contador ERNANI - CRONICAS E POESIAS E SONETOS

segunda-feira, 29 de junho de 2020


                                             






CADEIA ALIMENTAR


     É um sistema que determina a vida no planeta, onde cada animal tem um predador e cada animal é um consumidor formando um ecossistema perfeito de vida em equilíbrio. Deus quando criou o mundo deixou esse equilíbrio natural entre os seres vivos. A cadeia alimentar formam elos nessa corrente que não se deve tocar e muito menos exterminar porque vai causar um desequilíbrio natural entre os seres vivos.
     Com a quebra de um desses elos vai causar um desequilíbrio, um aumento exagerado de uma determinada vida e causar também a extinção de outra espécie porque tudo está ligado uns aos outros.
     Dizem que o homem é o único que não tem um predador, discordo, o predador do homem é o próprio homem. O homem está se desligando há muito tempo da natureza e vai pagar muito caro por isso.
     O homem além de predador da própria espécie é também um consumidor voraz e um exterminador da natureza. O homem mata por prazer, enquanto os animais, só matam para se alimentar quando estão com fome.
     O homem quando queima criminosamente ou fazem um desmatamento numa floresta ele está cometendo o maior crime contra a natureza porque está destruindo todos os elos da cadeia alimentar dos seres vivos.
     O homem está destruindo a floresta Amazônica através das mineradoras internacionais e de garimpos ilegais ou legais; em busca de minérios nobres que envenenam as águas com o mercúrio e outros metais pesados; na ambição de urbanizar a região, com construções de hidrelétricas que mudam os cursos dos rios e criam enchentes que cobrem as cidades e obrigam os ribeirinhos a se mudarem para bem longe; devastam as florestas para plantar pastos, agropecuária, e na exportação do agronegócio, e na venda de madeiras ou toras de árvores.
     O homem vem desequilibrando e destruindo os ecossistemas através da destruição das florestas no planeta Terra para manter a explosão demográfica, enquanto isso, a cada elo da corrente alimentar rompida mais desgraças vão chegar para os seres humanos, como: As pragas de gafanhotos com mais pesticidas no ar; os desertos; os furacões; os terremotos e maremotos; as epidemias e pandemias, por causa da falta de higiene do homem que quer transformar o mar e os rios em lixeiras e contaminações da água pelos metais pesados das indústrias; não adianta as vacinas sem ter um planeta limpo, porque vai aparecer outros vírus mais perigosos e vai encher o corpo do homem de vacinas e mais vacinas até a morte. As águas, o ar, a terra, tudo está ficando totalmente poluído e poluição é veneno, como é veneno a corrupção.
     O homem enlouqueceu perdeu a noção do certo e do errado, o homem só está vendo os cifrões em suas alucinações econômicas e financeiras, não está vendo o abismo que está em sua frente. Parece que Deus está levando o homem para a autodestruição, talvez, Deus esteja arrependido de ter criado o homem, o demolidor de todos os tempos, e está levando esse desvairado homem a própria morte.
     Salvem as florestas: Amazônica, e a Atlântica que está quase extinta, e o homem quer acabar com o que resta da floresta Atlântica. Salvem em quanto há tempo.

Ernani Serra




Pensamento: Quebrar os elos da cadeia alimentar e a própria cadeia alimentar é determinar a sentença do homem a morte.

Ernani Serra

domingo, 28 de junho de 2020



DENÚNCIA DO ÍNDIO DÁRIO


     "São 20 mil garimpeiros explorando a nossa casa", afirma liderança indígena. Liderança yanomami denuncia o garimpo ilegal de ouro, ameaças e danos ambientais no território em Roraima: governo Bolsonaro pretende legalizar a mineração em terras indígenas. Dário Kopenawa é vice-presidente da associação Hutukara Yanomami.
     “Sempre denunciamos, mas garimpeiros continuam lá”, diz Dário Kopenawa, filho do líder yanomami David Kopenawa nesta entrevista à Agência Pública. “Ele [Bolsonaro] não está prejudicando só os Yanomami, ele está arrumando problema pro Estado brasileiro”, critica o jovem vice-presidente da associação Hutukara Yanomami, em Roraima.
     Atualmente, mais de 15 mil garimpeiros ilegais exploram ouro na maior terra indígena brasileira. O ouro se tornou em 2019 o segundo maior produto de exportação de Roraima sem que o Estado tenha uma única mina operando legalmente, segundo reportagem da BBC Brasil. Dário pede a retirada imediata dos garimpeiros ilegais: “mas como o governo Bolsonaro é a favor [da exploração] isso dificulta muito. E só o governo que pode fazer essa desintrusão”, avalia.
     Não é a primeira vez que há invasão garimpeira no território. Em 1986, 40 mil garimpeiros estiveram na TI. Reportagem do jornal O Globo revelou como essa nova corrida pelo ouro na região deixa um rastro de “tensões, violência, conflitos e destruição ambiental” — atualmente, são cerca de de 23 mil yanomamis vivendo em Roraima e no Amazonas. “Uma coisa que quero deixar bem clara é que as lideranças que estão denunciando estão correndo risco. Eles dizem: “se você continuar denunciando a gente vai pegar você, vai bater em você, vai matar você”, é assim que os garimpeiros estão falando para alguns amigos deles para deixar recado para quem está denunciando o garimpo”, revela.
     Dário conta que entregou ao Ministério Público Federal de Boa Vista um Plano de Gestão Territorial Ambiental (GTA). “São protocolos de consulta. Quando algum projeto ou empreendimento estiver querendo fazer mineração em terra indígena, por exemplo, no protocolo consta que antes tem que consultar os Yanomami. Quando tiver um interessado [em explorar a terra indígena] ele tem que enviar um projeto para Funai de Brasília, a Funai de Brasília vai consultar as regionais que vai consultar as organizações [indígenas], que fala com as lideranças locais que conversa com a comunidade”, explica.   “Esse tem que ser o procedimento do protocolo que a gente fez. Esses protocolos servem para reforçar a necessidade prática da proteção ambiental do nosso território e monitorar o desmatamento, o impacto ambiental, e destruição, enfim, mostra como cuidamos do nosso território”.
     Atualmente, o governo Bolsonaro prepara um projeto para legalizar a mineração em terra indígena, o que pode afetar um terço das TIs no país. Prevista na Constituição de 1988, a atividade nestes territórios nunca foi regulamentada e é alvo de discussão no Congresso.
     Dário afirma ainda que uma comissão das organizações e lideranças também foi até Brasília entregar o Plano de Gestão Territorial Ambiental. “Entregamos para nossa grande guerreira Joênia [Wapichana], Deputada Federal e depois entregamos no Ministério da Defesa e na Secretaria do Governo: Ibama, ICMBio, Ministério da Educação e a Funai. Também entregamos em Manaus, no Ministério Público Federal do Amazonas e na Comando Militar da Amazônia. Está todo mundo sabendo como se deve agir, quando se fala de garimpo ilegal em terra indígena Yanomami”.
     Seu pai, David Kopenawa, está denunciando o garimpo ilegal há muitos anos e você continua fazendo essas denúncias. Como você se sente?
     Quando eu era criança, meu pai já lutava muito. Na década de 1980, quando grande número de garimpeiros entrou na terra Yanomami, tinha 40 mil garimpeiros. Ele lutou bastante. Tinha muita coisa errada e denunciou muita gente. Nessa época, nosso território não era demarcado. Meu pai está com 40 anos de luta. Denunciando o garimpo. Falando das consequências, da vulnerabilidade do território Yanomami.
     Mas agora o governo brasileiro tem que cumprir o papel de retirar os garimpeiros.   Quando eles demarcaram a terra Yanomami em 1992, o governo federal tirou todos os garimpeiros da nossa terra. Agora a gente tem que ter uma ação pesada para retirar os garimpeiros imediatamente. Mas como o governo Bolsonaro é a favor [da exploração] isso dificulta muito. E só o governo que pode fazer essa desintrusão. Vai precisar de mais de 300 homens para tirar esses garimpeiros da terra Yanomami. Tem que ser uma operação muito grande. Tirar eles de lá é dever do Estado, em respeito aos direitos dos povos indígenas, está na Constituição de 1988, artigo 231, isso está claro e o presidente tem que cumprir o seu dever, que em minha opinião está descumprindo, porque 20 mil garimpeiros estão nas terras Yanomamis e não tem como esconder 20 mil pessoas.
     Você têm formalizado novas denúncias sobre a exploração de ouro no território?
Denúncias a gente sempre faz. Tem uma pilha, uma tonelada de denúncias. E a Funai não resolve isso, o Ministério Público Federal, a Polícia Federal ou Exército. No mês passado, a gente fez denúncias graves nos órgãos públicos. Fomos na Funai, Ministério da Justiça, Ministério da Defesa e Procuradoria Geral da República. Sempre denunciamos, mas garimpeiros continuam lá.
     Qual o teor das denúncias?
     Mais e mais denúncias de garimpo ilegal na terra Yanomami.
     Como está a exploração no território?
     Hoje tem uns 20 mil garimpeiros na terra Yanomami trabalhando lá. São muitos homens [garimpeiros] explorando a nossa casa. E isso não é a mineração, é o garimpo ilegal na terra Yanomami. Mineração não chegou ainda, mas já está prejudicando o nosso território. Onde está mais grave é na região do Rio Uraricoera, ali tem comunidades correndo risco.
     Como vocês tem certeza que são 20 mil garimpeiros? Como chegaram nesse número?
     A gente recebe informações através das denúncias das comunidades. Cada comunidade faz uma contagem “por cima”. A gente não chegou a ir lá [no garimpo] e contar garimpeiro por cabeça, não. Se a gente vai, a gente é morto. Também tem os dados da Polícia Federal e do Exército que chega nesse número. Desde 2011 vem aumentando. Mas 2019 está bastante. Estamos com 20 mil garimpeiros.
     Chegam ameaças até vocês?
     Onde tem a presença de garimpeiros, acontece muito. Eles ameaçam as mulheres, crianças e os adultos também. Eles têm arma de fogo. Tem ameaça, sim. Uma coisa que quero deixar bem clara é que as lideranças que estão denunciando estão correndo risco.   Eles dizem: “se você continuar denunciando a gente vai pegar você, vai bater em você, vai matar você”, é assim que os garimpeiros estão falando para alguns amigos deles para deixar recado para quem está denunciando o garimpo. Mas a gente tem que denunciar, porque o garimpo está dentro do nosso território, eles estão presentes dentro do território Yanomami. E a nossa terra está demarcada. Eles estão perto das comunidades. Tem alguns que estão a cinco quilômetros. O garimpo está ao redor das comunidades.
     Como são as estruturas do garimpo e o local onde os garimpeiros ficam?
     Eles têm os barracões que são as casas deles. Cada garimpo leva os seus equipamentos. Rede, alimentação, barco, maquinários, combustível, levam tudo. Quem está apoiando com equipamentos são os empresários, eles bancam tudo. Os motores e barcos são bancados por empresas.
     E como eles acessam a Terra Indígena?
     Eles têm três possibilidades: sobem de barco, fretam avião particular, ilegalmente, e helicóptero também, ilegalmente. Para poder chegar à localidade, eles têm pista clandestina. Tem radiofonia. Tem wi-fi, internet. Os garimpeiros estão equipados.
     Qual é a região mais problemática?
     Hoje, a parte de cima do Rio Uraricoera e também o Rio Mucajaí é a parte mais problemática. Os principais são esses. Eles estão subindo até os igarapés, onde os Yanomami estão morando. Lá eles têm pistas clandestinas. Eles mesmos fazem.
     Como é a vida das pessoas que vão até o garimpo e vivem lá para conseguir o ouro?
     Não é para eles viverem lá. Eles fazem atividade de garimpo ilegal, ficam cavando os rios com maquinário pesado. Colocam canos nos rios para puxar água. Cortam a terra, enchem os rios de poluição com mercúrio.    Tem uso de prostituição e alcoolismo.  Aliciamento dos Yanomami. Eles têm alimentação, rádio, televisão. Eles chegam na comunidade e prometem muito. Dão arroz, cachaça, comida, espingarda, cartucho. Falam para eles [indígenas] que são garimpeiros bons. A maioria dos Yanomami são contra, é a minoria que cai no aliciamento.
     Você sabe o que acontece com ouro que sai da terra Yanomami?
     O ouro extraído da nossa casa, eles levam para Boa Vista. Lá eles fazem uma espécie de lavagem e mandam para outros estados e depois para Europa. São vários empresários que compram ouro, mas a gente não conhece, não temos acesso. Há três ou quatros anos, aqui em Boa Vista a Polícia Federal investigou alguns empresários. Segundo ela, o caminho do ouro que sai da terra Yanomami vai para Boa Vista, depois para Manaus, Maranhão, e do Maranhão para São Paulo. O ouro Yanomami anda por esses caminhos.
     Uma das bandeiras do governo é liberar a mineração em terras indígenas. Essa postura do governo favorece o aumento de garimpeiros no território?
     Quando ele [Jair Bolsonaro] se candidatou ele disse logo que queria negociar com o governo americano a legalização de mineração nas terras indígenas. Ele já falou isso. Realmente, o interesse dele é explorar a mineração, não é garimpo. Garimpo é um pouco fraco e agora o interesse do governo Bolsonaro é onde tem os minérios. Mas também ele está criando muito problema pro Estado brasileiro. Ele não está respeitando as hierarquias. Ele não está prejudicando só os Yanomami, ele está arrumando problema pro Estado brasileiro.
     Uma característica do projeto de lei que visa permitir a exploração dos mineiros em terra indígena é a necessidade de prévia autorização por parte dos indígenas daquele território. Como os Yanomami enxergam isso?
     No contexto geral, os povos indígenas do Brasil são contra a mineração em terras indígenas. Porque a política indígena não é a favor da mineração. A minoria, alguns parentes, é envolvida com os políticos. São manipulados por políticos.
     A justiça determinou que a FUNAI abrisse as bases de proteção etnoambiental no território. Você tem acompanhado a reabertura?
     No planejamento de abertura, são três bases [no território]. A gente processou o Estado e conseguimos recursos para fazer a reativação das bases, onde os garimpeiros estão entrando. Temos que bloquear a entrada dos garimpeiros de barco. A Funai está se organizando para fazer a reinstalação.    Era pra ter feito no ano passado, mas não deu certo, porque — não sei se a FUNAI vai dizer bem isso, mas eu estou dizendo, nós conseguimos por meio da ação judicial as reativações das bases e gente permanente para ficar lá.
     Segundo a coordenadora regional da Funai de Roraima, eles estão subindo para reabrir as instalações. Essa é uma responsabilidade da FUNAI. Eles não passaram um prazo oficial, mas acho que em 90 dias vai reabrir. Eles estão montando a estrutura para ir pra até lá.
     Qual o seu papel na associação?
     Em 2004, os Yanomami começaram a atuação da [Associação] Hutukara e desde o início estou trabalhando com a associação.    Durante 15 anos venho lutando e denunciando garimpo no nosso território.   Também atuamos com saúde e educação do nosso povo. Hoje sou vice-presidente da associação Hutukara Yanomami e um porta-voz do povo.

Ernani Serra


Pensamento: Quem não luta pelo que é seu, perde o direito.

Ernani Serra

quinta-feira, 25 de junho de 2020

                O BRASIL PEDE SOCORRO CONTRA A CORRUPÇÃO

      

ABAIXO A CORRUPÇÃO:

A CORRUPÇÃO MATA.
A CORRUPÇÃO EMPOBRECE O POVO.
A CORRUPÇÃO FALIU O BRASIL.
A CORRUPÇÃO DESTRUIU A ECONOMIA.
A CORRUPÇÃO ACABOU COM O INSS.
A CORRUPÇÃO ESTÁ EM TODA PARTE.
A CORRUPÇÃO ESTÁ NO ESTADO.
A CORRUPÇÃO SÃO OS POLÍTICOS.
A CORRUPÇÃO É UMA DOENÇA ÉTICA SOCIAL. 
A CORRUPÇÃO SE ALASTRA PELO MUNDO.


Ernani Serra


quarta-feira, 24 de junho de 2020



FLORESTA EM PÉ OU DESINVESTIMENTO


     Presidentes de Itaú e Bradesco alertam para perigo ambiental, enquanto Bolsonaro vê “desinformação
Embaixadas do Brasil receberam carta de 30 instituições financeiras que ameaçam tirar seus recursos do País, caso o governo não trabalhe para deter o desmatamento.
     A preocupação com a forma como o Brasil está lidando com a questão ambiental ganhou espaço no debate dos principais banqueiros brasileiros, incluindo presidentes do Itaú e do Bradesco, mesmo em um “palanque virtual”, onde o assunto chave deveria ser tecnologia bancária. O alerta para consequências silenciosas e que podem se prolongar além dos estragos da própria pandemia ocorre em meio à repercussão do tema junto ao olhar estrangeiro enquanto o presidente Jair Bolsonaro vê apenas “desinformação”.
     A questão ambiental é, na opinião do presidente do Itaú Unibanco, Candido Bracher, o principal “perigo” que ameaça o Brasil é o ambiental. "No momento em que a sociedade se percebe frágil, a gente deve olhar para outros perigos. As consequências ambientais podem até vir de uma maneira mais lenta do que as da saúde como a covid-19, mas são mais duradouras e difíceis de reverter", avaliou o executivo, durante debate no CIAB, feira de tecnologia bancária, promovida pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e que teve a sua primeira versão virtual.
     O presidente do maior banco da América Latina, com quase R$ 2 trilhões em ativos totais, alertou para o aumento dos incêndios na Amazônia no início deste ano, enquanto o Brasil tenta combater a propagação do novo coronavírus - é o terceiro maior país em mortes por covid-19. "Estamos vendo neste início de ano de 2020, incêndios com 60% maiores do que foram no ano passado e nós precisamos enquanto sociedade nos mover contra isso", disse ele, acrescentando que os bancos têm um "peso importantíssimo" no tema.
     "Todo mundo falava de sustentabilidade, de problema com o Planeta, de aquecimento global, reflorestamento, derrubada, de qualidade do ar, da água. Todo mundo falava sobre isso, mas de fato nós temos de reconhecer que fizemos muito pouco em relação a isso", observou o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari.
     Para o executivo, a pandemia alertou o mundo sobre a maneira como todos estavam vivendo até então.   "Parece que o Planeta deu um grito e falou: vocês têm a chance de recuperarem o que estão fazendo", disse Lazari.
     O alerta vem no mesmo dia de uma ameaça da Europa. Embaixadas do Brasil no continente europeu receberam uma carta de um grupo formado por 29 instituições financeiras, com US$ 3,7 trilhões em ativos totais, e que ameaçam retirar seus recursos do País caso o governo Bolsonaro não atue para conter o desmatamento na Amazônia. O documento, que ganhou espaço no jornal britânico Financial Times, encorpou um coro de críticas negativas às políticas ambientais do governo.
     O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), contudo, acredita no fato de a imagem do País não estar “muito boa” em relação à questão ambiental por “desinformação”. "Nós sabemos que nossa imagem não está muito boa aí fora por desinformação", afirmou ele, ontem, alegando que o Brasil é o País que "mais preserva". Como de costume, rebateu as avaliações negativas que seu governo tem recebido sobre a questão ambiental. Segundo ele, há país estrangeiro que critica o Brasil não tendo "um palmo de mata ciliar".
     Segundo o presidente do BTG Pactual, Roberto Sallouti, a agenda ASG, sigla para ações ambientais, sociais e de governança, não é mais “opcional”. "É algo que, se nós não incorporarmos, os nossos clientes vão escolher outros bancos porque essa é uma demanda da sociedade. Acho que como setor temos muito que mostrar", avaliou ele, durante debate com outros banqueiros no CIAB.
     Sallouti fez uma “provocação” aos demais presidentes de bancos e defendeu uma ação coletiva.   Segundo ele, o setor bancário é o que tem mais agenda ASG no País. Nesse sentido, o presidente do BTG sugeriu aos bancos publicarem um balanço consolidado das ações ambientais, sociais e de governança. Bracher, do Itaú, concordou com o concorrente e avaliou como “importante” a iniciativa.
     Algumas instituições financeiras no Brasil já publicam o balanço ASG (ambiental, social e governança). No entanto, como a iniciativa não é mandatória nem todos os fazem. Ao Estadão/Broadcast, a Febraban informou que os bancos estão revendo a norma de autorregulação e que esse ponto pode ser trabalhado no âmbito dos compromissos do setor bancário.

Ernani Serra


Pensamento: A rede bancária mundial domina todos os países.

Ernani Serra

sábado, 20 de junho de 2020



PREMONIÇÃO



     Entrevejo um futuro sombrio para a humanidade que está a serviço e contribuindo com o destino, sem que essa humanidade pressinta o perigo, está indo e cooperando com a morte.
     A natalidade (explosão demográfica) está contribuindo com o extermínio de todos os seres vivos da Terra. A natalidade está superando a mortandade e com a explosão demográfica o mundo fica cada dia menor e insuportável para a vida humana. A humanidade vive cada dia mais em uma bolha, situação de vida social em estado de compressão, em apartamentos, favelas, palafitas, etc. Tudo isso para economizar espaços horizontais em verticais.
     A humanidade em sua maior parte está passando fome ou necessidades básicas por falta de estrutura política que garanta aos trabalhadores e ao povo em geral uma vida digna e com salários necessários as suas necessidades. Se os políticos não dão salários dignos ao povo estão contribuindo com uma classe majoritária de miseráveis futuristas. Se não dão educação e instrução de verdade, estão levando essa classe social para a decadência e para a morte. Se não querem ser exterminados é preciso que haja no mundo uma educação consciente de cada cidadão para se prevenir com os anticoncepcionais para diminuir o mais breve possível o número de natalidades mundiais.
     Com o crescente aumento da população mundial o planeta vai se tornar árido porque o ser humano vai devastar as florestas e os ecossistemas, bacias hidrográficas, e sua nascente de rios para se expandirem como um cupim, criando centros urbanos e rurais, megalópoles, rodovias e ferrovias, e criando uma floresta de cimento armado e com isso, se destrói as áreas férteis e consequentemente as lavouras e pastos desaparecem, aí, vem a fome e a morte por inanição.    Isso já está acontecendo na África, no Oriente Médio, nos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, inclusive no Continente Sul-americano e na América Central por causa da explosão demográfica mundial.
     Quanto mais gente nesse planeta Terra mais imundície vai causar a natureza que está sofrendo com a poluição e envenenamento dos lagos, rios, mares, oceanos, ar e terra, até a própria humanidade estão se sentindo sufocadas com essa poluição moderna e tecnológica mortal.
     A natureza está procurando salvar a humanidade através de pandemias a cada cem anos de acordo com suas necessidades, só que o homem não vê esse benefício natural, o que parece ruim às vezes é uma bênção. O homem é que se esquece da lição e continua no mesmo erro de proliferar a natalidade. A natureza é sábia e além de castigar o homem ensina o caminho da felicidade, só que, não trilha, continua a expandir a natalidade e causar sofrimento a humanidade.
     Outra causa da destruição do homem é a corrupção, a ganância, avareza, o apego ao poder, o entesouramento do lícito e do ilícito... Todos esses pecados e crimes contra a humanidade só levam ao extermínio no futuro.
     A tecnologia moderna que parece que vai salvar a humanidade é pura ilusão, ela está vinculada ao extermínio do homem. Cada vez que aparece uma nova tecnologia, ela destrói várias profissões que a cada dia vai se tornando mais difícil para o trabalhador acompanhar essa técnica moderna e também, a tecnologia diminui a quantidade de trabalhadores em cada profissão, então, acontece que haverá mais trabalhadores ociosos do que trabalhando nessas profissões modernas, sendo assim, mais fome e miseráveis no futuro e a sociedade vai ficando cada vez menor e entregando tudo aos robôs. A sociedade vai ser uma minoria de elites contra umas miríades de trabalhadores miseráveis e ociosos, esperando a morte.   Até que chegue a vez dessas elites a serem extintas entre si, por falta da oferta e procura ou pela falta de commodities nas megalópoles de pedras.

Ernani Serra




Pensamento: Tem mal que vem para bem.

Ernani Serra




quinta-feira, 18 de junho de 2020



POLUIÇÃO DA ÁGUA NO MUNDO

     Contaminação das águas - Poluição causa 80% das mortes em países pobres "A Terra ainda é cheia de mares, rios, lagos e muita água para todo mundo.". Mas não há água suficiente para todos. Em diversos lugares, milhões de pessoas já estão sofrendo com sua falta.. Mas 97% dela estão no mar: não servem para beber, tomar banho ou cozinhar - e é de água boa para beber que estamos falando... O problema é que os rios, lagos, mares e oceanos estão poluídos e envenenados e a humanidade está bebendo desse líquido mortal. As águas potáveis vêm com uma porção de coliformes fecais e de metais pesados.
     “Tem que pegar aquela água bruta e transformar em água potável. O problema é que, se a água bruta está cada vez mais poluída, vai chegar em um ponto que você não vai consegui tratar”. Os metais pesados não são destruídos com as químicas e vão direto para o corpo humano causando doenças.
     A água é essencial para o desenvolvimento em todas as atividades sobre a terra, sejam urbanas, industriais ou agropecuárias. O homem necessita de água de qualidade adequada e em  quantidade suficiente para as suas necessidades, não só para a proteção de sua saúde, como também para seu desenvolvimento econômico. Toda água destinada ao consumo humano, comunidades aquáticas, para recreação, para a irrigação entre outros devem estar nos parâmetros  microbiológicos, físicos, químicos e radioativos. Deve também atender  aos padrões para não oferecer  riscos a saúde (UNIAGUA,2007). Como a água é um elemento imprescindível à vida humana é necessário que se adotem medidas para garantir, tanto quanto possível, suas  características, a fim  de que seja própria para o consumo. As bactérias Coliformes, como a Escheríchia coli, os estreptococos fecais ( enterococos ) que residem no intestino do homem, são eliminados, em grande quantidades nas fezes do homem e de outros animais de sangue quente (FRANCO, 2003). Pelo exposto, este trabalho buscou investigar águas de rios de alguns  Municípios, no sentido de avaliar os parâmetros microbiológicos. Para tanto foram  analisados  10 amostras  , através da contagem de Coliformes Totais e Coliformes  termo tolerantes/100ml, comparando-se os resultados  obtidos com  os padrões de Qualidade em  relação as classes estabelecidas no enquadramento para Águas doces determinado pela Resolução –CONAMA,nº357/2005. As dez (100%) amostras avaliadas apresentaram valores que variaram entre 1,1X10 3 e 2,4X10 3  .O padrão de Qualidade para Águas doces “Classe III” não deve exceder o limite de 22,5X10 3 Coliformes termo tolerantes /100ml em 80% ou mais de pelo menos 6 amostras, coletadas durante o período de um ano, com freqüência bimestral, Os resultados  evidenciaram que as águas de rios de alguns Municípios estão enquadradas na “Classe III”, destinadas para o uso de recreação de contata secundário, ou seja, refere-se àquela associada a atividade em que o contato com a água é esporádico ou acidental e a possibilidade de ingerir é pequena , como na pesca e navegação.  Palavras­chaves: Água de Rio, Bactérias Coliformes, Contaminação, Parâmetros Microbiológicos.  Introdução Visto pelo lado de fora, o planeta deveria se chamar água. Co.
     Um futuro sem água de qualidade. As previsões são preocupantes. Os mananciais da Terra estão secando rapidamente, o que vai se somar ao aumento da população, à poluição: - urbana, rural e industrial - e ao aquecimento global para reduzir a quantidade de água disponível para cada pessoa no mundo. Muito se fala que, num futuro próximo, haverá guerras em busca desse recurso natural, como hoje acontece com o petróleo. A água já é considerada uma commodity, uma mercadoria ou bem negociável em larga escala, como ouro, café, arroz, gado, laranjas. O Brasil é um país privilegiado, pois aqui estão 11,6% de toda a água doce do planeta. No entanto, as fontes de água são contaminadas com o desequilíbrio e falta de higiene do homem: as fontes de água são contaminadas com o despejo de lixo e esgoto, principalmente nos rios. E o desmatamento cada vez maior tem piorado a situação. Sem a vegetação protetora, secam o rio e a nascente de onde vem a água - e não há chuva que reverta o processo. Até 2050, quando 9,3 bilhões de pessoas devem habitar a Terra, entre 2 bilhões e 7 bilhões não terão acesso à água de qualidade. Esses dados estão em um relatório da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura). O órgão é responsável pelo Programa Mundial de Avaliação Hídrica.

Ernani Serra






Pensamento: A poluição gera doenças fatais e a extinção de todos os seres vivos.

Ernani Serra