contador ERNANI - CRONICAS E POESIAS E SONETOS

domingo, 25 de setembro de 2016


VERGONHA NACIONAL - FUTEBOL


     Nos primeiros dez minutos da 1ª semifinal da Copa do Mundo em 08/07/2014 a Seleção do Brasil dominou a Alemanha que ficou assustada na retranca e de repente como um passe de mágica, os alemães em seis minutos depois fizeram cinco gols, um atrás do outro, deixando os espectadores extasiados, perplexos, sem saber o que estava acontecendo, só quem não se abalou com a catástrofe de gols foi o técnico Felipão que não teve a iniciativa de fazer mudanças no quadro da seleção no primeiro tempo e deixou rolar aquela cena dantesca de terror esportivo.
     No segundo tempo os alemães não deixaram por menos, fizeram mais dois gols, só não fizeram mais porque estavam com vergonha da vergonha do Brasil, e não atacaram mais e deixaram que o Brasil fizesse um gol, um gol de honra, onde não existia mais, só desonra.
     Os jogadores do Brasil abriram a guarda e deixaram de fazer a marcação homem a homem, Alemanha agradeceu aquele espaço livre que o Brasil ofereceu, foi um jogo primário, medíocre e inaceitável para uma Seleção como a do Brasil. Os jogadores pareciam que estavam entorpecidos, apeados e com as pernas amarradas, não jogavam nada, faziam que estivessem jogando, estavam presos na grama por algum vodu, magia negra, ou alguma força oculta da FIFA, das empresas financiadoras da Copa, ou das verdinhas voadoras.
     Será que ocorreu em 2014 o mesmo com a Copa do Mundo de 1998?
     Será que a corrupção se instalou dentro dos meios esportivos? Já não se fazem Copas como antigamente: com amor à camisa e a pátria, respeito ao público e dignidade a si mesmo. Sabem por que já não existem nada disso! Porque os jogadores estão atrelados ao poder capitalista que bancam toda a sua estrutura física, moral e compram a dignidade com salários milionários. Os jogadores estão presos ao capital e quem os financiam; as multinacionais poderosas que comandam a globalização.




Ernani Serra

Pensamento: A degeneração de um povo, de uma nação ou raça, começa pelo desvirtuamento da própria língua. Não se deixem enganar pelos cabelos brancos, pois os canalhas também envelhecem.

Rui Barbosa




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