoras poderão funcionar sem a água dos rios. Vejam os garimpos estão destruindo e envenenando as águas e os animais aquáticos, que o próprio homem vai beber e comer, essa humanidade está virando uma vara comendo os seus próprios dejetos e um rebanho que está indo para o matadouro. Cada dia os mares, os rios, e toda hidrografia do planeta está poluída e envenenada, o ar, a terra, os alimentos,  também, e o homem ainda não se deu conta que está a cada dia numa câmara de gás esperando a sua morte.

     O homem quanto mais estuda e consegue tecnologias mais fica burro sem nenhuma visão do futuro que lhes aguardam no fundo do abismo negro.

     Se o homem tivesse visão não cometeria tantos erros contra a natureza e nem destruiria o paraíso que Deus lhes deu. Vão trocar a beleza das florestas com o árido deserto, estão trocando a fertilidade pela infertilidade. Estão trocando o aconchego do lar pela incerteza da vida. São uns asnos mesmos! Esses vagabundos estão destruindo vidas vegetais e animais pela ganância do papel moeda. Vai chegar o dia em que essa humanidade vai ter que comer papel moeda porque nem lixo vai ter para comer, e eu, gostaria de estar presente para ver a desgraça e o final desses imbecis arrogantes e destruidores do planeta Terra.

     Oh! Deus ilumina as mentes desses miseráveis antes que seja tarde demais para reverter essa situação caótica no meio ambiente, antes seja destruído o homem do que a natureza que foi criado por Ti e que, seja rápido antes que o cupim homem acabe com o planeta, casa de todos nós.  Não se preocupem que o que é do homem está guardado na Justiça Divina.

 

Ernani Serra

 

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Pensamento: Entre a destruição do planeta e o homem, opto pela destruição do homem.

 

Ernani Serra