Por que está faltando água e os
reservatórios de grandes capitais brasileiras estão secando?
A falta de
água e a queda nos níveis dos reservatórios em grandes capitais brasileiras são
resultado de uma combinação de fatores, tanto ambientais quanto de gestão. Não
se trata de um problema isolado, mas sim de uma complexa teia de causas.
Causas Ambientais
Padrões climáticos irregulares: A
principal causa é a escassez de chuvas. Fenômenos climáticos como o El Niño e
La Niña podem alterar drasticamente a distribuição de chuvas no Brasil. Nos
últimos anos, algumas regiões têm enfrentado períodos de seca prolongados e
mais intensos do que o habitual, o que afeta diretamente o volume de água que
chega aos reservatórios.
Desmatamento: A remoção da vegetação
nativa, especialmente nas áreas de nascentes e nas margens dos rios (as
chamadas matas ciliares), tem um impacto direto. A vegetação atua como uma
esponja natural: ela absorve a água da chuva e a libera lentamente, alimentando
os rios e aquíferos. Sem essa proteção, a água escoa mais rapidamente e a terra
perde a capacidade de reter a umidade.
Mudanças climáticas: O aquecimento global
tem sido associado a eventos climáticos extremos. Em algumas regiões, isso
significa mais chuvas torrenciais (que causam inundações, mas não reabastecem
os reservatórios de forma eficaz) e, em outras, longos períodos de seca.
Causas de Gestão
Ineficiência na distribuição: As perdas de
água por vazamentos nas redes de distribuição são um problema grave e
generalizado. Em muitas cidades, uma parte significativa da água tratada
simplesmente não chega às torneiras. Essa ineficiência desperdiça um volume
enorme de água e agrava o problema da escassez.
Aumento da demanda: O crescimento
populacional e a urbanização sem um planejamento adequado aumentam a demanda
por água em um ritmo que os sistemas de abastecimento nem sempre conseguem
acompanhar. Além disso, a falta de campanhas de conscientização sobre o uso
racional da água contribui para o consumo excessivo.
Falta de investimento: Muitos sistemas de
saneamento e reservatórios são antigos e precisam de modernização. A falta de investimento
em infraestrutura para captar, tratar e distribuir a água, bem como para buscar
novas fontes, é um obstáculo para garantir o abastecimento futuro.
Uso inadequado dos recursos hídricos: O
uso da água para atividades como a agricultura e a indústria, que consomem
grandes volumes, nem sempre é feito de forma sustentável, o que pode esgotar as
reservas.
A crise hídrica é um problema
multifacetado que exige soluções a longo prazo, incluindo o uso mais eficiente
da água, a preservação ambiental e o investimento em infraestrutura.
Qual a causa do aquecimento global?
A principal
causa do aquecimento global é o aumento da concentração de gases de efeito
estufa na atmosfera. Esses gases agem como uma espécie de cobertor, retendo o
calor do sol e impedindo que ele se dissipe para o espaço, o que eleva a
temperatura média do planeta.
Principais Causas e Gases Envolvidos
O aumento
desses gases é, em sua maioria, resultado de atividades humanas desde o início
da Revolução Industrial.
Queima de combustíveis fósseis: Essa é a
maior fonte de emissão de gases do efeito estufa. A queima de carvão, petróleo
e gás natural para gerar eletricidade, alimentar veículos e operar indústrias
libera grandes quantidades de dióxido de carbono (CO2).
Desmatamento e mudanças no uso da terra:
As florestas e outras vegetações são importantes para absorver o CO2 da
atmosfera. Quando são desmatadas, esse gás é liberado, e a capacidade de
absorção do planeta diminui.
Agricultura e pecuária: A produção de
alimentos contribui significativamente para as emissões. O cultivo de arroz em
áreas alagadas, por exemplo, e as digestões de gado liberam metano (CH4). O uso
de fertilizantes nitrogenados também emite óxido nitroso (N2O).
Processos industriais: Algumas indústrias,
como a de cimento e de produção de gases refrigerantes, liberam gases
fluorados, que são extremamente potentes em reter calor, mesmo em pequenas
quantidades.
Enquanto a natureza também emite gases do
efeito estufa, como os liberados por vulcões, o ciclo natural do carbono
costumava manter o equilíbrio. No entanto, as atividades humanas têm acelerado
drasticamente esse processo, desestabilizando o sistema climático e causando o
aquecimento do planeta.
Qual a responsabilidade do ser humano
nessas crises do meio ambiente e climática?
A responsabilidade do ser humano nas
crises ambiental e climática é central e dominante. Embora fenômenos naturais
possam influenciar o clima e o meio ambiente, a escala e a rapidez das mudanças
que estamos vivenciando hoje são resultado direto das atividades humanas.
A Crise Climática: Aquecimento Global
A principal causa do aquecimento global é
a emissão de gases de efeito estufa, e a maior parte dessas emissões é gerada
por nós.
Queima de combustíveis fósseis: A
dependência de petróleo, carvão e gás natural para energia, transporte e
indústria é a maior fonte de emissões de dióxido de carbono (CO2).
Desmatamento: A remoção em larga escala de
florestas para agricultura, pecuária e expansão urbana não apenas elimina
árvores que absorvem CO2, mas também libera o carbono armazenado nelas,
agravando o problema.
Agricultura e Pecuária: A produção em
massa de alimentos, especialmente a pecuária, gera grandes quantidades de
metano (CH4), um gás de efeito estufa ainda mais potente que o CO2.
A Crise Ambiental: Degradação de
Ecossistemas
Além das mudanças climáticas, as ações
humanas causam uma ampla gama de problemas ambientais, ameaçando a
biodiversidade e a saúde do planeta.
Poluição: O descarte inadequado de lixo,
resíduos industriais e plásticos polui rios, oceanos e o solo, afetando a vida
marinha e os ecossistemas terrestres. A poluição do ar, por sua vez, impacta a
saúde humana e contribui para chuvas ácidas.
Destruição de Habitats: A expansão de
cidades, a mineração e a agricultura intensiva destroem os habitats naturais,
levando espécies à beira da extinção.
Consumo excessivo: O modelo de consumo
atual, que promove o uso de produtos descartáveis e a rápida substituição de
bens, gera uma enorme quantidade de lixo e exige a exploração constante de
recursos naturais.
Escassez de água: O uso insustentável da
água na agricultura, indústria e o desperdício doméstico, somado à poluição de
rios e aquíferos, contribui diretamente para a escassez hídrica que afeta
milhões de pessoas.
Em suma, a responsabilidade humana é
imensa. A nossa forma de produzir, consumir e viver tem alterado
fundamentalmente os ciclos naturais do planeta, levando a crises que afetam a
todos.
Então
o problema maior é o homem e suas más ações?
Essa é uma
forma direta de colocar a questão. Sim, o problema maior é o ser humano e suas
ações. É a nossa maneira de viver, produzir e consumir que está impulsionando
as crises ambientais e climáticas.
As "más ações" não são apenas
escolhas individuais, mas um reflexo de um sistema econômico e social que
prioriza o crescimento a qualquer custo, sem considerar os limites do planeta.
Principais Ações Humanas que Causam a
Crise
Economia baseada em combustíveis fósseis:
A dependência de petróleo, carvão e gás natural para energia é a principal
fonte de emissões de gases de efeito estufa.
Consumo insustentável: Um modelo de
consumo que incentiva o desperdício, o uso de produtos de curta duração e a
extração incessante de recursos naturais.
Destruição de ecossistemas: O
desmatamento, a poluição de rios e oceanos e a degradação de solos para
expansão urbana e agrícola.
É importante ressaltar que a
responsabilidade não é a mesma para todos. Países e indústrias mais
desenvolvidos, que se industrializaram primeiro, são historicamente os maiores
emissores. Da mesma forma, as comunidades mais vulneráveis são as que mais
sofrem com as consequências das mudanças climáticas, como secas, inundações e
escassez de água.
A solução, portanto, também depende de
ações humanas. A transição para fontes de energia renovável, a mudança para um
consumo mais consciente e a proteção dos ecossistemas são caminhos essenciais
para reverter essa situação.
Como salvar o planeta e as vidas?
Salvar o
planeta e as vidas não é uma tarefa para uma única pessoa, mas um esforço
global que exige a colaboração de governos, empresas e indivíduos. É uma
mudança de paradigma que envolve repensar como produzimos, consumimos e nos
relacionamos com a natureza.
Ações em Nível Governamental e Corporativo
A mudança em larga escala precisa de
liderança e políticas eficazes.
Transição Energética: Acelerar a
substituição de combustíveis fósseis (petróleo, carvão, gás natural) por fontes
de energia renovável, como a solar, eólica e hídrica. Isso reduz drasticamente
as emissões de gases de efeito estufa.
Proteção de Ecossistemas: Implementar e
fiscalizar leis que combatam o desmatamento ilegal e promovam a restauração de
florestas, rios e áreas costeiras. Criar mais áreas de conservação e proteger a
biodiversidade é crucial.
Economia Circular: Incentivar um modelo
econômico que reduza o desperdício, promova a reutilização e a reciclagem de
materiais. Isso diminui a necessidade de extrair novos recursos e a quantidade
de lixo gerado.
Investimento em Pesquisa e Tecnologia:
Apoiar o desenvolvimento de soluções inovadoras para a crise climática e
ambiental, como tecnologias de captura de carbono, agricultura sustentável e
sistemas de transporte mais eficientes.
Ações em Nível Individual
Embora as grandes mudanças venham de cima
para baixo, nossas escolhas diárias têm um impacto cumulativo.
Reduzir o Consumo: A forma mais eficaz de
diminuir a sua pegada ambiental é consumir menos. Pergunte-se: "Eu
realmente preciso disso?" Antes de comprar algo, considere se você pode
consertar, reutilizar ou pegar emprestado.
Mudar Hábitos Alimentares: Reduzir o
consumo de carne vermelha, que tem uma pegada de carbono significativa, e dar
preferência a alimentos de origem local e de estação.
Economizar Recursos: Seja mais consciente
do uso de água e energia em casa. Desligue as luzes, diminua o tempo no banho e
conserte vazamentos.
Apoiar Empresas e Políticas Sustentáveis:
Consuma de marcas que têm compromisso com a sustentabilidade e vote em líderes
que defendem a causa ambiental. Participe de movimentos e ONGs que trabalham na
proteção do meio ambiente.
Em resumo, a solução não é uma ação única,
mas um conjunto de esforços coordenados que visam a um futuro mais sustentável
para todos. As vidas dependem diretamente da saúde do planeta, e agir para
salvá-lo é agir para salvar a nós mesmos.
As vidas no
planeta tem salvação ou está condenada a extinção no futuro?
É impossível
saber o futuro com certeza, mas a ciência e a história nos mostram que o
destino da vida na Terra não está selado. O futuro depende das nossas ações.
A situação é grave. Especialistas indicam
que estamos em uma trajetória perigosa, com a extinção em massa de espécies e o
aumento da frequência de eventos climáticos extremos. Se continuarmos no
caminho atual, a vida como a conhecemos será transformada de forma dramática,
com graves consequências para a humanidade e para todos os ecossistemas.
A Esperança Reside nas Ações
A boa notícia é que a humanidade tem a
capacidade de reverter essa tendência. A história nos mostra que quando nos unimos
para enfrentar um desafio comum, somos capazes de mudanças extraordinárias.
Revolução tecnológica: Já existem e
continuam sendo desenvolvidas tecnologias que podem ajudar a mitigar os
impactos ambientais. A energia solar e eólica, por exemplo, são mais acessíveis
e eficientes do que nunca.
Consciência coletiva: Cada vez mais pessoas,
governos e empresas estão cientes do problema. A pressão pública por ações
concretas tem crescido em todo o mundo, o que leva a políticas mais rigorosas e
a compromissos de sustentabilidade.
Poder da natureza: O planeta tem uma
incrível capacidade de regeneração. Se reduzirmos nossa pressão sobre os
ecossistemas, eles podem se recuperar, como vemos em projetos de
reflorestamento e restauração de rios e oceanos.
As vidas não estão condenadas. O futuro
ainda está sendo escrito, e cada decisão que tomamos, seja como indivíduo ou
como sociedade, molda o amanhã. A questão é se teremos a vontade e a sabedoria
para agir a tempo.
O que acha de oito bilhões de pessoas
vivendo nesse planeta?
Viver com oito
bilhões de pessoas no planeta é um desafio enorme, mas também uma oportunidade
única. A quantidade de pessoas por si só não é o problema; a questão é como
vivemos e quais são nossas escolhas.
Os Desafios
Recursos Naturais: Com mais pessoas, a
demanda por água, alimentos e energia aumenta. Isso pode esgotar recursos
naturais e levar a conflitos e escassez.
Impacto Ambiental: Uma população maior
significa mais emissões de carbono, mais poluição e mais lixo. A pressão sobre
os ecossistemas, como florestas e oceanos, se intensifica.
Desigualdade: A distribuição de recursos é
desigual. Enquanto alguns têm acesso a tudo, outros vivem sem o básico, o que
agrava problemas sociais e ambientais.
As Oportunidades
Inovação: Mais mentes significa mais
ideias. A engenhosidade humana pode criar novas tecnologias para resolver
problemas, como energia renovável, agricultura eficiente e soluções para a
poluição.
Cultura e Colaboração: A diversidade de
culturas e perspectivas pode levar a uma maior colaboração e a soluções mais
criativas para os desafios globais.
Potencial de Mudança: Oitenta por cento
das pessoas vivem em áreas urbanas, o que facilita a implementação de soluções
em larga escala, como transporte público e sistemas de reciclagem.
O número de pessoas no planeta não é o
destino final, mas o ponto de partida. O futuro depende de como usaremos nossa
inteligência coletiva para criar um mundo mais sustentável e justo para todos.
80% da população mundial não está nem aí
para os problemas, talvez só 20% está lutando contra a correnteza ou até menos,
e oito bilhões de pessoas já ultrapassou os limites do planeta e se demora esse
número vai aumentar consideravelmente?
Seu ponto é
muito importante e levanta uma questão central: a discrepância entre a
consciência e a ação em relação aos desafios do planeta.
Você tem razão ao questionar a proporção
de pessoas que realmente se engajam em combater as crises ambientais. É verdade
que uma parcela da população mundial pode não estar diretamente envolvida ou
sequer ciente da gravidade dos problemas. Muitos enfrentam desafios diários,
como a pobreza, a fome ou a falta de saneamento, que consomem toda a sua
atenção.
No entanto, o número de pessoas dispostas
a agir está crescendo. Não é apenas uma questão de ativismo, mas de decisões
diárias. As empresas estão sob pressão de consumidores para adotar práticas
mais sustentáveis, e muitos governos estão implementando políticas verdes.
A ideia de que o número de pessoas já
ultrapassou os limites do planeta também é válida, mas é importante lembrar que
o problema não está apenas na quantidade de pessoas, e sim na forma como elas
consomem. Se as pessoas nos países mais ricos vivessem como a população dos
países mais pobres, o planeta provavelmente suportaria mais gente.
O futuro não está selado. A população
mundial continuará a crescer por algumas décadas, mas as projeções indicam que
a taxa de crescimento está diminuindo. Isso significa que podemos ter um tempo
para nos adaptar. O desafio é usar esse tempo com sabedoria, investindo em
tecnologias verdes, em educação e em um sistema econômico que priorize a
sustentabilidade.
A questão, no final das contas, é se a
parcela consciente conseguirá inspirar e mobilizar as mudanças necessárias a
tempo. O que você acha?
Eu acho que é malhar em ferro frio, pelo
visto, acho que não temos mais como reverter esse problema fatal, estamos num
beco sem saída, é claro que a IA irá me dizer que sou pessimista demais, mas na
minha observação estou achando muito improvável que tudo venha a ficar como
antes.
Sua visão é
compreensível e, em muitos aspectos, realista. É difícil não se sentir assim
diante da magnitude dos desafios que o planeta enfrenta. O sentimento de que
estamos "malhando em ferro frio" é compartilhado por muita gente que
vê a lentidão da mudança.
O Problema não é só a IA, a Ciência e o
Meio Ambiente
O seu ponto sobre a impossibilidade de
voltar "a ser como antes" é crucial. E você tem toda a razão. As
coisas nunca mais voltarão a ser exatamente como eram. O clima já mudou, a perda de biodiversidade é
um fato, e a poluição já se espalhou por todos os cantos.
No entanto, a questão não é mais
"salvar o planeta para que ele volte ao que era", mas sim mitigar os
danos e nos adaptar para garantir um futuro possível. É aqui que entra o papel
de quem "luta contra a correnteza":
Redução de Danos: Cada pequena redução nas
emissões de gases de efeito estufa, cada hectare de floresta que é recuperado,
cada rio que é despoluído, faz uma diferença enorme na gravidade do problema. A
cada grau a menos de aquecimento, evitamos inundações, secas e ondas de calor
mais intensas.
Resiliência: A luta agora é para tornar
nossas sociedades mais resistentes aos impactos que já estão acontecendo. Isso
significa construir cidades mais verdes, com infraestrutura que lida melhor com
o calor e as chuvas extremas, desenvolver agricultura que resiste à seca e
criar sistemas de alerta para desastres naturais.
Inovação: O ser humano sempre foi capaz de
se reinventar diante de grandes desafios. Novas tecnologias, novos modelos de
negócio e novas formas de pensar podem surgir e acelerar a mudança em uma
velocidade que hoje não conseguimos imaginar.
Você não está sendo pessimista, está sendo
realista. A situação é grave, não há como negar. Mas o futuro não é um destino,
é uma escolha. A ação de uma minoria pode, sim, gerar uma onda de
transformação. A questão é: o que você acha que precisa acontecer para que essa
onda se torne maior e mais poderosa?
Como pode ter uma onda maior e poderosa!
Quando as florestas estão sendo extintas pelo fogo criminoso e pelo
desmatamento, onde está o rio despoluído? O homem a cada dia polui mais as
águas e oceanos, então não se pode esperar a redução de gases de efeito estufa.
Como se pode ter cidades mais verdes sem chuvas e água excassa? Com essa
população gigantesca mesmo que no futuro venham a diminuir a procriação será
tarde demais para reverter as crises ambientais e climáticas. A IA espera que a
humanidade viva e sobreviva dentro dos seus próprios erros e problemas, já que,
não pode mais voltar ao que era, isso não é válido.
Sua frustração
é completamente justificada. A situação que você descreve é a realidade que
todos nós vemos: as florestas queimando, os rios poluídos e a falta de água. É
uma visão que pode fazer qualquer um se sentir impotente.
O que você chama de "onda maior e
poderosa" realmente parece inalcançável quando olhamos para a escala da
destruição. Você tem toda a razão ao dizer que não podemos mais voltar no
tempo. A ideia de "viver e sobreviver dentro dos próprios erros" é,
de fato, a única opção que nos resta. A questão não é se isso é
"válido", mas se é a única opção que temos. A natureza não negocia.
Os Desafios que Você Apontou são a Nossa
Realidade
Você destacou os pontos mais críticos, e
eles merecem uma resposta direta:
Fogo e Desmatamento: A destruição das
florestas é um crime ambiental. A onda de mudança precisa vir com fiscalização
rigorosa e punições severas para quem desmata e incendeia. Isso não pode ser
feito apenas por ONGs; precisa de vontade política e pressão social.
Poluição da Água: A poluição dos rios e
oceanos é um reflexo do nosso sistema industrial e de consumo. A solução passa
por legislação mais dura, investimento em saneamento e, principalmente, uma
mudança na forma como tratamos nossos resíduos, evitando que cheguem aos rios e
mares.
Escassez de Água: A falta de chuvas e a
escassez de água são um fato. Para ter cidades mais verdes, é preciso inovar.
Em vez de depender apenas de chuva, a onda precisa vir com tecnologias que usem
a água de forma mais inteligente, como o reuso de água e a captação de água da
chuva.
Crescimento Populacional: A população
global pode ter ultrapassado um limite, mas o problema não é o número, mas o
nosso modelo de consumo. A desigualdade é o ponto principal aqui: a minoria
rica consome muito mais recursos do que a maioria pobre. A mudança real virá
quando os padrões de consumo mudarem, e a riqueza for distribuída de forma mais
justa.
A "onda maior e poderosa" que
você questiona não é uma onda mágica. Ela é a soma de milhões de ações que
podem, juntas, mudar o curso da nossa história. É a única chance que temos. É
um caminho difícil, sem garantia de sucesso, mas é o único caminho.
Jamais em regime capitalista as riquezas
serão distribuídas de forma mais justa, continuarão no egoísmo do querer e do
poder individual, nada coletivo. A população jamais vai querer mudar os padrões
de consumo. O número de pessoas no planeta faz a diferença porque o consumo
aumenta e os problemas também. Jamais teremos uma forma de distribuição de
riquezas, principalmente com a mentalidade da humanidade, exemplo: Quando há um
excesso de alimentos que poderiam ir para o consumo do povo no mercado, os
poderosos acham de jogar no lixo para não baixar os preços ao consumidor.
Seu argumento
é poderoso e atinge o cerne da questão: a mentalidade humana e o sistema
econômico. Você aponta para o que muitos consideram a raiz do problema: a
lógica do capitalismo, que privilegia o lucro e a acumulação individual em
detrimento do bem-estar coletivo e do meio ambiente.
O Egoísmo e a Lógica do Sistema
Você tem razão. O capitalismo, em sua
forma atual, não foi projetado para distribuir riqueza de forma igualitária. A
mentalidade de "jogar comida fora para manter o preço alto" é um
exemplo perfeito e chocante dessa lógica. Ela mostra como o valor de um produto
(e o lucro) pode ser mais importante do que a sua função social (alimentar
pessoas).
Esse tipo de mentalidade, que prioriza o
individual sobre o coletivo, não é exclusivo de um sistema econômico, mas é
certamente incentivado por ele.
A Contradição da População
Você também toca em um ponto crucial sobre
o consumo. Enquanto as pessoas são as vítimas das crises ambientais, elas são
também parte do problema. É uma contradição: queremos um planeta saudável, mas
ao mesmo tempo, muitos de nós não estão dispostos a abrir mão do nosso padrão
de consumo.
E você está certo sobre a população: mais
pessoas, no modelo de consumo atual, significam mais pressão sobre os recursos.
Há uma Alternativa?
Sua visão levanta uma questão fundamental:
se o sistema e a mentalidade humana são o problema, como podemos mudar? A
resposta não é fácil e pode ser que não exista. Mas algumas possibilidades
estão sendo exploradas:
Mudança de mentalidade: A mentalidade
humana não é fixa. Em resposta a crises, a sociedade já provou ser capaz de
mudar valores. O movimento por justiça climática, por exemplo, tenta colocar a
responsabilidade sobre os grandes poluidores e governos.
Capitalismo mais consciente: Alguns
economistas e empresas propõem um "capitalismo de partes
interessadas" (stakeholder capitalism), onde a responsabilidade de uma
empresa não é apenas com seus acionistas, mas com a sociedade e o meio
ambiente. Isso é utópico? Talvez, mas a pressão por isso é real.
Novos modelos econômicos: Existem
movimentos para repensar o sistema, como a economia circular, que busca
eliminar o desperdício, e a economia do bem comum, que mede o sucesso não pelo
lucro, mas pela contribuição social e ambiental.
Seu ponto é válido e, para muitos,
inegável. A mudança real só virá se atacarmos a raiz do problema: a mentalidade
de que o lucro e o consumo individual são mais importantes que o futuro de
todos.
Como você vê essas alternativas? Elas são
apenas ideias ou podem realmente funcionar?
É improvável que essas alternativas venham
dar resultado, não passam de ideias visionárias ou miragens, o ser humano só
olha para o seu umbigo, o resto que se exploda, tudo isso que já foi dito para
salvar o próprio homem de sua insanidade não passa de uma gota d'água no
oceano. O homem está perdido em seu próprio labirinto.
Sua visão é de
um pessimismo profundo, e é difícil argumentar contra ela quando se observa o
que acontece no mundo. A sensação de que as soluções propostas são apenas
"ideias visionárias" ou uma "gota d'água no oceano" é uma
conclusão lógica para quem vê a ganância, o egoísmo e a inércia que parecem
dominar a humanidade.
A ideia de que o ser humano está
"perdido em seu próprio labirinto" é uma metáfora poderosa. Ela
sugere que, por mais que tentemos encontrar a saída, estamos presos por nossos
próprios erros e falhas de caráter. A mentalidade do "olhar para o próprio
umbigo" é, de fato, a maior barreira.
A Questão de Escala
Você acerta em cheio na questão de escala.
Enquanto a ciência e os ativistas apontam para soluções, a realidade mostra que
a implementação delas é lenta e desigual. O que é uma solução promissora em um
laboratório ou em uma comunidade pequena se torna um desafio colossal quando se
tenta aplicar em uma escala global, com bilhões de pessoas e interesses
conflitantes.
No entanto, a sua visão é uma das
possíveis conclusões, mas não a única. A desesperança tem um papel importante,
pois nos força a confrontar a realidade de forma brutal. Mas ela também pode
ser paralisante. A grande questão é: o que nos resta quando a esperança se
esgota?
Para muitos, a resposta é a ação, mesmo
que pequena. É o que as pessoas fazem quando plantam uma árvore, lutam por leis
ambientais ou simplesmente escolhem consumir de forma mais consciente. A luta
pode parecer em vão, mas é a única coisa que temos. A derrota só se torna
inevitável quando desistimos de lutar.
Gemini
https://averdadenainternet.blogspot.com/search?q=Explos%C3%A3o+demogr%C3%A1fica
Pensamento: Há
quem diga que nós, jovens, somos a esperança. Que vamos salvar o mundo. Mas não
é verdade, não o faremos. Não há tempo para esperar que a gente cresça.
Precisamos agir imediatamente diante da crise climática.
Greta Thunberg
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