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domingo, 5 de setembro de 2021

Repórter Eco | 05/09/2021


 

                                   


INADIMPLÊNCIA NO BRASIL

     Número de brasileiros com dívidas cresce no fim de 2020.

     A informação foi dada hoje pela CNC.

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     Publicado em 06/01/2021 - 12:24 Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro.

     Após três reduções seguidas, o número de brasileiros com dívidas voltou a subir no último mês de 2020, informou hoje a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) de dezembro apontou que 66,3% dos consumidores estão endividados, uma alta de 0,3 ponto percentual com relação a novembro. No comparativo anual, o indicador registrou aumento de 0,7 ponto percentual.

     Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, o crédito deve ganhar destaque na retomada da economia em 2021. “É importante não somente seguir ampliando o acesso aos recursos com custos mais baixos, mas também alongar os prazos de pagamento das dívidas para mitigar o risco da inadimplência no sistema financeiro”, disse, em nota, Tadros, ressaltando que grande parte do crédito ofertado durante a pandemia de covid-19 foi concedido com carência nos pagamentos e deve começar a vencer no início deste ano.

     Em relação à renda, as trajetórias do endividamento passaram a apresentar tendências semelhantes em dezembro. Entre as famílias que recebem até dez salários mínimos, o percentual subiu para 67,7% do total, após três reduções consecutivas. Para as famílias com renda acima de dez salários, o indicador aumentou para 60%.

     Segundo a economista da CNC responsável pela pesquisa, Izis Ferreira, com o fim do auxílio emergencial, em janeiro as famílias de menor renda que recebiam o benefício precisam adotar maior rigor na organização dos orçamentos domésticos. “O crédito pode voltar a funcionar como ferramenta de recomposição da renda, ainda no contexto de incertezas sobre a evolução do mercado de trabalho”, afirmou Izis.

     Inadimplência em queda

     Apesar da alta do endividamento, os consumidores continuam conseguindo quitar débitos e compromissos financeiros. O total de famílias com dívidas ou contas em atraso apresentou a quarta redução consecutiva, caindo de 25,7%, em novembro, para 25,2%, em dezembro. Em comparação com igual mês de 2019, a proporção cresceu 0,7 ponto percentual.

     Segundo a CNC, a parcela das famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permanecerão inadimplentes teve nova retração, passando de 11,5% para 11,2%. Em dezembro de 2019, o indicador havia alcançado 10%.

     Com relação aos tipos de dívida, a proporção de brasileiros que utilizam o cartão de crédito voltou a crescer, alcançando 79,4% das famílias – a maior taxa desde janeiro de 2020 – mantendo-se como a principal modalidade de endividamento. Além do cartão de crédito, o cheque especial também aumentou a sua participação entre as famílias endividadas. “Ambas são modalidades associadas ao consumo imediato e de curtos e médios prazos”, disse Izis.

     Comentário:

     A inadimplência no Brasil foi causada pelo Governo Federal junto com o Banco Central que aumentou as taxas bancárias com juros compostos (juros sobre juros) que deixou os usuários de cartões de créditos na falência financeira. A ideia do governo era beneficiar os banqueiros em detrimento ao poder aquisitivo do povo brasileiro, só que, o tiro saiu pela culatra, os banqueiros só perderam com esse artifício do governo em deixar os juros nas alturas, mais da metade da população brasileira deixaram de pagar suas dívidas que estavam sufocando suas vidas.

     O governo por sua vez está oferecendo migalhas aos trabalhadores (salários mínimos) que está deixando a população mais pobre e miserável e sem condições de saldar com suas dívidas bancárias e comerciais, quanto aos miseráveis que o governo os transformou, esse mesmo governo, não está dando assistência necessária para que possam sair da fome e da miséria social, oferece um auxílio emergencial insignificante, imoral uma verdadeira esmola que não dá nem para comer em dois dias e muito menos em um mês. O povo brasileiro está passando fome e na miséria por causa dos governantes que só visam a si mesmos. Para a cúpula dos Três Poderes não existem: inflações, Inadimplências, e muito menos crise financeira e econômica, esses políticos e juristas estão vivendo como verdadeiros marajás e humilhando a classe trabalhadora e o povo brasileiro.

     Agora está se aproximando do poder aquisitivo do povo uma mancha negra chamada de inflação causada pelo governo que não baixam seus juros: aos produtores, indústrias e comércios e nem aos combustíveis que são os responsáveis pelos fretes nacionais. Os combustíveis aumentam, os fretes tendem a acompanhar e, todo o mercado se inflaciona diminuindo o poder de compra do povo brasileiro.

     O governo foi responsável pelo desmatamento e incêndios que ainda continuam dia após dia sem nenhuma repressão aos assassinos do meio ambiente e, (o mesmo está acontecendo com a CPI da Covid-19, muitos corruptos e corruptores denunciados e ninguém preso ou responsabilizado pelos crimes, verdadeira Pizza, Marmelada...) em consequência da insanidade governamental: os rios estão secando, por causa dos gastos em excesso nas irrigações agrárias, diminuindo o abastecimento de água potável a população...; por falta de chuvas e o calor aumentando, causando assim, uma baixa produção agropecuária de exportação prejudicando os cofres da União e os ruralistas, tudo isso, vai repercutir no bolso do povo brasileiro através de aumentos: de energia elétrica, no mercado interno inflacionado, secas rurais, baixa produção, e o povo cada dia mais inadimplentes com suas obrigações e dívidas.  

     O governo federal afirma que os aumentos de combustíveis estão relacionados ao câmbio (dólar) que o governo e o banco central acharam melhor fazer para ajudar os magnatas do petróleo internacional. Antes esse combustível era desassociado do dólar e o governo é que controlava os preços. Agora quem manda nos preços dos combustíveis do Brasil são os Trustes.

     É uma vergonha nacional e internacional o quanto temos de corruptores, corruptos políticos e civis soltos a explorar o Brasil sem nenhuma punição. O Brasil virou um país sem leis, sem dignidade, sem soberania, sem governo, um país Bobão que só tem tamanho e safadeza, totalmente entregue a sanha dos poderosos banqueiros, dos magnatas do primeiro mundo, e da política internacional de exploração e intervenção capitalista na soberania do Brasil. Brasil multinacional com governantes aliciados aos grupos internacionais de intervenção capitalista ao sistema nacional. Brasil inadimplente e de joelhos para o abate.

 

Ernani Serra

 

Pensamento: Quem dá o que tem a pedir vem.

 

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