Operação identifica leite
adulterado com soda cáustica e água oxigenada em fábrica no Rio Grande do Sul.
Cinco pessoas foram presas
até o momento. Produtos também tinham
pelos; segundo o MP, eles são distribuídos nacionalmente e são exportados para
a Venezuela.
11/12/2024 14:07
O Ministério Público do Rio
Grande do Sul (MP-RS) deflagrou uma operação nesta quarta-feira (11) que
detectou o uso de soda cáustica e de água oxigenada em produtos lácteos da
Dielat. A investigação ocorreu na fábrica da marca no município de Taquara, na
Região Metropolitana de Porto Alegre . Até o momento, cinco pessoas foram
presas.
Esta é a 13ª fase da "Operação Leite Compensado". Segundo o MP, a
adulteração na fabricação visava disfarçar o deterioramento dos produtos da
Dielat, que têm ampla distribuição no Brasil e são exportados para a Venezuela.
A investigação aponta que houve a adição de soda
cáustica e água-oxigenada em produtos como leite UHT, leite em pó e compostos
lácteos. As substâncias químicas são nocivas à saúde.
A empresa já venceu
licitações para fornecer laticínios a escolas e a outros órgãos públicos. As
marcas vendidas no país incluem Mega Lac, Mega Milk,
Tentação e Cootall, enquanto na Venezuela os produtos levam o nome de Tigo.
Dos cinco detidos, quatro
foram presos preventivamente: um sócio-proprietário da
empresa, Antonio Ricardo Colombo Sader; o diretor, Tales Bardo Laurindo; um
supervisor, Gustavo Lauck; e um engenheiro químico, Sérgio Alberto Seewald.
Além deles, a polícia
prendeu em flagrante uma mulher que teria dito a funcionários para apagarem
possíveis provas.
Ao todo, o MP cumpre quatro
mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão nas cidades de Taquara,
Parobé, Três Coroas, Imbé e na capital de São Paulo.
O Rio Grande do Sul tem ao
menos sete cidades que já tiveram leite fornecido pela Dielat para merenda
escolar, segundo o Tribunal de Contas do Estado (TCE).
São elas: Alvorada (2023), Canela (2020), Gravataí
(2020), Ivoti (2019), Porto Alegre (2023), Taquara (2022) e Viamão (2019).
Investigado participou de
outras fraudes
O químico industrial Sérgio
Alberto Seewald, que foi preso na operação, é conhecido como "alquimista" ou "mago
do leite". Ele é uma das figuras centrais em outras adulterações
identificadas em fases anteriores da operação. Ele foi contratado pela Dielat
para assessorar a produção.
Seewald já havia sido
investigado 2014, na quinta fase da investigação, por condutas parecidas em
outra indústria de laticínios em Imigrante, no Vale do Taquari. Ele foi
absolvido de uma condenação de 2005 por um caso similar, recebeu uma medida
cautelar da Justiça de Teutônia e está há dois anos aguardando para utilizar
tornozeleira eletrônica.
Próximos passos
Os produtos estão sendo
examinados para determinar com precisão quais são os lotes contaminados, uma
vez que as novas fórmulas usadas pelos fraudadores tornam a identificação
substâncias nocivas nas análises preliminares ainda mais difícil.
A defesa de Sérgio Alberto
Seewald afirma que "ele não possui relação formal
ou informal com a empresa Dielat". Segundo o advogado Nicholas
Horn, "trata-se de uma criação de fatos por parte do Ministério Público,
que não enseja a verdade".
A Dielat ainda não se
manifestou sobre o ocorrido.
Sim, a Parmalat foi
envolvida em um caso de contaminação de leite com formol em 2014:
O Ministério Público do Rio
Grande do Sul (MP) identificou a contaminação de
300 mil litros de leite das marcas Parmalat e Líder, entre os dias 13 e 14 de
fevereiro de 2014.
O leite foi adulterado com
formol, uma substância cancerígena, para mascarar a diluição com água.
A LBR Lácteos Brasil, dona
das marcas, recolheu metade das caixas de leite distribuídas, mas a outra
metade provavelmente já havia sido consumida.
A empresa informou que os
produtos passaram por testes do Ministério da Agricultura e não foram
encontradas anormalidades.
A LBR colocou à disposição
um telefone para clientes tirarem dúvidas sobre a devolução e/ou troca dos
produtos.
O MP gaúcho prendeu o
proprietário do laticínio O Rei do
Sul, onde foi encontrada a fraude.
Comentário:
No Brasil tudo isso não
passa de um crime contra o consumidor e quê, a justiça faz de conta que está
combatendo o crime porque outrora houve o mesmo caso com a Parmalat e hoje,
essa mesma indústria leiteira e de laticínios está distribuindo os seus leites
e derivados por todo o Brasil.
Na China um produtor de
leite contaminou e foi condenado a morte. Aqui no Brasil essas indústrias
deveriam ser expulsas do país ou fechada para sempre, mas não, continuam a
funcionar legalmente como se nada tivesse acontecido e os responsáveis são
todos liberados e ninguém fica preso por muito tempo. É por isso, que o crime
compensa e os criminosos continuam a cometer o mesmo crime, pois não dá em
nada, (impunidade) pois quem se prejudica é a
população que consomem esses produtos contaminados.
Isso são leites que contém
mais água do que leite e estão compensando com urinas ou soda cáustica para dar
a acidez e água oxigenada para dar a durabilidade do produto.
Dura lex sed lex para os
três “p”: putas, pretos e pobres. A lei é frouxa
para os ricos e poderosos.
Se esse leite fosse consumido
pelos congressistas, STF e pelo presidente da República iriam taxar os
proprietários e os responsáveis de terroristas e aplicar uma lei mais severa.
A Anvisa suspendeu a
produção de leite e seus derivados da fábrica Natville e hoje, continua a
produzir e distribuir por todo o Brasil, e o seu leite é muito ralo tem mais água
do que leite. Isso já virou moda porque não tem lei, só tem impunidade contra
essas empresas criminosas. Os fiscais do Brasil vivem recebendo propinas dessa
bandidagem e dos sonegadores de impostos.
Agora o governo federal quer
entrar no livre mercado da União Europeia com o Mercosul com esses produtos deteriorados
como já houve o caso de carnes bovinas contaminadas.
Ernani Serra
https://www.youtube.com/watch?v=e8YQrxVDfiA
Pensamento: Pimenta no ânus dos outros é refresco.
Ditado Popular