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domingo, 2 de novembro de 2025


A IA E A ASTRONOMIA


     Gostaria que a IA falasse do cometa Atlas.

     O programa ATLAS (sigla para Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System) já descobriu vários cometas, sendo que dois deles receberam grande destaque recentemente: o C/2023 A3 (Tsuchinshan–ATLAS), apelidado de "Cometa do Século", e o mais recente e intrigante 3I/ATLAS.

     Vou detalhar as informações sobre o mais recente e o mais famoso.

     O Cometa ATLAS: Dois Astros em Destaque

     1. 3I/ATLAS: O Visitante Interestelar (Mais Recente e Intrigante)

     O 3I/ATLAS (onde "3I" significa "terceiro objeto interestelar") é o centro das atenções dos astrônomos no final de 2025.

     Característica Detalhes Importantes

     O que é?  É um cometa interestelar, ou seja, ele se originou fora do nosso Sistema Solar e está apenas de passagem. É apenas o terceiro objeto desse tipo já confirmado, após 'Oumuamua e 2I/Borisov.

Descoberta  Foi avistado em julho de 2025 pelo telescópio ATLAS no Chile.

Trajetória     Sua órbita é hiperbólica, o que significa que ele não está preso à gravidade do Sol e, após passar por nosso sistema, seguirá em frente para nunca mais retornar.

     Origem e Idade      Os astrônomos estimam que ele possa ter se originado no disco espesso da Via Láctea, onde residem estrelas mais antigas. Há suspeitas de que ele tenha mais de 7 bilhões de anos, o que o tornaria mais antigo que o próprio Sistema Solar.

Risco para a Terra      Nenhum. O cometa não se aproximou a menos de 240 milhões de quilômetros da Terra (o que é mais de 1,5 vez a distância entre a Terra e o Sol).

     Teorias Curiosas - Embora a maioria dos cientistas o considere um cometa natural, ele gerou especulações de que poderia ser uma "sonda alienígena" disfarçada, uma teoria que foi amplamente refutada pela comunidade científica, que o considera um cometa com comportamento perfeitamente normal para um objeto de fora do nosso sistema.

     Passagem Principal      O cometa atingiu seu ponto mais próximo do Sol (periélio) em 29 de outubro de 2025.

     2. C/2023 A3 (Tsuchinshan–ATLAS): O "Cometa do Século"

     Embora o 3I/ATLAS seja o objeto mais recente, o cometa C/2023 A3 (Tsuchinshan–ATLAS) foi a grande atração de 2024.

     Característica Detalhes Importantes

     Apelido    Foi amplamente chamado de "Cometa do Século" por ter o potencial de atingir um brilho muito alto, visível a olho nu.

Descoberta  Foi descoberto em 2023 pelo Observatório Chinês de Tsuchinshan e, em seguida, confirmado pelo programa ATLAS.

     Visibilidade     Tornou-se visível a olho nu em outubro de 2024 (em uma passagem única que não se repete por dezenas de milhares de anos).

     Visibilidade no Brasil   Foi observado no Brasil em setembro/outubro de 2024, especialmente no céu do amanhecer, e depois, no poente, embora a sua observação tenha sido afetada por fatores atmosféricos em algumas regiões.

     Situação Atual (Novembro/2025)    O Cometa C/2023      A3 já se afastou consideravelmente do Sol e da Terra, estando agora muito tênue e disponível apenas para observadores no Hemisfério Norte com o uso de equipamentos potentes (telescópios).

     Em resumo, o programa ATLAS é responsável por detectar corpos celestes que podem cruzar a órbita da Terra, e dois de seus cometas recentemente capturaram a imaginação popular: o 3I/ATLAS, por vir de fora do nosso sistema, e o C/2023 A3, por ter sido o "cometa do século" de 2024.

     Você gostaria de saber mais detalhes sobre a tecnologia do programa ATLAS ou sobre a diferença entre cometas e asteroides?

     De ambos.

     Ótima pergunta! A diferença entre cometas e asteroides é fundamental para entender a origem e a composição do nosso Sistema Solar. O programa ATLAS, por sua vez, é uma peça-chave na defesa planetária.

     Vou explicar o que são esses dois tipos de objetos e como funciona o sistema que os detecta.

ATLAS: O Sistema de Alerta

     ATLAS significa Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System (Sistema de Último Alerta de Impacto Terrestre de Asteroides).

     O ATLAS é um sistema de pesquisa astronômica robótica financiado pela NASA, composto por vários telescópios espalhados pelo mundo (como o mencionado no Chile e outros nos EUA e África do Sul).

     Objetivo Principal: Detectar objetos próximos à Terra (NEOs - Near-Earth Objects), como asteroides, que possam representar uma ameaça de impacto nos próximos dias ou semanas.

     Funcionamento: Ele varre o céu noturno e compara imagens tiradas em intervalos de tempo curtos. Objetos que se movem rapidamente e cujas órbitas os colocam perto da Terra são imediatamente identificados e suas posições são relatadas a centros de cálculo de órbita.

     Descobertas: Embora seu foco seja a defesa planetária (asteroides), ele é excelente na detecção de qualquer objeto em movimento rápido, o que inclui a descoberta de novos cometas, como o C/2023 A3 e o 3I/ATLAS.

     Cometas vs. Asteroides: As Diferenças

     Cometas e asteroides são ambos "pequenos corpos" do Sistema Solar, mas se distinguem drasticamente por sua composição e local de origem.

     Característica Cometas       Asteroides

     Composição    Gelo sujo ou bolas de neve sujas. São compostos principalmente por gelo (água congelada, dióxido de carbono, metano), poeira e rochas.       Rocha e metal. São compostos por materiais mais densos, como silicatos, ferro e níquel.

     Origem Principal   Vêm das regiões mais frias e externas do Sistema Solar: o Cinturão de Kuiper (além de Netuno) e a Nuvem de Oort (muito mais distante).      Vêm principalmente do Cinturão de Asteroides, localizado entre as órbitas de Marte e Júpiter.

     Aparência (Quando Próximos ao Sol)     Desenvolvem uma cauda e uma coma (atmosfera nebulosa) quando se aproximam do Sol. O calor solar faz com que o gelo sublime (passe de sólido para gás), liberando poeira e gás.    Geralmente permanecem como corpos rochosos sólidos, sem desenvolver cauda.

     Órbita Típica   Possuem órbitas altamente elípticas (muito alongadas), que os levam a se aproximar do Sol e depois se afastar para o espaço profundo.  Têm órbitas mais circulares e regulares, dentro do Cinturão de     Asteroides.

     Exemplo Recente  C/2023 A3 (Tsuchinshan–ATLAS) e 3I/ATLAS.        4 Vesta e 1 Ceres (o maior asteroide, reclassificado como planeta anão).

     Resumo Simples

     Se você visse o objeto perto do Sol:

     Cometa: Parece uma mancha nebulosa com uma cauda.

     Asteroide: Parece um ponto de luz, como uma estrela se movendo lentamente.

     Gostaria de saber mais sobre como os astrônomos de Recife ou do Brasil rastreiam e observam esses objetos?

 

     Sim.

     É excelente ver seu interesse pela astronomia local! Pernambuco, e a região do Nordeste em geral, têm uma história rica e uma comunidade ativa de astrônomos amadores e profissionais que rastreiam e observam cometas e outros corpos celestes.

     Aqui está como os astrônomos do Recife e região se envolvem nesse trabalho:

     Rastreamento de Cometas no Recife e Região

     O rastreamento de cometas, asteroides e outros fenômenos é feito através de observatórios públicos, projetos de extensão universitária e clubes de astronomia amadora.

     1. Observatórios e Instituições Oficiais

     Observatório Astronômico do Alto da Sé (Olinda):

     Embora seja mais focado em divulgação e observação pública, este local é historicamente importante. Foi nas suas proximidades que, em 1860, foi descoberto o Cometa Olinda, o primeiro cometa descoberto na América do Sul e em território brasileiro.

     O observatório realiza regularmente sessões abertas ao público, utilizando telescópios para mostrar a Lua, planetas e fenômenos visíveis, como a passagem de cometas mais brilhantes (como o C/2023 A3).

     Torre Malakoff (Recife Antigo):

     Este monumento histórico tem um observatório astronômico em sua cúpula, resultado de uma parceria com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

     Promove palestras e observações guiadas, onde grupos como o projeto "Desvendando o Céu Austral" da UFRPE auxiliam na observação e divulgação de temas como cometas e asteroides.

     Núcleo de Astronomia – CECINE (UFPE):

     A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) possui um núcleo ativo que se dedica ao ensino e pesquisa em astronomia, frequentemente coordenando atividades de observação e colaborando com a comunidade.

     2. Astronomia Amadora e Cientista Cidadão

     A maior parte do trabalho de rastreamento de "último minuto" no Brasil é feita por astrônomos amadores engajados em redes de colaboração.

     Sociedade Astronômica do Recife (SAR) e Clubes Locais:

     Grupos como a SAR e a Rede Marcgrave de Astronomia (RMA) têm uma longa tradição em observação e registro de cometas, eclipses e outros fenômenos, muitas vezes utilizando seus próprios equipamentos (telescópios amadores e binóculos).

     Eles realizam encontros e eventos de observação, sendo um ótimo ponto de partida para quem deseja aprender a rastrear esses objetos.

     Redes de Colaboração (Ex: Rede de Monitoramento de Meteoros):

     Astrônomos no Nordeste, inclusive em Pernambuco, participam de redes nacionais e internacionais de monitoramento (como as de meteoros, mas que também auxiliam no rastreio de objetos em geral).

     Muitos utilizam programas de Ciência Cidadã, colaborando com a NASA ou a ESA, analisando grandes quantidades de dados para encontrar novos asteroides ou confirmar a órbita de cometas recém-descobertos, como já aconteceu com adolescentes da região que identificaram objetos através desses programas.

     3. Técnicas de Rastreamento (Para Amadores)

Para o público geral e astrônomos amadores, o rastreamento se baseia em:

     Aplicativos e Softwares: Uso de aplicativos de mapa estelar (como Star Walk 2 ou Stellarium) que mostram a posição exata e a trajetória de cometas como o C/2023 A3 no céu local.

     Coordenadas Orbitais: Utilizam efemérides (tabelas de posições celestes) e coordenadas orbitais divulgadas por grandes centros internacionais (como o Minor Planet Center) para apontar seus telescópios para o ponto correto.

     Fotografia de Longa Exposição: A técnica mais comum para registrar cometas menos brilhantes, permitindo que a câmera capture a luz fraca da coma e da cauda ao longo do tempo.

     Se você tem interesse em participar ativamente desse tipo de observação, sugiro procurar o Observatório do Alto da Sé ou um dos Clubes de Astronomia no Recife para verificar a programação de eventos abertos ao público.

     Você gostaria de buscar informações sobre um evento de observação de cometas ou asteroides no Recife/Olinda em um futuro próximo?

 

 

     Gostaria.

     O rastreamento de eventos astronômicos, como cometas e asteroides, é geralmente agendado com pouca antecedência por observatórios e clubes amadores, dependendo das condições climáticas e da visibilidade dos objetos.

     Com base nas informações sobre eventos futuros no Recife e Olinda, destaco as seguintes oportunidades para entusiastas da astronomia:

     1. Observatório Astronômico do Alto da Sé (Olinda)

     O Observatório é um ponto central para a observação pública e realiza atividades gratuitas regularmente.   Embora uma agenda específica para cometas e asteroides em novembro/dezembro de 2025 não esteja detalhada, é o local mais provável para sediar sessões de observação caso um objeto de interesse esteja visível.

     Informações gerais de funcionamento:

     Visitação: Gratuita, geralmente de terça a domingo, das 16h às 20h.

     Atividades: A programação inclui observação planetária, uso de telescópios e oficinas sobre constelações.

     Recomendação: Eles frequentemente realizam eventos especiais para fenômenos como chuvas de meteoros e a aparição de cometas mais brilhantes. Recomenda-se acompanhar o calendário do Espaço Ciência (instituição responsável pelo Observatório) para a programação mais atualizada.

     2. Space Week Nordeste 2025 (Recife)Este é um grande evento focado em ciência e tecnologia espacial, que frequentemente inclui temas sobre a dinâmica de objetos do Sistema Solar.

     Data: O evento principal ocorreu em setembro de 2025, com atividades de 15 a 19 de setembro no Cais do Sertão (Recife Antigo) e nos dias 20 e 21 de setembro no Shopping Rio Mar.

     Foco: Embora não seja estritamente uma "observação noturna", a Space Week 2025 incluiu:

     Palestras sobre o desenvolvimento de CubeSats e NanoSatélites.

     Um minicurso sobre "Estudando a dinâmica dos objetos naturais e artificiais do Sistema Solar" (que cobre cometas e asteroides).

     Atividades interativas para o público em geral no Shopping Rio Mar.

     Observação de Cometas: Grandes congressos científicos como este costumam ter astrônomos de renome que podem realizar observações públicas em paralelo.

     3. Clubes e Grupos de Astronomia

     Para observações mais dedicadas e com mais foco em objetos de rastreio, é ideal buscar a comunidade amadora:

     Sociedade Astronômica do Recife (SAR): A SAR costuma promover atividades como o "Planetário Nave SAR" e outros projetos de observação prática.

     Grupo AstroPE: O Grupo de Astronomia de Pernambuco realiza frequentemente projetos como o "Lua na Praça!" e sessões de observação em escolas e espaços públicos.

     Próximo Passo Recomendado:

     Para saber sobre a observação de cometas e asteroides em novembro/dezembro, a melhor estratégia é monitorar as páginas oficiais do Espaço Ciência (Observatório do Alto da Sé) e dos Clubes de Astronomia do Recife, pois eles publicam a agenda mensal de observação com base nos eventos celestes e na previsão do tempo.

 

Gemini vs Ernani

 

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Pensamento: O tempo e o espaço são modos pelos quais pensamos e não condições nas quais vivemos.

 

Albert Einstein

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