domingo, 15 de dezembro de 2024
Vale a pena contar uma
rápida história, eivada da mais pura verdade, para afirmar, com todas as
letras, que o Congresso brasileiro jamais vai aprovar o fim dos supersalários
e, muito menos, dos penduricalhos que fazem seus ganhos e benefícios se
multiplicarem cada vez mais. E é só uma faceta da vergonhosa gastança do nosso
dinheiro.
Você sabia que pagamos
planos de saúde milionários para pelo menos 330 ex-senadores (obviamente, além de todos os atuais e seus suplentes)?
Que são planos vitalícios, não só para eles como para todos os familiares, até
os 33 anos de idade? Que o tal Plano de Saúde dá direito: a tratamento no exterior,
aerotransporte de avião ou helicóptero; que o sortudo pode escolher onde
e por quem quer ser atendido, neste maravilhoso plano
da eternidade? E que do bolso deles, por tudo isso, os beneficiários
pagam apenas entre 400 e 900 reais, já que toda
a conta milionária restante é paga pelo contribuinte/otário?
Ora, com que moral nossos senadores vão querer, por exemplo, cortar salários e
benefícios também milionários de magistrados e membros do Ministério Público?
Alguém seria idiota a tal ponto? Claro que todos sabemos a resposta.
O Brasil é verdadeiramente
muito rico, mas somente para alguns. A casta do Legislativo nacional, do
Judiciário, do MP, dos tribunais de contas, das Assembleias Legislativas, das
Prefeituras, das Câmaras Municipais e dos governos estaduais e federais,
concentram gastos de bilhões e bilhões de reais, enquanto seu Zé Mané,
trabalhador que dá duro o ano inteiro, dá graças a Deus quando encontra um
medicamento num posto de saúde ou tem dinheiro para comprar um pedaço de carne.
Não há injustiça maior, mas, é claro, não há qualquer chance de que isso mude
um dia.
Por enquanto, ainda se fala
na possibilidade de discutir os cortes dos supersalários. Eventualmente, aqui e
ali, há quem defenda a ideia, mas apenas se for o supersalários e os
penduricalhos dos outros! No meu não, violão! Ninguém pode levar a sério tal estultícia,
porque quem ainda sonhar que isso irá ocorrer algum dia, será tratado, nas
ruas, nas casas, nas cidades, por onde andar, como um sonhador romântico,
amante da estupidez, por defender o irrealizável, o impossível. Será muito mais
fácil o ditador Nícolas Maduro exigir eleições limpas e abrir mão do poder, do
que o Brasil fazer esta mudança, que beneficiaria seu povo, mas esvaziaria o
bolso dos poderosos. E o bolso deles é sagrado!
Comentário:
No Brasil os políticos fazem
suas farras e deixam a conta para o Zé Mané pagar (povo)
e quando fazem as leis austeras são para atingir o povo e nunca os poderosos
políticos. O povo é que é burro, ainda votam nesses canalhas engravatados que
vivem como sanguessugas as custas da miséria desse povo otário.
Falando em voto, tem muita gente
defendendo o voto impresso que é uma ideia retrógrada, é querer voltar ao passado
de corrupção e fraudes eleitorais, o voto eletrônico é o mais rápido,
confiável, e está acompanhando a evolução da tecnologia evolutiva mundial.
É assim que os políticos
vivem nababescamente como marajás e nenhuma lei os atingem, tudo recai no bolso
do trabalhador escravo. Na pirâmide social o povo é a base dessa pirâmide, vem
sustentando tudo em suas costas, é o burro de carga.
Ernani Serra
Pensamento: Só quem pagam os impostos é o povo, os ricos e poderosos
sonegam.
Ernani Serra