Javier Gerardo Milei
Javier Milei: quem é o
polêmico presidente eleito da Argentina.
Líder do partido La Libertad
Avanza e autodenominado "anarcocapitalista", Milei propõe o
fechamento do Banco Central argentino, a legalização da venda de órgãos humanos
e a dolarização da economia.
Nome completo: Javier Gerardo Milei.
Data de nascimento: 22 de outubro de 1970.
Local de nascimento: Buenos Aires, Argentina.
Profissão: Economista, escritor, professor e político.
Partido político: Avanza Liberdad (2020-2021), La
Liberdad Avanza (2021-atual).
No dia 19 de novembro,
Javier Milei venceu o então ministro da Economia, Sergio Massa, candidato
governista, no segundo turno da eleição presidencial argentina mais acirrada
dos últimos tempos.
Líder do partido La Libertad
Avanza e autodeclarado “anarcocapitalista”, o economista e novato na política é
conhecido por suas ideias e declarações polêmicas, como o fechamento (ou
“dinamitar”, em suas palavras) do Banco Central, a legalização da venda de
órgãos humanos, a criminalização do aborto e o fim da educação obrigatória. Além
disso, ele faz declarações controversas negando o aquecimento global e
distorcendo a atual situação econômica argentina. Milei chegou a afirmar que os
indicadores sociais da economia do país estão piores hoje do que em 2001, ano
em que o desemprego no país era quase três vezes maior do que o atual.
Antes de entrar para a vida
política em 2021, Milei já era conhecido pelo público devido à sua atuação como
comentarista televisivo – e por fazer parte de uma banda cover dos Rolling
Stones. Apesar de ser classificado como um candidato de extrema-direita, alguns
de seus posicionamentos causam surpresa dentro dos padrões conservadores, como
a defesa do casamento gay, por exemplo.
Quem é Javier Milei?
Javier Gerardo Milei nasceu
em 22 de outubro de 1970 em Buenos Aires. Ele é filho de um motorista de ônibus
e de uma dona de casa. Criado em um ambiente doméstico violento, ele só se
reaproximou de seus pais durante a pandemia, conforme relatado pelo noticiário
argentino. Sua irmã Karina, coordenadora de sua campanha presidencial, é sua
colaboradora mais próxima.
Apesar das limitações
financeiras, Milei, que já foi goleiro do Chacarita Juniors nas categorias de
base, formou-se em Economia pela Universidade de Belgrano e obteve dois
mestrados na área. Além de sua carreira acadêmica, na qual lecionou por mais de
20 anos, ele também trabalhou como consultor para grandes grupos financeiros,
como o HSBC, e para figuras proeminentes no meio empresarial, como Eduardo
Eurnekian, um dos homens mais ricos da Argentina e principal nome da
Corporación Americana Internacional.
Primeiras aparições na mídia
e início da vida política.
Em 2017, Milei lançou o
programa “Demoliendo Mitos”, transmitido no YouTube e em uma rádio. Com um
conteúdo anticorrupção repleto de ataques agressivos a políticos, ele já dava
indícios de suas ambições eleitorais. Embora sua audiência não tenha atingido
níveis de influenciadores famosos, Milei chamou a atenção de emissoras de
televisão e passou a participar de programas de variedades em horário nobre na
TV argentina.
Essas aparições envolviam
debates com convidados variados, incluindo empresários, políticos, jogadores de
futebol e celebridades de diversos nichos. Foi em um desses programas que ele
compartilhou detalhes sobre sua infância difícil e o distanciamento que manteve
de seus pais na vida adulta.
Com o tempo, o estilo de
“personagem à la Trump” que ele construiu se tornou mais extremo, o que o
colocou em destaque no debate público. Em 2021, foi eleito deputado federal,
ganhando destaque por suas declarações provocativas, frequentemente
direcionadas ao kirchnerismo e ao Juntos por el Cambio, as duas principais
forças políticas argentinas recentes.
Seu discurso rígido em
relação à violência também o aproxima da extrema direita. Isso encontra
ressonância com a classe média, especialmente devido ao aumento da insegurança
na Argentina, algo que não era tão comum até pouco tempo atrás.
Corrida presidencial
Milei começou a surpreender
ao vencer as eleições primárias da Argentina, em agosto, com 30% dos votos (as
pesquisas previam menos de 20%).
Ele ficou em segundo lugar
no primeiro turno, no fim de outubro, mas levou a melhor na segunda etapa da
votação. Segundo dados oficiais apurados ainda na noite do dia 19 de novembro,
Milei teve 55,78% dos votos (aproximadamente 14 milhões, contra 44,21% de
Sérgio Massa, que obteve 11,1 milhões de votos.
O resultado não foi
conquistado da noite para o dia. Milei
começou a ganhar visibilidade na mídia argentina a partir de 2018, quando
intensificou seu discurso liberal, que ele costuma chamar de “libertário”.
Dois anos depois, em 2020, o
novato deu o passo que impulsionou definitivamente sua carreira política:
anunciou sua candidatura à presidência argentina em 2023. Com isso, garantiu
duas cadeiras na Câmara para o seu partido La Libertad Avanza, já que sua
candidata a vice, Victoria Villarruel, também foi eleita deputada nacional.
Na esfera econômica, Milei é
ultraliberal. Durante a campanha, afirmou que pretende adotar a dolarização na
Argentina, privatizar empresas estatais, cortar gastos governamentais e
eliminar verbas rescisórias trabalhistas para reduzir os custos do setor
privado. Nas redes sociais, ele faz
referência à “poda” na administração pública, incluindo a redução de 10 dos 18
ministérios argentinos, e ilustra isso dançando com uma motosserra.
Comentário:
A Argentina e a Grécia estão
no mesmo patamar da falência política internacional por causa dos políticos
internos desses países que só souberam roubar o governo e o povo. Os políticos desses
dois países foram venais e a corrupção se generalizou, a desgraça do mundo está
na corrupção.
A Argentina vem recebendo bilhões
e bilhões de dólares do FMI e os corruptos não aplicam em nada só devoram esses
dinheiros para o seu próprio bem estar.
E os banqueiros
internacionais aplaudindo, quanto mais o país se afunda em empréstimos mais os
banqueiros ficam de posse do país e quem sofre com toda essa corrupção é o povo
que não sabe votar, ficam na miséria social e morrem de fome. Enquanto o povo
votar em candidatos neoliberais estão votando contra si mesmos, pois, esses
candidatos ao chegar no poder só vai governar para os banqueiros e empresários
nacionais e internacionais. Vejam o presidente da Argentina está dando o golpe
de misericórdia ao povo argentino, em vez de governar para o povo e para acabar
com a inflação esse presidente está elevando a inflação as alturas, está indo
na contramão da governabilidade política, econômica e financeira. Enquanto os políticos apertam o cinto do
povo, os dos deles, estão folgados e zombando desse povo que não sabe votar. Se
a inflação e toda crise política do país atingissem os políticos, a coisa seria
outra.
Um presidente argentino que
diz tantas asneiras não deveria ser presidente nem na China. O povo tem o
presidente que merece.
Ernani Serra
https://averdadenainternet.blogspot.com/search?q=ARGENTINA
https://averdadenainternet.blogspot.com/search?q=neoliberal
Pensamento: Talvez a grama do vizinho seja mais verde porque ele cuida do que é
dele e não do que é dos outros.
Ana Maria Braga