contador ERNANI - CRONICAS E POESIAS E SONETOS

domingo, 29 de novembro de 2020

 

           


O CONTADOR DE ESTÓRIAS


     Houve outrora, um velho contador de estórias que ficava nas praças se refrescando do tempo quente e nesse interim vinham pessoas: crianças, jovens e adultos que conheciam a sua fama de historiador de contos de fadas e amontoavam-se em torno dele. Ele começava assim:

     Era uma vez, à muitos anos, na época que só existiam no mundo reis e rainhas e seus pomposos palácios repletos de iguarias que eram fornecidos pelos altos impostos reais a custa da miséria do seu povo que moravam fora do palácio. Dentro do palácio só existiam fartura e riquezas.

     Na época existiam centenas de palácios reais em todo território, mas, só um se destacava entre todos eles, era o palácio mais rico, mais abastado, o todo poderoso, os outros eram palacetes e subdesenvolvidos e eram submetidos ao grande rei do império faustoso.

     Existia entre esses palacetes um rei cujo palacete era muito rico em terras, riquezas minerais tinha uma grande extensão de floresta, só que, esse régulo desse palacete era analfabeto não sabia de nada e muito menos de governar o seu povo.  Não sabendo o que fazer com tanta riqueza do seu palacete, então convocou os seus anciões para resolver o problema, então todos foram unânimes e disseram ao régulo que só tinha uma saída, era pedir empréstimos ao grande rei da fartura que por sua vez, cobrava altos juros, mesmo assim, concordaram e receberam os financiamentos, só que, o régulo não sabia movimentar o dinheiro e nem como fazer prosperar, com dinheiro na mão, não fez nada pelo seu povo que morria a míngua de fome e sem trabalho.

     O rei todo poderoso da época exigia os juros dos empréstimos e o régulo não tinha como pagar, então os seus anciões decidiram que a única saída era aumentar impostos, tirar os direitos dos trabalhadores, e facilitar que súditos dos credores viessem para explorar as riquezas do reinado devedor, e iam levando tudo para o seu reinado todo poderoso ficando ainda mais rico.

     O régulo e toda sua Corte Imperial de palacete tiveram a ideia de fazer um ministério para ver se dava certo e saía do sufoco com o grande rei. Convocou um súdito como ministro da economia que também não sabia de nada e foi até ao grande palácio para pedir ajuda ao grande rei que através de sua equipe formulou várias leis rigorosas que sufocavam o povo do régulo, um verdadeiro presente de grego, e o ministro voltou para o seu palacete com todas as exigências do grande rei todo poderoso sem saber que estava entregando de mão beijada o palacete real e todo território para o grande rei.    Daí por diante o palacete do régulo analfabeto passou a ser uma traição ao seu povo que também era analfabeto e não percebeu toda a manobra do grande rei todo poderoso que ficava mais rico com a ignorância do régulo e sua corte subdesenvolvida.

     E alguém que escutava as estórias perguntou: e como ficou o fim da estória?  E o ancião respondeu:   O palacete ficou sob intervenção do rei todo poderoso e o povo se tornou escravo do grande rei.

     Saiu por uma perna de pinto e entrou numa perna de pato e o seu rei mandou que contasse quatro.

 

Ernani Serra

 

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https://www.youtube.com/watch?v=CFpEy35cCFc

 

https://www.youtube.com/watch?v=48ZomxbeLs8

 

Pensamento: Não deixe que a ignorância tome conta de si e de seu povo. Quer-se a liberdade, te eduques e adquira conhecimentos para não ser escravo dos poderosos.

 

Ernani Serra

 

D CONSTITUCIONAL AULA 016 ORDEM ECONOMICA E FINANCEIRA

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