contador ERNANI - CRONICAS E POESIAS E SONETOS

terça-feira, 11 de outubro de 2016


APROVARAM O ROLO COMPRESSOR DA PEC-241


     O povo brasileiro está no mato sem cachorro e vendo o rolo compressor da PEC – 241 se aproximando de todos os lares que serão esmagados pela austeridade fiscal. Esses políticos só aprovaram essa proposta indecente porque não vão ser atingidos em seus cargos e mordomias de marajás, vão continuar a se banquetear nos salões de festas e de reuniões governamentais.
     Michel Temer já foi amicíssimo de Dilma Rousseff faz parte da mesma família de demolidores do patrimônio público. O criador dessa PEC – 241 é o ministro da fazenda Henrique Meirelles que preferiu sacrificar o povo do que ir de encontro contra os banqueiros e os poderosos do poder econômico.
     Marquem essa data fatídica: 10/10/2016; que vai congelar por 20 anos os gastos públicos mas, penalizando a saúde, a educação, a assistência social e a Previdência limitando as despesas. Esse congelamento vai se estender e diminuir o Salário Mínimo e os Vencimentos dos Servidores Públicos vai ser um tsunami social que poderá levar o país a uma revolução civil, pelo tamanho do aperto nos cintos da população inocente, que vai pagar os inocentes pelos pecadores.
     Mas como os brasileiros são verdadeiros cordeiros vão aceitar e até achar que é para o bem da nação.
     O surreal de tudo isso é quê, o povo sai em passeatas pelas ruas cobrando vinte centavos pelo aumento das passagens de ônibus, o governo vai reduzir os salários, aumentar a inflação e a recessão através da PEC – 241 e ninguém reclama ficam todos calados e acovardados esperando que a morte passe a lâmina nos pescoços. Se um marginal rouba uma carteira ou um celular na rua o povo se revolta e lincha o delinquente até a morte se não aparecer os policiais para impedir, mas, por outro lado, os governantes roubam milhões e prejudicam toda a nação e ninguém se escandaliza e são capazes até de reelegerem esses criminosos e corruptos políticos nas próximas eleições.
     Vinte anos de congelamento sem nenhuma reclamação popular isso é gostar de sofrer.
     O governo preferiu passar o rolo compressor em cima do povo do que passar o calote na rede bancária.      Ninguém fala em cobrar juros das grandes fortunas e muito menos, procurar os sonegadores, os poderosos são intocáveis. Temos ouro e pedras preciosas e ninguém taxa essas mineradoras de acordo com os valores das riquezas; sai tudo de graça e no contrabando.
     Com esse congelamento de vinte anos mesmo que haja um superávit muito grande esse excedente vai para amortização dos juros do FMI, Banco Mundial e outros bancos; o povo pode pagar pela insensatez dos governantes mais a rede bancária e os políticos ficam impunes, cometem crimes de lesa a pátria e fica o dito pelo não dito.
     Tudo isso foi uma tramoia bem planejada para destruir o país e a nação brasileira, a maior arma para invadir e destruir uma nação é através da economia e das finanças, fizeram de propósito, jogaram dinheiro no lixo aos bilhões e afundaram a Petrobras que já está nas mãos das petroleiras internacionais.
     Para completar ainda querem doar de graça uma parte do Brasil a região Sul ao capital estrangeiro, que povinho entreguista nós temos.
     Vocês vão ver como se torce o rabo da porca com a Proposta de Emenda Constitucional – 241, até agora está tudo bem, a partir de 2017 em diante é que vai estar do jeito que o Diabo gosta. Tem que haver uma lei na Constituição Federal para revogar essa proposta indecente, porque a PEC 241 é inconstitucional e está rasgando a Lei Mater. É como eu digo: “Os carros estão na frente dos bois” as leis ordinárias estão passando por cima da lei maior. Vamos ver se o Senado vai aprovar tamanha traição e injustiça contra o povo brasileiro. Senadores digam Não a PEC 241.
     O ideal é fazer uma limpeza geral no Legislativo e no Executivo para ver se aparecem políticos nacionalistas que amem de verdade sua Pátria.

Ernani Serra



Pensamento: As leis do Brasil são carros na frente dos bois, são lutas marciais de Jiu-Jitsu com golpes e contragolpes.

Ernani Serra