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segunda-feira, 24 de junho de 2024


O PAPA CONTRA AS INJUSTIÇAS

 

     Dinheiro é "esterco do diabo", alerta Papa a empresários.

 

     O Pontífice falou de três desafios da atividade empresarial: dinheiro, honestidade e fraternidade.

 

     Da Redação, com Rádio Vaticano

 

     A última audiência concedida pelo Papa Francisco a cerca de 500 participantes da Conferência Internacional das Associações de Empresários Católicos (UNIAPAC).

 

     Os empresários estão debatendo, no Vaticano, o seu papel como agentes de inclusão econômica e social, que para Francisco, pode constituir um “exercício da misericórdia”.

 

     Em seu discurso, o Pontífice falou de três desafios da atividade empresarial: o dinheiro, a honestidade e a fraternidade.

 

     Dinheiro: esterco do diabo

 

    Falar de dinheiro é falar de um dos temas mais difíceis da percepção moral. Trata-se do “esterco do diabo”, disse Francisco, recordando que o dinheiro existe para servir, não para governar. Ele explicou que é um instrumento técnico de intermediação, de comparação de valores, de cumprimento das obrigações. E que assim como o dinheiro, as empresas devem existir para servir e não somente para produzir lucro.

 

     Por isso é urgente recuperar o sentido social da atividade financeira e bancária”, exortou o Pontífice, afirmando que isso supõe assumir o risco de “complicar a vida”, renunciando a ganâncias econômicas. Francisco pediu crédito acessível aos pequenos produtores e empresários e denunciou, em nível internacional, a agiotagem praticada contra os países mais pobres no momento de financiá-los.

 

     Corrupção

 

      O segundo desafio apontado por Francisco é a honestidade, definindo a corrupção a pior chaga da sociedade.

 

     É a lei da selva disfarçada de aparente racionalidade social”, “é a fraude da democracia”.     A corrupção, prosseguiu contundente o Papa, não é um vício exclusivo da política, mas está presente nas empresas, nos meios de comunicação, nas Igrejas e nos movimentos populares. “Uma das condições necessárias para o progresso social é a ausência de corrupção.”

 

     Migrações   

 

      O terceiro desafio é a fraternidade, a atividade empresarial tem sempre que envolver o elemento da gratuidade, afirmou Francisco.

 

     Sobre este ponto, o Pontífice incluiu o tema das migrações e dos refugiados.  Ele explicou que a Santa Sé e as Igrejas estão fazendo esforços extraordinários para enfrentar de maneira eficaz as causas desta situação, buscando a pacificação das regiões em guerra e promovendo o espírito de acolhida.

 

      Porém, não se consegue tudo o que se deseja”, constatou o Papa, pedindo que os empresários façam a sua parte, recordando que muitos deles pertencem a famílias de migrantes.

 

     O Pontífice concluiu seu discurso propondo o trecho evangélico de Zaqueu, chefe dos cobradores de impostos: “Faço votos de que esta Conferência seja como a figueira de Jericó, uma árvore em que todos podem subir para encontrar o olhar de Jesus”.

Papa Francisco

 

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Pensamento: Vivemos na religião mais desigual do mundo.

Papa Francisco