contador ERNANI - CRONICAS E POESIAS E SONETOS

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017



AUSTERIDADE É PERIGOSO PARA O BRASIL


    
     O ministro da Fazenda Henrique Meirelles em alguns pontos do seu pacote econômico está sendo mais flexível e mais sensato no que está fazendo:
1 - Aumento dos Vencimentos dos Funcionários Públicos da União, este é um ponto muito importante para o desenvolvimento econômico do país, porque vai gerar mais fluxo monetário no capital de giro. Ele deveria também, aumentar o Salário Mínimo de R$ 937,00 para R$ 1.500,00 que ainda é pouco para manter uma família, o salário alto, conforme as necessidades descritas na Constituição Federal serve para criar mais capital de giro no mercado e baixar a inflação e desenvolver o mercado. O Salário Mínimo atual é uma vergonha, não dá nem para comer, enquanto a constituição determina o seguinte:


Valor em vigor desde o dia 01/01/2017:
Parte superior do formulário
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valor do salário mínimo corresponde ao menor valor que o empregador pode pagar aos seus funcionários. É estabelecido por lei e válido no País inteiro, seja para trabalhadores urbanos ou rurais. salário mínimo atual é descrito na Constituição Federal de 1988 como a remuneração capaz de atender às necessidades vitais básicas do empregado e às de sua família. Isso inclui moradia, alimentação, saúde, educação, vestuário, higiene, lazer, transporte e previdência social. 
O reajuste periódico dele com a finalidade de preservar o poder aquisitivo do cidadão também é previsto na Constituição. Toda vez que o valor do novo salário mínimo vai ser definido, o governo toma como base o percentual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dois anos antes e busca cobrir a variação da inflação do ano anterior. De acordo com esse cálculo, o salário mínimo 2017, em vigor desde o dia 1 de janeiro, foi fixado em R$937,00.
Aqui você encontra tudo o que precisa saber sobre o assunto. Conheça a história do salário mínimo no Brasil consulte também uma tabela de salário mínimo que mostra o valor da remuneração a cada reajuste, desde a sua instituição.

     Tudo isso que a Constituição determina não passa de utopia e que, nenhum presidente da República vai obedecer porque vai sofrer as pressões dos políticos dos Municípios e Estados que vão dizer que não têm verbas para pagar ao funcionalismo público, sem falar no mercado nacional que iria repassar todos os pagamentos de seus empregados para o povo e inflacionar a nação ou causar uma recessão por revanche; então é mais cômodo prejudicar o povo com salários insuficientes do que tocar nos lucros privados e estatais. O povo é que é o palhaço.

     Ele deveria elaborar uma lei que proibisse a elevação dos preços dos produtos na praça por conta dos aumentos de salários de seus empregados. Essas empresas comerciais não deveriam repassar os preços para o consumidor de suas obrigações, teriam que tirar dos seus lucros para pagar os empregados e não o povo que não tem empresas. Essas empresas querem ter lucros sobre lucros, livres de tudo, e são responsáveis em parte pela inflação da nação. Esse Salário Mínimo atual de fome só beneficiam os empresários nacionais e multinacionais que pagam essa ninharia aos seus empregados e lucram fortunas.
     Outro ponto importante é que, o ministro, não quer arcar com os rombos de corrupções dos Estados e Municípios sacrificando os cofres do Erário Público Federal. Esse dinheiro que iria para os Estados deveria ir para as obras inacabadas. Ele está com a razão, porque em pouco tempo os governadores iriam pedir mais e se tornaria um poço sem fundo, uma cascata, e o dinheiro iria para o brejo e o governo também.
     Um erro de muitos ministros e economistas é vender os ativos das empresas estatais para os estrangeiros, é preciso que o governo gerencie melhor essas empresas estatais para dar lucros ao país. Entregar ou vender os ativos das grandes empresas estatais é crime e traição à pátria. As empresas são para toda vida, mas, o dinheiro arrecadado logo se acaba e os estrangeiros ficam donos e mandando em tudo e em todos dentro do Brasil.
2 – Outra sensatez do ministro Meirelles é evitar os aumentos dos juros e impostos, o Brasil já é campeão de aumentos nos impostos que já passam dos dois trilhões de reais, o certo agora é, diminuir os juros e impostos para desafogar as indústrias e comércios para que elas possam se reerguer e produzir para o desenvolvimento do país e acabar com a recessão e inflação. Aumentar impostos e juros é acabar de declarar falência total na praça e o Brasil entra em falência total. O governo precisa olhar para o povo que é a fonte da riqueza e não para o próprio governo que é a fonte da gastança.
3 – Para sairmos dessa crise é preciso que o Congresso Nacional elabore uma PEC que prorrogue por vinte anos o pagamento dos juros compostos do governo para os banqueiros. Como foi feito a PEC 55 por vinte anos. Os juros compostos que o Brasil iria pagar aos bancos estrangeiros ficariam nos cofres do país para o desenvolvimento da nação, mas infelizmente, o ministro e o presidente da República estão algemados ao FMI e ao Banco Mundial que não iria permitir esse calote temporário e como submissos estão fazendo o que os banqueiros internacionais determinam.
     Precisamos é de prosperidade e riquezas, e não, de austeridade com miséria.

Ernani Serra





Pensamento: Que os meus ideais sejam tanto mais fortes quanto maiores forem os desafios mesmo que precise transpor obstáculos aparentemente intransponíveis. Porque metade de mim é feito de sonhos e a outra metade é de lutas.

Vladimir Maiakóvski