Nos últimos 50
anos, o número de animais selvagens diminuiu de duas terças partes. Na América
do Sul e Caribe a perda foi de 94%. Essa perda acelera a cada ano, com graves consequências
para a biodiversidade. A causa é a excessiva exploração dos recursos naturais
do planeta por parte do homem. Ainda haverá tempo para recuperar o que foi
destruído?
23 de setembro
de 2020, 10:38 h Atualizado em 23 de setembro de 2020, 12:13
Por: Equipe Oásis
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Área desflorestada na Amazônia brasileira.
As queimadas eliminam as árvores e os animais, tornando a terra livre para a
agricultura intensiva e a pecuária.
As populações globais de animais selvagens
– mamíferos, pássaros, anfíbios e peixes – despencaram em mais de dois terços
em menos de 50 anos devido à superexploração humana do planeta. É o que emerge
do Índice Planeta Vivo (Living
Planet Report 2020), publicado pela WWF em
colaboração com a Zoological
Society of London. De acordo com o estudo, as atividades humanas
degradaram gravemente três quartos da terra e 40% dos oceanos, e essa rápida
destruição da natureza pode ter consequências incalculáveis para a nossa saúde
e os meios de subsistência.
De acordo com o Índice Planeta Vivo, que
mede o estado de saúde da biodiversidade global a partir das tendências
demográficas de quase 5 mil espécies de vertebrados, o aumento do desmatamento
e a expansão agrícola foram os principais fatores que causaram um declínio médio
de 68% das populações de vertebrados entre 1970 e 2016. “Trata-se de uma
diminuição acelerada”, afirma Marco Lambertini, diretor-geral do WWF
Internacional, “que monitoramos há 30 anos e que continua a se desenvolver na
direção errada. Em 2016, documentamos um declínio de 60% na biodiversidade,
agora alcançamos um declínio de 70%. Tudo isso em um piscar de olhos, em
comparação com os milhões de anos que muitas espécies viveram no planeta”.
E a cereja do bolo, a perda contínua de habitat natural – diz o relatório
– aumenta o risco de futuras pandemias, à medida que as oportunidades de
encontros entre humanos e animais selvagens portadores de patógenos
completamente desconhecidos (como o coronavírus SARS) se multiplicam.
As
perdas de biodiversidade nos últimos 50 anos nas regiões do planeta, segundo o
Living Planet Index:
América
do Sul e Caribe: 94%
América
do Norte: 33%
África:
65%
Ásia
e Oceania: 45%
Europa:
24%
Perdas irreparáveis
Enquanto até 1970 a pegada ecológica da
humanidade era menor do que a capacidade da Terra de regenerar recursos, agora,
devido ao crescimento econômico sem precedentes dos últimos 50 anos, apoiado
por uma explosão no consumo global de recursos naturais, calculou-se que a cada
ano usamos uma vez e meia a capacidade do planeta. Uma proporção, portanto,
completamente insustentável.
São muitas as causas ligadas à perda de
animais silvestres, a começar pela poluição e a intrusão de espécies invasoras
(importadas mais ou menos inconscientemente ou migradas devido às alterações
climáticas), mas o fator de perda mais importante é a mudança no uso e no
manejo da terra: em muitos países do mundo, frequentemente os mais ricos em
biodiversidade – e este é o caso do Brasil – tornou-se a norma para as
indústrias agrícolas converter florestas e pastagens em fazendas agrícolas.
Isso tem um grande impacto sobre as espécies selvagens, que perdem seus
ambientes naturais. Além disso, a consequência direta desta expansão da
agricultura é que três quartos da água doce disponível ao homem são usados para
a produção de alimentos – muitos deles nem mesmo destinados diretamente ao
consumo humano, mas reservados para o gado.
Desastre nos oceanos
O quadro é igualmente desastroso nos
oceanos, onde os estoques de peixes são retirados para além de todos os
limites. O relatório do WWF é acompanhado por um estudo, realizado por
pesquisadores de mais de 40 ONGs e instituições acadêmicas e publicado na
revista Nature ( Nature ), que delineia os elementos de uma estratégia integrada para
tentar travar e talvez até reverter a corrida para a perda de biodiversidade. Entre outras coisas, a pesquisa sugere a
necessidade de reduzir o desperdício de alimentos e promover dietas mais
ecológicas. Só assim, dizem os pesquisadores, a curva de degradação poderia ser
mudada para melhor: junto com os esforços radicais de conservação, essas
medidas dariam uma contribuição importante para o controle do problema. Mas, como
David Leclère, o primeiro signatário do estudo, aponta, “temos que agir agora!
As taxas de recuperação da biodiversidade são normalmente muito mais lentas do
que as da perda recente de biodiversidade. Isso implica que qualquer atraso na
ação levará a novas perdas de biodiversidade que podem levar décadas para se
recuperar”.
Comentário:
É triste ver o homem trocar as vidas por
coisas inanimadas como: riquezas minerais, dólares, terras, e outros valores
criados pelo homem, enquanto as maiores riquezas dado por Deus do Universo
estão sendo desvalorizadas pela humanidade. O homem se tornou num ser
desprezível, monstruoso, que está destruindo as florestas pela ganância da sua
autodestruição. Infelizmente, o homem caminha para o cadafalso e não está percebendo
da sua sentença dada por Deus pelos seus crimes contra tudo e todos.
Esses imbecis que estão no poder e não
enxergam um palmo diante do seu próprio nariz e pensam que são os deuses e todo
poderosos do planeta, não vêm que sem as florestas não haverá agropecuária, nem
agronegócio, nem urbanização, nem mineração, nada, porque com os desmatamentos
e incêndios vão desaparecer os biomas e as áreas devastadas pelo fogo vão se
tornar desertos, porque com o uso da agropecuária nessas terras vão causar a
esterilidade do solo e sem a proteção vegetal as nascentes e os rios vão secar
de maneira perene. Nem as mineradoras poderão funcionar sem a água dos rios.
Vejam os garimpos estão destruindo e envenenando as águas e os animais
aquáticos, que o próprio homem vai beber e comer, essa humanidade está virando
uma vara comendo os seus próprios dejetos e um rebanho que está indo para o
matadouro. Cada dia os mares, os rios, e toda hidrografia do planeta está
poluída e envenenada, o ar, a terra, os alimentos, também, e o homem ainda não se deu conta que
está a cada dia numa câmara de gás esperando a sua morte.
O homem quanto mais estuda e consegue
tecnologias mais fica burro sem nenhuma visão do futuro que lhes aguardam no
fundo do abismo negro.
Se o homem tivesse visão não cometeria
tantos erros contra a natureza e nem destruiria o paraíso que Deus lhes deu.
Vão trocar a beleza das florestas com o árido deserto, estão trocando a fertilidade
pela infertilidade. Estão trocando o aconchego do lar pela incerteza da vida. São
uns asnos mesmos! Esses vagabundos estão destruindo vidas vegetais e animais
pela ganância do papel moeda. Vai chegar o dia em que essa humanidade vai ter
que comer papel moeda porque nem lixo vai ter para comer, e eu, gostaria de
estar presente para ver a desgraça e o final desses imbecis arrogantes e
destruidores do planeta Terra.
Oh! Deus ilumina as mentes desses miseráveis
antes que seja tarde demais para reverter essa situação caótica no meio
ambiente, antes seja destruído o homem do que a natureza que foi criado por Ti
e que, seja rápido antes que o cupim homem acabe com o planeta, casa de todos
nós. Não se preocupem que o que é do
homem está guardado na Justiça Divina.
Ernani Serra
Pensamento:
Entre a destruição do planeta e o homem, opto pela destruição do homem.
Ernani Serra