contador ERNANI - CRONICAS E POESIAS E SONETOS

terça-feira, 30 de agosto de 2016

      

AJUSTE FISCAL – DEZ ANOS DE RECESSÃO


     
     O Congresso Nacional está alvoroçado querendo a aprovação do ajuste fiscal com urgência, os políticos estão dizendo que é para ontem, estão até fazendo negociatas com os partidos políticos, oferecendo cargos do 2º e 3º escalão, tudo isso para aprovar o ajuste fiscal e agradar os congressistas, o governo federal e o Fundo Monetário Internacional (FMI) que estão elogiando esse modelo de economia fiscal, porque só vai beneficiar os banqueiros internacionais, quando o FMI elogia um país é porque estão fazendo uma política que interessa ao grupo bancário internacional.
     O ajuste fiscal vai deixar o Brasil de joelhos e pedindo esmolas, quanto ao povo vai ficar mais pobre e miserável durante uma década mais ou menos. Os políticos que assinarem essa famigerada lei estão assinando a sua própria sentença, não vai ser penalizado somente o povo, mas também, a indústria e comércio, vai haver um caos nacional.
     A Dilma Rousseff foi buscar para ser ministro da Fazenda um diretor do Banco do Brasil, Joaquim Levy, que está fazendo a lição com louvor para os banqueiros, esse ministro reza pela cartilha da austeridade econômica e fiscal.
     No Congresso Nacional o presidente da Câmara vem chantageando o presidente do Senado a aprovar o ajuste fiscal, caso contrário, a câmara porá em votação e aprovará o PEC – da Bengala, ou seja, aumentará a idade de aposentadoria compulsória de 70 para 75 anos de ministros de tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU) que a Dilma Rousseff não deseja que aconteça, pois vai tirar da presidenta Dilma Rousseff o direito de indicar cinco novos ministros para o Supremo Tribunal Federal (STF) até o final do seu segundo mandato. Até 2018, cinco ministros terão completado 70 anos.
     O que a presidenta quer é evitar a saída de dinheiro com a aposentadoria compulsória aos 75 anos, ao contrário, quer a todo custo angariar mais dinheiro para cobrir os déficits para o superávit primário. O ministério da Educação já disse que não tem mais dinheiro para financiar o FIES, cortou o orçamento da educação, atrasou os recursos do PRONATEC, não quer dar aumento aos professores e por aí vai evitando os gastos e metendo a mão boba no bolso do povo.
        

Ernani Serra
Pensamento: Pois é dando que se recebe.

São Francisco de Assis

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