DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS
O Governo Federal se sensibilizou com as
penas impostas pela Indonésia contra os traficantes de drogas Marcho Archer, 53
anos e Rodrigo Muxfeldt Gularte, 42 anos, que se aventurou nesse rabo de foguete,
ambos iriam receber da máfia mais de R$ 300 mil para infectar a sociedade da
indonésia, ambos sabiam dos riscos que os esperavam mais subestimou as
autoridades daquele país achando que iriam burlar a fiscalização. Deram-se maus
e foram executados pelo pelotão de fuzilamento.
O Itamaraty encaminhou vários pedidos de
clemência para esses condenados supracitados, mais o governo de Jacarta não
atendeu a nenhum pedido. Lá na Indonésia a lei é: Dura lex, sed lex.
Não existem meios termos nem apadrinhamentos,
quem violam as leis sabem o que os esperam na justiça. Quando entram na
Indonésia já recebem um panfleto avisando quem entrar com drogas vai receber
pena de morte. Quem avisa amigo é.
Como ambos são de famílias abastadas de
classe média alta recebeu o apoio da presidenta Dilma Rousseff que utilizou a
embaixada do Itamaraty para negociar a soltura dos condenados com o presidente
da Indonésia que não deu ouvido e cumpriu com a lei. A lei na Indonésia não é
cega quando se refere às drogas.
A presidenta brasileira ameaçou a ir a ONU
para acabar com a pena de morte naquele país asiático, e a ONU disse que a lei internacional proíbe pena de morte por
delitos menores e só deve ser imposta a pessoas que tenham cometido os crimes
mais graves, essencialmente aqueles nos quais houve intenção de matar. A
ONU com essa entrevista acha que o narcotráfico não é
crime e sim, delitos menores. Procure saber o quanto é nocivo essas
drogas dentro da sociedade e verão que é o maior crime que se pode cometer por
um ser humano aos outros humanos; as drogas são venenos lentos e pode matar
rapidamente dependendo o uso. Como as drogas não matam tirando sangue nem
torturando como fazem as armas de fogo e brancas; então a ONU classifica como
delitos menores, isso é um absurdo dito pela Organização
das Nações Unidas (ONU).
Enquanto a presidenta Dilma Rousseff que
ficou com sua imagem manchada internacionalmente pelo não atendimento do pedido
de clemência e com o seu ego abalado, está indignada com a política da
Indonésia que usa da pena capital, parece até que somos um país de primeiro
mundo e de alta civilização humanitária.
Nosso Brasil também tem pena de morte como
também tem comércio livre de drogas só que o governo não oficializou
institucionalmente mais deu brechas aos bandidos usarem drogas e venderem em
feiras livres, com toda impunidade jurídica, como também deu o livre arbítrio à
bandidagem de executar em qualquer lugar um cidadão de
bem e inocente, um traficante, e qualquer pessoa que ficar no meio dos
interesses da bandidagem sem freios e sem justiça.
Milhares de pessoas já foram fuziladas nas
ruas, decapitadas, esquartejados, tudo isso de maneira bárbara e cruel, e
ninguém viu a Dilma Rousseff falar em rede nacional que iria acabar com as
penas de mortes e torturas dentro da sociedade brasileira, agora para aparecer
politicamente, nacional e internacionalmente,
faz esse estardalhaço como se no Brasil, fosse um país civilizado.
Por acaso a presidenta do Brasil gostou
quando os Estados Unidos andou espionando a sua política? Porque agora quer se
meter na política interna de outros países como a Indonésia. Por acaso a
presidenta se sensibilizou quando Fidel Castro colocou no paredão milhares de
cubanos que eram contra sua ideologia? Está-se agora tão humanitária! Por que
não utiliza a ONU para acabar com as penas de mortes nos Estados Unidos? Achas
também que os Estados Unidos são um país bárbaro, então vai em frente, e pede o
fim da pena de morte naquele país. Por acaso é privilégio dos grandes países
ter pena capital? Cada um no seu quadrado.
Ernani
Serra
Pensamento:
Para os pobres, é dura lex, sed lex. A lei é dura, mas é a lei.
Para
os ricos, é dura lex, sed látex. A lei é dura, mas estica.
Fernando
Sabino
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