contador ERNANI - CRONICAS E POESIAS E SONETOS

domingo, 26 de julho de 2020

                              

PRAGAS DE GAFANHOTOS


     Nuvem de gafanhotos na África e Ásia é há pior em 25 anos.

     Sudão, Sudão do Sul e Etiópia estão em alerta máximo. Na Índia, infestação de insetos é a pior desde 1961 e no Quênia, a pior em 70 anos.

     Gafanhotos em Bhopal, na Índia; praga ataca larga áreas da África e da Ásia há vários meses.

      A praga está há meses assolando parte da África, do Oriente Médio e Sudeste Asiático, regiões já vulneráveis.

     Na Índia, as populações do inseto chegaram a maio e se alastraram por diversas regiões do país, um feito que não acontece desde 1961.

     No Quênia e na Somália, os insetos botaram ovos e se reproduziram em massa, o que significa que novas nuvens estão se formando, causando uma “ameaça sem precedentes para a segurança alimentar e subsistência no começo da temporada de colheitas.

          A espécie que forma as nuvens de gafanhotos na África e na Ásia é chamada "gafanhoto do deserto" e é diferente da que se prolifera nas América.    

     Pragas de gafanhotos na África, Ásia e Argentina são iguais?

     Nos três continentes, são gafanhotos “primos”do tipo Schistocerca que amedrontam os agricultores.

     As imagens das pragas de gafanhotos que atingem o leste africano, o Oriente Médio, o sul da Ásia e a região norte da Argentina são assustadores: milhões de insetos tomam conta de árvores e devoram tudo que veem pela frente. O que, afinal, os fenômenos têm em comum? Os gafanhotos estão invadindo o hemisfério sul?

     Uma consulta aos livros de história mostra que as nuvens de gafanhotos são mais antigas do que se pensa. “É preciso ressaltar que, desde os mais remotos tempos, eles se multiplicam”.

     “Da mesma forma, na Argentina, há registros de problemas com gafanhotos desde a colonização do país. É por isso que a Argentina desenvolveu um serviço de proteção das plantações, para evitar a espécie.”

     Na América do Sul, a espécie cancellata é conhecida como migratória. “São espécies bastante especializadas em se desenvolver de maneira solitária, em meios desérticos. Elas vivem em baixa densidade, poucas por quilômetro quadrado”. “Mas quando as boas condições favorecem a multiplicação da população, acontece uma mudança de comportamento. Elas passam da fase solitária para fase que chamamos de gregária.”

     Coincidência?

     É aí que vem o problema. Com um clima chuvoso, rapidamente, esses poucos gafanhotos se transformam em praga se não forem controlados por pesticidas. Foi o que ocorreu, quase ao mesmo tempo, nos três continentes – uma situação que, nos países mais pobres, ameaça à segurança alimentar em um contexto já fragilizado pela pandemia de Covid-19.

 “Acontecem chuvas favoráveis com frequência, em partes diferentes do mundo, no mesmo momento. E isso acabou de acontecer em partes onde os gafanhotos gostam de estarem presentes”. “Eles estão reagindo muito bem às chuvas, que providenciam ao solo a umidade necessária para os ovos deles e para o crescimento da vegetação, que traz a comida e os esconderijos deles.”

     “Acho que se deve, sobretudo, a uma baixa da vigilância. O melhor método para controlar esses gafanhotos é a prevenção. Temos de identificar gafanhotos solitários e observar quando eles começam a mudar de fase e, neste momento, podemos tratá-los em pequena escala, com bem menos produtos químicos. Até pesticidas orgânicos podem funcionar bem”.

“Esse método sempre funcionou muito bem na América do Sul: o sistema da Argentina era o melhor do mundo para fazer esse tipo de prevenção.”

     Mudanças climáticas podem aumentar a recorrência de pragas.

     “Independentemente da razão, se são as mudanças climáticas ou uma anomalia do clima durante certo período, algo está mudando.        “Quando você muda o meio ambiente, seja pelo desmatamento, ou por abrir um canal ou plantar em uma área desértica, você muda o habitat dos seres vivos – e pode criar novos habitats que você nem imaginava”. Essas mudanças, claro, incluem os gafanhotos”. “No caso do desmatamento, você abre grandes áreas abertas – e gafanhotos gostam de áreas assim para depositar seus ovos.” Copiado algumas partes do G1.

     Comentário:

     Acredito que essas nuvens de gafanhotos (pragas) são provenientes do comportamento humano, as florestas estão sendo queimadas e desmatadas ocasionando um desequilíbrio natural, ou seja, o homem está criando desertos nos lugares de florestas,  e por consequência, os predadores dos gafanhotos foram exterminados, e (eles se proliferam), sem os predadores naturais que controlam o equilíbrio da natureza. A natureza é sábia o homem é que é: burro, estúpido, inconsequente, criminoso ambientalista.

     O Brasil está se preparando para receber essa nuvem de gafanhotos com um arsenal de quatrocentos aviões pulverizadores com agrotóxicos, podemos até ficar livres desses insetos, mas, haverá o perigo de contaminação do solo, da água, dos alimentos e do ar, que vai trazer doenças fatais para o ser humano. O homem cada dia mais está formando um cerco contra si mesmo. O homem destrói a natureza que por sua vez, contra-ataca com as forças naturais esse monstro predador que é o homem. “O homem está num labirinto sem saída: Se correr o bicho pega e se ficar o bicho come”.

     O homem sábio é aquele que trabalha junto com a natureza sem destruir. Os furacões, terremotos, maremotos, e muitos outros fenômenos naturais são respostas da natureza contra a mão criminosa do homem. O homem está numa queda de braço com a natureza, pensando que vai ganhar e, não tem ideia do poder de destruição da natureza. O homem está se tornando um animal irracional, está agindo pelas emoções e não pela razão.

     A humanidade está fazendo o mesmo que as pragas de gafanhotos, só que, o homem está controlando e vencendo os seus predadores naturais pela Ciência e se proliferando (explosão demográfica) e como gafanhotos estão devorando as florestas e consumindo todos os alimentos da agropecuária até que, um dia, tudo vai ficar uma paisagem árida e sem vida, aí o homem morre.

 

Ernani Serra

 

http://r7.com/c5UH

 

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Pensamento: O homem ficou irracional e perdeu a razão do perigo.

 

Ernani Serra

 

 

 

 

 

 


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